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8 maiores descobertas científicas já feitas por brasileiros

Diversas descobertas científicas extremamente importantes para a humanidade, tiveram dedo de muitos brasileiros de mentes brilhantes

O Brasil é um país que contribuiu e contribuí de diversas maneiras para a ciência mundial. Diferente do que muitas pessoas acreditam, o Brasil é sim um país com mentes e cientistas brilhantes, que ao longo dos tempos fizeram descobertas incríveis para a humanidade.

Apesar de pouco conhecidos, tais pesquisadores foram fundamentais para mudar a maneira como vivemos nos dias de hoje. Um fato interessante é que, parte das grandes descobertas científicas do Brasil aconteceram ainda na primeira metade do século XX.

Tais descobertas foram tão importantes que influenciaram na formação de cientistas, assim como na fundação de diversas instituições da área, como a Academia Brasileira de Ciências, a Universidade de São Paulo e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

A verdade é que a ciência vinha evoluindo fortemente no nosso país na primeira metade do século XX, mas acabou sendo prejudicada, principalmente com a produção de novos conhecimentos e estudos devido à ditadura militar, o que barrou o progresso da ciência naquele período.

Mas, sem querer abordar questões políticas das quais nosso país viveu, e para relembrar grandes mentes brasileiras fundamentais para a ciência, vamos te contar 8 maiores descobertas científicas já feitas por brasileiros.

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1. Especificidade do soro antiofídico – por Vital Brazil

Vital Brazil – Foto: Acervo Casa de Vital Brazil

Em 1894 o francês Albert Calmmett criou o soro antiofídico para tratar de picadas de cobras, contudo, havia um grande problema em sua criação, isso porque acreditavam que o soro atuava de forma universal a partir do veneno de uma única espécie de cobra, a naja.

Contudo, Vital Brazil foi o responsável por provar que para cada tipo de veneno de cobra, deveria haver uma forma diferente de se tratar. Para comprovar isso, Vital produziu antídotos distintos para a mordida de jararaca e cascavel, além disso, ele também criou o soro polivalente, que possuí eficácia para um grupo de espécies de cobras, não somente para uma.

2. Processo Urca – por Mário Schenberg

Mário Schenberg – Foto: Wikipédia

O processo Urca foi proposto pela primeira vez pelo astrofísico brasileiro Mário Schenberg e pelo astrofísico norte-americano George Gamow. Esse processo descreve uma sequência de reações de emissão e absorção de neutrinos dentro das estrelas, que tem um papel muito importante para o resfriamento de núcleos estelares, especialmente as de alta densidade.

O nome “Urca” é uma referência ao extinto cassino da Urca no Rio de Janeiro, onde Schenberg dizia que “a energia das supernovas desaparece tão rapidamente quanto o dinheiro dos apostados aqui presentes”.

3. Descoberta da Doença de chagas – por Carlos Chagas

Carlos Chagas – Foto: Wikipédia

Antes da descoberta da doença de chegas por Carlos Chagas, nunca antes na história de toda medicina, o ciclo completa de uma doença havia sido identificado. Chagas foi o primeiro a conseguir esse feito. Chagas traçou o caminho do vetor, o agente causador, o reservatório doméstico e as características e complicações de meios de combate.

4. Confirmação da partícula méson pi – por César Lattes

César Lattes – Foto: Unicamp

A partícula méson pi, foi teoricamente descoberta pelo físico japonês Hideki Yukawa em 1935. Yukawa propôs a existência dessa partícula como uma explicação para as forças nucleares que atuam entre núcleos atômicos.

Contudo, a existência dos píons, só foi experimentalmente confirmada em 1945 pelo brasileiro César Lattes e britânico Cecil Powell, através de experimentos com raios cósmicos. A verdade é que a confirmação dessa descoberta foi extremamente importante para o desenvolvimento da física de partículas.

5. Bactérias fixadores de nitrogênio – por Johanna Döbereiner

Johanna Döbereiner – Foto: Embrapa

Johanna Döbereiner em 1950, foi a mulher responsável por identificar tipos específicos de bactérias que ajudam na nutrição das plantas através da fixação de nitrogênio em suas raízes. Isso ajudou e muito a diminuir o impacto ambiental e baratear a produção nacional de soja, grão esse do qual o Brasil é um dos maiores exportadores do mundo.

Apesar de pouquíssimo conhecida no Brasil, a verdade é que Johanna Döbereiner é extremamente citada e reconhecida em outros países, o que nos mostra como faltam incentivos para a educação e a ciência no nosso país.

6. Bradicinina – por Maurício Rocha e Silva

Maurício Rocha e Silva – Foto: Pesquisa FAPESP

A bradicinina se trata de um peptídio descoberto pelo cientista brasileiro Maurício Rocha e Silva no ano de 1949. Rocha e Silva trabalhava com colegas quando descobriu a bradicinina enquanto estudava os mecanismos do veneno da cobra jararaca.

A bradicinina é um vasodilatador presente no sangue e extremamente importante no controle da hipertensão. Graças a descoberta de Rocha e Silva, desde os anos 70, boa parte dos remédios para hipertensão têm a bradicinina na usa fórmula.

7. Amplificação gênica – por Crodowaldo Pavan

Crodowaldo Pavan – Foto: Unicamp

A descoberta de Crodowaldo Pavan derrubou o conceito de que as células possuem a mesma quantidade de material genético. O feito de Pavan aconteceu quando o geneticista encontrou a mosca Rhynchosciara angelae no litoral paulista, onde foi possível identificar a duplicação de genes presentes nos cromossomos sem que houvesse divisão celular. Esse é um dos grandes avanços quando falamos de DNA no mundo todo.

8. Insulina humana recombinante – por Marcos dos Mares Guia

Marcos dos Mares Guia – Foto: Walfrido Mares Guia

A insulina destinada a diabéticos era inicialmente extraída do pâncreas de porcos e bois, contudo, essa extração podia causar reações alérgicas. Diante desse problema, foi o brasileiros Marcos dos Mares Guia em 1990, que descobriu um método onde a bactéria E. coli, presente no nosso corpo, recebe o gene da produção de insulina humana e passa a fabricá-la naturalmente, resolvendo assim o problema de alergia e barateando sua produção.

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