8 músicas dos Beatles que a própria banda detestava tocar
A trajetória musical dos Beatles foi marcada por glória, sucesso e uma produção musical inigualável. Ao longo de sua breve, mas intensa, carreira, o quarteto de Liverpool presenteou o mundo com 213 faixas em apenas 8 anos, conquistando o status de lendas da música.
No entanto, nem tudo foram flores: até mesmo os Beatles enfrentaram críticas e desaprovação, inclusive de seus próprios membros.
A pressão para cumprir prazos, a busca incessante pela perfeição e as diferenças criativas entre os integrantes ocasionaram alguns desentendimentos e até mesmo aversão por algumas músicas. John Lennon, em particular, era conhecido por sua franqueza e expressava abertamente sua aversão por algumas composições.
Mas outros membros da banda também revelaram certa insatisfação com determinadas faixas ao longo dos anos.
As músicas dos Beatles que a própria banda não gostava
- Maxwell’s Silver Hammer: A busca por perfeição de Paul McCartney nos últimos anos da banda se traduziu em “Maxwell’s Silver Hammer”, do álbum “Abbey Road”. A música, considerada tediosa por Lennon e alvo de críticas por Ringo Starr, que a classificou como a pior sessão de gravação de todos os tempos, dividiu os Beatles.
- Little Child: Composta para Ringo Starr, cujo alcance vocal limitava as opções musicais, “Little Child” não despertou grandes paixões entre os integrantes. McCartney admitiu que a música era mais uma obrigação profissional que uma inspiração artística.
- Hold Me Tight: “Hold Me Tight”, do álbum “With The Beatles”, também não recebeu elogios unânimes. McCartney e Lennon concordaram que era uma música “de trabalho”, sem grande significado ou lembranças marcantes.
- It’s Only Love: Uma rara discordância entre McCartney e Lennon ocorreu com “It’s Only Love”, do álbum “Help!”. Lennon criticou duramente a letra da música, enquanto McCartney admitiu que a canção não era uma de suas favoritas.
- Good Morning Good Morning: “Good Morning Good Morning”, do álbum “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, não agradou Lennon, que a descreveu como descartável e inspirada em um comercial de cereal matinal.
- Birthday: Apesar do carinho especial de McCartney por “Birthday”, Lennon não compartilhava do mesmo sentimento. Ele a considerou uma música inventada no estúdio e sem valor.
- Mean Mr. Mustard: “Mean Mr. Mustard” foi outra música que Lennon escreveu, mas que ele mesmo classificou como um “pedaço de lixo”. Curiosamente, a faixa só foi incluída no álbum “Abbey Road” após ser resgatada da época em que os Beatles estudavam meditação na Índia.
- Dig a Pony: O período difícil que Lennon enfrentava durante a gravação do álbum “Let It Be” se refletiu em “Dig a Pony”. Ele descreveu a letra como sem sentido, uma simples junção de palavras.
Uma jornada eterna pela perfeição
As desavenças dos Beatles com algumas músicas demonstram que a perfeição musical é uma busca constante e árdua, mesmo para os maiores gênios da música.
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A história da banda nos ensina que nem tudo são flores, e que até mesmo os maiores artistas enfrentam desafios, críticas e momentos de desconfiança. Mas, no final, o legado dos Beatles permanece inabalável, provando que a busca pela perfeição, mesmo que árdua e nem sempre alcançada, é um dos ingredientes essenciais para a criação de obras-primas atemporais.
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