O que o futuro nos reserva? Será que até 2030 poderemos ter acesso a novas tecnologias que, até então, são apenas especulação para nós? Segundo um relatório sobre o Futuro dos Empregos, do Fórum Econômico Mundial, a adição de novas tecnologias será o principal motor de transformação no trabalho para os próximos cinco anos.
Se a tecnologia mudará o mercado de trabalho, ela também estará presente em outros aspectos de nossa vida. Para muitos especialistas, estamos vivendo em uma era na qual testemunharemos inúmeras mudanças significativas para a humanidade.
A título de exemplo, temos a Inteligência Artificial (IA), tão comentada, e que, de agora em diante, será uma das tecnologias mais utilizadas e difundidas ao redor do mundo. Como muitos dizem, a IA é um caminho sem volta para a humanidade.
Mas o que, mais precisamente, poderemos esperar de novas tecnologias até a próxima década? A partir de uma profunda pesquisa, identificamos algumas das tecnologias que estão mais cotadas para serem lançadas e difundidas até 2030.
Até 2030, a Internet das Coisas (IoT) deve tornar-se ainda mais integrada ao nosso cotidiano, com um número crescente de dispositivos conectados entre si e à internet, desde eletrodomésticos e wearables até sistemas inteiros de gestão urbana. Isso poderá levar a uma automação residencial e urbana muito mais avançada, melhorando a eficiência energética, a segurança e o conforto. Espera-se também que a IoT facilite novos modelos de negócios e serviços, como cidades inteligentes, agricultura de precisão, e saúde conectada.
A IoT funcionará através de sensores e dispositivos inteligentes que coletam e transmitem dados através da internet, permitindo que estes sejam monitorados e gerenciados remotamente. Isso envolverá uma vasta rede de dispositivos interconectados que comunicam entre si e com plataformas centralizadas de análise de dados, utilizando tecnologias como 5G para transmissão rápida e eficiente. Com algoritmos de inteligência artificial, os dados coletados poderão ser usados para otimizar processos, prever manutenções e personalizar experiências.
A Realidade Virtual (VR) e a Realidade Aumentada (AR) devem se tornar tecnologias mais acessíveis e imersivas até 2030, proporcionando experiências cada vez mais ricas e interativas em diversos campos como educação, entretenimento, medicina, e treinamento profissional. A educação poderá se beneficiar com ambientes de aprendizagem imersivos e interativos, enquanto o setor de saúde pode utilizar a VR e AR para procedimentos cirúrgicos simulados e terapias. No entretenimento, esperam-se avanços significativos em jogos e experiências imersivas.
A VR e a AR funcionarão através de dispositivos como óculos e headsets especializados, que oferecem experiências visuais e auditivas imersivas, além de luvas e roupas com feedback tátil para uma sensação de toque. A AR integra elementos virtuais ao mundo real através de smartphones ou óculos especiais, enriquecendo a realidade sem isolar o usuário. Avanços em processamento gráfico, sensores e rastreamento de movimento permitirão experiências cada vez mais realistas e interativas.
Os avanços em inteligência artificial impulsionarão inovações em biotecnologia, beneficiando setores como saúde, alimentação, agricultura, sustentabilidade e produção energética. A biologia molecular e a terapia genética se destacarão como campos em rápida evolução, abrindo novas possibilidades de tratamento e melhoramento da qualidade de vida.
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A transformação no transporte é iminente com a adoção generalizada de veículos autônomos, conectados, elétricos e compartilhados (ACEC), apoiada por avanços em IA, internet de alta velocidade, sensores avançados, investimentos em tecnologia limpa e regulamentações sólidas. Este movimento promete revolucionar a mobilidade urbana, tornando-a mais sustentável e eficiente nos próximos anos.
A chegada da computação quântica representa um marco tecnológico, prometendo superar os computadores clássicos em eficiência e capacidade de processamento. Esse avanço terá impactos significativos em diversos setores, como aeroespacial, automobilístico, químico, financeiro e farmacêutico, abrindo caminho para soluções inovadoras e resolução de problemas complexos.
Até 2030, as plataformas de desenvolvimento de software com baixo código e sem código prometem revolucionar a criação de aplicativos e soluções digitais, democratizando o desenvolvimento de software. Isso significa que profissionais sem conhecimento profundo em programação poderão construir soluções personalizadas para negócios, educação ou uso pessoal, agilizando a inovação e permitindo que mais organizações e indivíduos participem ativamente na transformação digital.
Essas plataformas funcionam fornecendo uma interface gráfica intuitiva onde os usuários podem arrastar e soltar elementos para criar aplicativos. Isso abstrai a complexidade do código, permitindo que os usuários se concentrem na lógica e no design da aplicação. O desenvolvimento com baixo e sem código também inclui modelos pré-construídos e integrações com serviços de terceiros, facilitando a implementação de funcionalidades complexas sem a necessidade de escrever código do zero.
A nuvem e a computação de ponta devem se tornar ainda mais fundamentais na estrutura da TI, com a computação de ponta complementando a nuvem ao processar dados mais perto de onde são gerados. Isso é crucial para aplicações que requerem resposta em tempo real, como veículos autônomos, dispositivos IoT e aplicações de realidade aumentada. A combinação dessas tecnologias permitirá novos níveis de eficiência e inovação em praticamente todos os setores.
Enquanto a computação em nuvem centraliza o processamento de dados em servidores remotos, a computação de ponta distribui o processamento de dados para dispositivos mais próximos à fonte dos dados. Isso reduz a latência, economiza largura de banda e melhora a privacidade e segurança dos dados. A integração entre nuvem e ponta oferecerá uma infraestrutura mais resiliente e escalável, capaz de suportar o crescente volume e variedade de dados gerados.
A busca por baterias com maior capacidade de armazenamento, vida útil mais longa e tempos de recarga mais curtos é essencial para o futuro da energia renovável, mobilidade elétrica e eletrônicos de consumo. Até 2030, espera-se que avanços significativos nas tecnologias de baterias permitam o uso mais amplo de veículos elétricos e o armazenamento eficaz de energia renovável.
Novas químicas de baterias, como íon de lítio-silício, células de estado sólido e tecnologias além do lítio, prometem aumentar significativamente a densidade energética, reduzindo o peso e o custo das baterias. Esses avanços também visam reduzir os tempos de recarga e melhorar a segurança das baterias. O desenvolvimento contínuo nessas áreas será crucial para superar os atuais desafios de armazenamento e distribuição de energia.
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