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9 alimentos que vamos começar a comer no futuro

Talvez você não saiba, mas nossa dieta futura estará repleta de outros alimentos que nem imaginamos hoje em dia

À medida que enfrentamos desafios de superpopulação e escassez de recursos, a ciência e os futurólogos têm nos instigado a repensar nossos hábitos alimentares. Graças aos avanços na indústria alimentícia e ao progresso tecnológico, vislumbramos um horizonte repleto de possibilidades intrigantes para o que estará em nosso prato nos anos por vir.

Neste contexto, hoje nós decidimos explorar algumas ideias sobre os alimentos que muito provavelmente comporão nossas dietas em um futuro não tão distante. Prepare-se para ficar surpreso com o que está por vir!

1. Carne produzida em laboratório

A produção de carne em laboratório emerge como uma estratégia para enfrentar os desafios ambientais que nos cercam, incluindo as emissões de gases de efeito estufa, a exploração excessiva dos recursos marinhos e as crescentes preocupações com o bem-estar animal.

Uma empresa conhecida como Memphis Meats já está na vanguarda desse movimento, cultivando almôndegas em laboratório a partir de células-tronco de animais, obtidas de maneira não invasiva. No entanto, vale ressaltar que o custo atual para produzir 450 gramas de carne dessa forma chega a surpreendentes 2.400 dólares.

2. Comida de impressora 3D

As impressoras tridimensionais, conhecidas por sua capacidade de criar objetos a partir de plástico e metal, também estão expandindo suas habilidades para o domínio da culinária. A designer holandesa Chloe Rutzerfeld está na vanguarda dessa tendência, que une alimentos, jardinagem e tecnologia de impressão 3D.

A ideia central é imprimir uma estrutura externa a partir de uma massa que contém terra comestível e diversas sementes. Conforme os dias passam, as sementes germinam e brotam dos pequenos orifícios da carcaça. Vale notar que, por enquanto, esse projeto permanece em estágio conceitual e experimental.

3. Embalagem de água comestível

Uma inovadora empresa de tecnologia, localizada em Londres, está planejando revolucionar a indústria das embalagens, propondo a substituição das tradicionais garrafas de plástico por recipientes de água comestíveis feitos a partir de algas.

Essa proposta não se limita apenas à água, pois a tecnologia poderá ser aplicada a outros líquidos, como bebidas alcoólicas e produtos cosméticos. Surpreendentemente, o uso de algas marinhas como material de embalagem demonstra ser uma alternativa mais econômica em comparação ao plástico convencional.

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4. Frutos do mar falsos

A produção em laboratório não se limita apenas à carne, pois também abrange a criação de peixes. Em 2002, um conjunto de cientistas alcançou um marco ao desenvolver pequenos filés de peixe, utilizando o músculo de um peixinho dourado e um soro bovino.

Atualmente, a New Wave Foods está na vanguarda dessa inovação, criando um camarão sintético à base de um substituto de algas e, adicionalmente, está empenhada na produção de versões simuladas de lagosta e caranguejo.

5. Alimentação com música

É amplamente conhecida a influência que a aparência e o aroma exercem sobre o nosso paladar. No entanto, uma área em crescimento, que promete revelar descobertas intrigantes, é a pesquisa sobre como o som afeta a nossa percepção gustativa.

Um estudo realizado pela Universidade de Oxford revelou que é possível alterar o sabor de certos alimentos por meio da música que acompanha a experiência gastronômica.

Por exemplo, a música pode fazer com que uma refeição pareça mais doce do que realmente é, oferecendo a possibilidade de reduzir o consumo de açúcar.

Outro exemplo interessante é que tons graves de instrumentos de sopro, como saxofones ou tubas, podem realçar o sabor amargo de certos alimentos.

A perspectiva é que empresas de alimentos comecem a sugerir listas de reprodução musical para aprimorar a “experiência” de consumo de seus produtos, com base em descobertas científicas realizadas em laboratório.

6. Insetos

Conforme um minucioso relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, os insetos já são uma fonte de alimento para, pelo menos, 2 milhões de pessoas. Embora possa causar estranheza em muitos, vale destacar que esses pequenos seres possuem um alto teor de gorduras, proteínas, fibras e minerais.

Além disso, a ingestão de insetos representa uma alternativa mais sustentável em comparação ao consumo de carne, e alguns deles surpreendem pela semelhança com alimentos já conhecidos, como maçã, bacon, manteiga de amendoim ou peixe.

7. Refeições completas em comprimido

Apresentamos os nanoalimentos, refeições encapsuladas. Essa ideia é familiar no mundo da ficção científica, mas já é uma realidade. Contudo, pode ser que você ainda não se sinta à vontade para convidar os amigos para uma refeição em cápsula.

8. Leite sem vaca

Leite sempre foi associado a vacas, não é mesmo? Bem, nem sempre. Nos últimos anos, alguns produtores nos Estados Unidos têm produzido leite a partir de proteínas bovinas fermentadas, sem a necessidade de envolver vacas no processo.

Atualmente, esse líquido rico em proteínas, obtido sem qualquer contato com os animais, é adquirido por grandes fabricantes que o transformam em uma variedade de produtos, como barras de proteína, biscoitos, maionese, papinhas e muito mais.

9. Dieta com base no DNA

Se a redução de custos no sequenciamento do DNA tornar possível sua realização em casa, imaginem o cenário: um simples aplicativo poderia oferecer informações valiosas sobre quais alimentos consumir para melhorar a produtividade, qualidade do sono, bem-estar e até mesmo quais evitar a todo custo.

Dado que nossos perfis genéticos são únicos, não existe uma fórmula única de dieta para todos. Já existem empresas especializadas dedicadas à personalização de planos alimentares com base em análises genéticas.

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