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8 idiomas que quem fala português consegue aprender mais rápido

Se você fala português saiba que poderá aprender alguns idiomas com muito mais facilidade que falantes de outras línguas

Você sabia que quem fala português consegue aprender alguns idiomas mais rapidamente e com mais facilidade? Pois é, talvez você nunca tenha imaginado isso, porém, como a língua portuguesa tem sua origem latina, isso significa que uma série de idiomas se tornam mais acessíveis para nós.

O mais legal de saber isso é que os idiomas não são tão óbvios assim, ou seja, dentre essas línguas das quais podemos aprender com mais facilidade, existem aquelas que você desacredita em um primeiro momento, isso devido à distância que percebemos ao ouvir alguns destes idiomas pela primeira vez.

Se você quer aprender um novo idioma e não sabe qual, identificar aqueles que temos mais facilidade para aprender pode ser o primeiro passo rumo a fluência de uma língua estrangeira. Enfim, vamos deixar de perder tempo e vamos conferir quais são os idiomas que quem fala português tem mais facilidade de aprender!

1. Italiano

O italiano ocupa o primeiro lugar por uma razão simples: além das semelhanças gramaticais e vocabulares com o português, que o espanhol também compartilha, sua fonética é mais intuitiva para nós. Um falante nativo de português, em especial com sotaque paulistano, enfrentará mínimas dificuldades ao reproduzir os sons do italiano, que são quase idênticos aos do português. Isso o torna um dos idiomas mais simples para brasileiros aprenderem.

A principal distinção está no som do “ch” que, em português, equivale ao som do “x”, enquanto em italiano, pronuncia-se como “qu”.

Com esse conhecimento, você pode começar a ler em italiano com confiança de ser compreendido por nativos, entendendo aproximadamente 40% do conteúdo desde o início. Aprofundar-se por meio de um curso específico pode enriquecer sua pronúncia e compreensão.

A maior diferença entre o italiano e o português reside no uso de verbos auxiliares para expressar ações passadas e na concordância de gênero em certos tempos verbais, com o verbo concordando com o gênero do falante.

2. Inglês

Contrariando expectativas, o inglês se revela uma língua acessível para quem fala português. Nossa língua possui uma ampla variedade de fonemas, o que facilita a aquisição de sons desafiadores do inglês.

Os fonemas mais complexos para nós seriam o “r” de “street” e “room” e o “th” de “this” e “thanks”, embora a maioria dos sons sejam reconhecíveis aos falantes do português.

Além disso, a influência do latim no inglês nos auxilia na compreensão vocabular. Palavras como “article”, “aspect” e “company”, todas de origem latina, são facilmente identificáveis, evidenciando a acessibilidade do inglês para nós.

3. Holandês

Apesar de uma primeira impressão desafiadora, devido a peculiaridades fonéticas como os “j” diante de consoantes e ditongos incomuns, o holandês se revela mais amigável uma vez que sua fonética é dominada.

Este idioma guarda influências do francês e do espanhol, embora sua base seja mais próxima do alemão e das línguas escandinavas. A Holanda esteve sob domínio espanhol entre 1556 e 1648, período que integrou palavras espanholas ao holandês. A proximidade com França e Bélgica também enriqueceu seu vocabulário com termos similares aos do português, fazendo do holandês, dentre as línguas germânicas, a que mais se beneficia das influências latinas.

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4. Espanhol

O espanhol é incrivelmente acessível para falantes de português devido às suas semelhanças gramaticais, lexicais e fonéticas. Ambas as línguas compartilham uma origem românica comum, o que resulta em um vasto vocabulário similar. A pronúncia do espanhol é relativamente direta para falantes de português, com algumas exceções, como a distinção entre os sons de “b” e “v” e o uso do som “ñ” (ene tilde), que não existe como tal em português.

O desafio mais significativo talvez seja evitar os “falsos amigos”, palavras que soam ou se escrevem de maneira semelhante nas duas línguas mas têm significados diferentes. No entanto, a proximidade das estruturas gramaticais e a mutualidade do vocabulário facilitam o aprendizado.

5. Francês

O francês, embora apresente desafios particulares em termos de pronúncia e ortografia, tem muitos laços com o português por sua base românica. Palavras de origem latina facilitam o reconhecimento vocabular. Os desafios incluem a nasalização de vogais e o uso de consoantes não pronunciadas no final das palavras.

No entanto, a similaridade na construção de frases e o uso de tempos verbais, especialmente os tempos compostos, criam pontos de familiaridade que os falantes de português podem explorar. A concordância de gênero e número entre substantivos, adjetivos e artigos também é um conceito compartilhado que facilita o aprendizado.

6. Catalão

O catalão, embora menos conhecido, oferece uma facilidade de aprendizado para falantes de português por estar intimamente ligado às línguas românicas. Sua gramática, vocabulário e pronúncia têm muitos elementos em comum com o português.

Assim como o espanhol e o italiano, o catalão utiliza conjugações verbais similares e tem um vocabulário repleto de cognatos. Os desafios podem vir da sua própria identidade linguística distinta, que incorpora elementos únicos em sua fonética e vocabulário, mas a base românica fornece um terreno comum sólido para aprendizado.

7. Galego

O galego é talvez o idioma mais próximo do português, tanto que muitos linguistas consideram-nos dialetos da mesma língua no passado. Essa proximidade é evidente na quase total intercompreensão: a gramática, o vocabulário e a pronúncia são extremamente similares.

O galego e o português partilham uma história comum até a Idade Média, o que explica essa proximidade. Para um falante de português, aprender galego pode se assemelhar mais a adquirir um sotaque regional ou vocabulário específico do que a aprender uma língua estrangeira.

8. Romeno

O romeno, apesar de ser uma língua românica, pode inicialmente parecer distante do português devido às influências eslavas e a outras características únicas. No entanto, a estrutura gramatical e uma grande parte do vocabulário compartilham a mesma origem latina das outras línguas românicas.

Os desafios incluem algumas características fonéticas únicas, como sons de vogais e consoantes que não existem em português, e a presença de casos gramaticais que influenciam a forma das palavras de acordo com sua função na frase. Apesar dessas diferenças, a base comum facilita o entendimento e a aprendizagem para falantes de português.

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