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As 8 leis mais estranhas que já existiram no Brasil

Enquanto a legislação busca regular a convivência em sociedade, por vezes, algumas leis surgem com peculiaridades que desafiam a lógica e nos fazem questionar como foram concebidas. O Brasil, palco de uma rica diversidade cultural, não está imune a essas idiossincrasias legais.

Vamos embarcar em uma jornada através do tempo e descobrir oito leis super estranhas que, em algum momento, foram parte do intricado arcabouço jurídico brasileiro. Prepare-se para se surpreender, e, quem sabe, refletir sobre a complexa legislação do nosso país.

1. Comer melancia

Em 1984, em Rio Claro, São Paulo, surgiu uma proibição inusitada: comer melancia. A suspeita era de que a fruta pudesse transmitir doenças como tifo e febre amarela, levando a uma interdição temporária.

2. Ter formigueiros na residência

Em 1965, Rio Claro novamente se destaca com uma lei curiosa: a proibição de ter formigueiros em casa. Descumprir a norma resultava em multa, equivalente a 2,5% do salário mínimo da época.

3. Colocar nomes de pessoas em animais de estimação

No Rio Grande do Sul, o deputado Pastor Reinaldo propôs, em 2004, um projeto de lei que proibia dar nomes de pessoas a animais de estimação. O motivo? Evitar constrangimentos para aqueles que compartilhassem nomes com bichinhos.

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4. Fazer hipnose

Em 1961, o presidente Jânio Quadros assinou o decreto nº 51.009, proibindo a prática de hipnose em todo o Brasil. Uma medida peculiar que, com o tempo, se tornou uma curiosidade no arcabouço legal.

5. Proibição da venda de métodos contraceptivos

Em Bocaiúva do Sul, Paraná, o prefeito Élcio Berti lançou o decreto 82/97 em 1997, proibindo a venda de camisinhas e anticoncepcionais. A justificativa, um baixo índice de natalidade, levou a lei a durar apenas 24 horas.

6. Cometer desvios da norma culta da língua portuguesa

Em Pouso Alegre, Minas Gerais, a lei 3.306/97, criada pelo prefeito Jair Siqueira, proibia erros ortográficos na publicidade. Multas eram aplicadas para quem não corrigisse desvios gramaticais após notificação da prefeitura.

7. Criação de um “Discoporto”

Em Barra do Garças, Mato Grosso, o prefeito Wilmar Peres de Farias sancionou, em 1995, a lei 1.840/95, reservando uma área para a criação de um “discoporto”. Destinado a pousos de OVNIs e discos voadores, o projeto, embora ousado, nunca se concretizou.

8. Usar minissaia

Em Aparecida, interior de São Paulo, o prefeito José Luiz Rodrigues, em 2007, tentou proibir o uso de minissaias. Contudo, a medida não foi bem recebida, resultando em um aumento do uso dessa peça de roupa pelas mulheres.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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