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8 tecnologias que saíram do Black Mirror para a realidade

A série Black Mirror é conhecida por trazer reflexões sobre o impacto da tecnologia na sociedade. Mas, enquanto muitas ideias mostradas ali ainda parecem futuristas, algumas já estão presentes no mundo real. A produção britânica, que estreou em 2011, criou um marco na ficção científica, mas também inspira debates sobre como a tecnologia molda nossas vidas.

Alguns conceitos mostrados nos episódios já deixaram o campo da ficção e passaram a fazer parte do dia a dia. Abaixo, confira oito tecnologias que saíram da série para se tornarem realidade.

1. Avatares na política estavam em Black Mirror

No episódio “Momento de Waldo” (temporada 2, episódio 3), um personagem fictício ganha popularidade política por meio de manipulações digitais. A realidade não está tão distante disso. O uso de deepfakes e fake news em campanhas políticas já é uma preocupação global. Mas não é só isso: esses recursos vêm sendo usados para distorcer fatos e influenciar eleitores, trazendo consequências preocupantes.

2. Vida baseada em pontuação

Em “Queda Livre” (temporada 3, episódio 1), as pessoas têm suas vidas controladas por pontuações sociais. No mundo real, redes sociais exercem um papel semelhante. Likes, comentários e avaliações moldam comportamentos e reputações, mas também geram problemas como cancelamentos e exclusões sociais.

3. Microdrones além de Black Mirror

No episódio “Ódio na Nação” (temporada 3, episódio 6), pequenos drones realizam tarefas específicas. Essa tecnologia já existe, mas com foco em áreas como monitoramento de risco e vigilância. Microdrones são usados para inspecionar zonas de desastre, mas também levantam questões sobre privacidade e segurança.

4. Robôs para cenários perigosos

“Metalhead” (temporada 4, episódio 5) apresenta robôs projetados para ambientes hostis. Na realidade, tecnologias semelhantes estão sendo usadas em operações de busca e resgate. Esses dispositivos ajudam a localizar desaparecidos em terrenos desafiadores, mas ainda são restritos a contextos específicos devido a custos elevados.

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5. Pessoas como baterias vivas em Black Mirror

No episódio “15 Milhões de Méritos” (temporada 1, episódio 2), indivíduos pedalam bicicletas para gerar energia e obter moedas virtuais. Embora não tenhamos algo idêntico no mundo real, o conceito de “ser o produto” já é familiar. Plataformas digitais transformam a atenção humana em lucro, mas isso traz debates sobre exploração e limites éticos.

6. Lentes de contato inteligentes

Em “Toda a Sua História” (temporada 1, episódio 3), lentes de contato gravam e reproduzem memórias. Dispositivos semelhantes já estão em desenvolvimento. Lentes com realidade aumentada começam a ser testadas, mas ainda não possuem todas as funções vistas na série. Mesmo assim, abrem caminho para uma nova forma de interagir com o mundo.

7. Implantes neurais

“Arkangel” (temporada 4, episódio 2) explora a ideia de monitorar o cérebro humano com implantes. Hoje, tecnologias como o Neuralink, de Elon Musk, estão tornando isso realidade. Implantes neurais já são testados para ajudar pessoas com deficiências, mas também geram discussões sobre privacidade e controle.

8. Entregas por veículos autônomos já estavam em Black Mirror

No episódio “Crocodilo” (temporada 4, episódio 3), veículos autônomos são uma ferramenta comum. Hoje, empresas como Amazon e startups chinesas já utilizam veículos autônomos para entregas. Mas esses avanços ainda estão em fases de teste e enfrentam desafios como regulamentações e infraestrutura.

O que Black Mirror nos ensina?

A série reflete sobre o impacto da tecnologia na vida humana, mas muitas vezes exagera para provocar discussão. No entanto, a realidade mostra que essas tecnologias não estão tão distantes.

Muitas delas trazem benefícios claros, mas também levantam questões éticas e sociais. O futuro parece promissor, mas exige cuidado. Afinal, o que Black Mirror alerta é que a tecnologia deve ser usada para melhorar a vida, mas nunca para controlar ou desumanizar.

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