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9 países mais fáceis para conseguir visto de trabalho

Aventurar-se além de nossas fronteiras em busca de oportunidades profissionais é o sonho de muitos brasileiros. No entanto, a burocracia dos processos de imigração pode intimidar até mesmo o mais corajosos. A concorrência acirrada e as políticas de imigração seletivas frequentemente erguem barreiras quase intransponíveis aos sonhos de carreira internacional.

Apesar destes desafios, existe um oásis de nações que estendem suas mãos acolhedoras a talentos estrangeiros, simplificando o intricado labirinto do visto de trabalho. Nestes lugares, o sonho de expandir horizontes profissionais em terras estrangeiras torna-se palpável, e o globo terrestre parece convidar à exploração.

Em nossa jornada textual, não só desvendaremos quais são esses 9 países hospitaleiros que facilitam a obtenção do cobiçado visto de trabalho, mas também compartilharemos estratégias valiosas que poderão ser o diferencial para que expatriados entusiastas tenham sucesso em sua empreitada para trabalhar além-fronteiras. Preparados para embarcar nesta expedição informativa?

1. Austrália

A Austrália tem sido historicamente uma terra promissora para quem busca oportunidades profissionais no exterior, e ainda mantém suas portas abertas apesar de recentes ajustes em suas políticas de imigração.

  • Visas para Jovens Profissionais Europeus: O país oferece o programa Working Holiday Maker, destinado a jovens de até 30 anos de países europeus, proporcionando a chance de trabalhar durante as férias na Austrália.
  • Visas para Profissionais Altamente Qualificados: Candidatos globais podem se qualificar para este visto se:
    • Possuírem uma proposta de emprego de uma empresa australiana;
    • Atenderem às qualificações profissionais necessárias para a vaga;
    • Demonstrarem proficiência na língua inglesa;
    • Não possuírem antecedentes criminais. Os empregadores australianos podem patrocinar trabalhadores estrangeiros por até quatro anos, com possibilidade de inclusão de familiares imediatos e liberdade para viagens de ida e volta ao país.

Os expatriados na Austrália encontram-se em campos como engenharia, saúde, hospitalidade, educação, construção, agricultura e finanças, com um salário médio anual de 31.407 euros.

2. Irlanda

A Irlanda facilita a aquisição de um visto de trabalho para cidadãos de países fora da UE, permitindo que trabalhem legalmente por um período de dois anos. O país também disponibiliza um visto para profissionais altamente qualificados, que exige o preenchimento de uma vaga na lista de ocupações aprovadas. O processo de aplicação envolve duas etapas, iniciando com uma oferta de trabalho escrita e seguindo com o pedido formal do visto.

Os expatriados na Irlanda são especialmente demandados nas áreas de programação web, enfermagem, serviços, educação e tradução, com um salário médio de 45.000 euros por ano.

3. Camboja

No Camboja, existem duas categorias de vistos de trabalho: temporário e permanente, sendo este último extremamente difícil de ser obtido. Para aplicar para um visto de trabalho, é necessário apresentar um contrato de trabalho e um documento de identificação válido. A comunidade expatriada é um recurso valioso para encontrar oportunidades de trabalho, e a taxa para o visto de trabalho é de 100 dólares.

Os trabalhos mais procurados por expatriados incluem ensino de inglês, posições em ONGs e na ONU, além de oportunidades de empreendedorismo. O salário médio anual ronda os 28.500 euros.

4. Singapura

Em Singapura, os vistos de trabalho mais comuns são o Singapore Employment Pass para profissionais qualificados e o Singapore Entrepreneur Pass para empresários, ambos permitindo trabalhar no país por 12 meses, com a possibilidade de renovação da autorização de residência por até 2 anos. O S Pass atende profissionais com qualificações intermediárias, exigindo a comprovação de habilidades profissionais e um emprego com salário mínimo de S$2.200 por mês. A relocação familiar é possível.

Os expatriados em Singapura encontram-se em setores como direito, finanças, gestão, programação, engenharia de dados, cibersegurança e medicina, com um salário médio anual de 68.625 euros.

5. Nova Zelândia

Na Nova Zelândia, aqueles que procuram trabalho em setores-chave podem se beneficiar do visto da Lista Verde. Os setores prioritários incluem saúde e serviços sociais, construção, indústria primária, ciência, engenharia, TIC, eletrônica e telecomunicações. Os requisitos para candidatos estrangeiros são:

  • Estar empregado ou ter oferta de trabalho de um empregador acreditado na Nova Zelândia;
  • Atender aos critérios da posição oferecida;
  • Possuir um contrato de trabalho de no mínimo 12 meses, com jornada de tempo integral (mínimo de 30 horas por semana).

Expatriados geralmente se ocupam em agricultura, turismo, manufatura e finanças, e a posição de instrutor de esqui ou snowboard é particularmente popular. O salário médio é de 53.937 euros ao ano.

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6. China

A demanda por docentes de inglês na China é alta, fruto da convicção generalizada entre as famílias locais de que a proficiência na língua é essencial. Esse cenário torna mais acessível a aquisição de vistos de trabalho para educadores na área. Os interessados devem possuir formação em educação, certificação TOEFL e ser aprovados em verificações de antecedentes criminais. A taxa administrativa para emissão do visto é de US$ 50.

Para adquirir o visto de trabalho tipo “Z” chinês, é necessário o apoio de um empregador local e a submissão de uma documentação específica nas representações diplomáticas chinesas. Trabalhar na China sem a devida autorização pode resultar em penalidades severas, incluindo multas, deportação e detenção.

O país também oferece o visto “R”, destinado a talentos estrangeiros como cientistas e artistas, reconhecidos por suas contribuições à cultura e desenvolvimento nacional.

Expatriados na China geralmente encontram oportunidades como professores, especialistas em TI, jornalistas, engenheiros e profissionais da hospitalidade. O salário médio anual ronda os 49.200 euros.

7. Panamá

O Panamá tornou-se um polo atrativo para corporações internacionais, refletindo na crescente demanda por trabalhadores estrangeiros.

  • Cidadãos de “Nações Amigas” têm direito a um processo de visto e permissão de trabalho facilitado.
  • Expatriados que ganham renda de fontes externas podem trabalhar sem necessidade de visto de trabalho.
  • Cidadãos italianos podem laborar no Panamá sob certas condições sem restrições.
  • Cônjuges de panamenhos têm direito automático a permissão de trabalho.
  • Profissionais altamente qualificados, com graduação, podem receber visto de trabalho, desde que forneçam comprovação educacional e documentação universitária.

O mercado de trabalho para estrangeiros abrange financeiro, construção civil, hospitalidade, setores sem fins lucrativos e ciência e tecnologia, com salários médios de 25.500 euros por ano.

8. Emirados Árabes Unidos

Os EAU destacam-se como um fulgurante hub de negócios e comércio internacional. A maioria dos estrangeiros trabalha em áreas de livre comércio, beneficiando-se de baixa tributação, o que fomenta o crescimento econômico.

O procedimento para o visto de trabalho é um dos mais ágeis globalmente, com duração média de 40 dias. Uma oferta de emprego válida leva à análise pelo Ministério do Trabalho e, uma vez aprovada, o candidato recebe um visto provisório de dois meses, permitindo-lhe iniciar suas funções.

Na sequência, são requeridos exames médicos e biométricos, além de seguro saúde obrigatório nos EAU. Finalizado o processo, o expatriado recebe um cartão de identificação dos EAU, que substitui o passaporte nas funções cotidianas.

Expatriados nos EAU encontram campos de atuação em finanças, marketing, vendas e direito, com salário médio anual de 48.760 euros.

9. México

O processo para obtenção de um visto de trabalho mexicano é bifásico: o candidato deve ser bem-sucedido em uma entrevista consular e a empresa contratante precisa fornecer uma carta de patrocínio às autoridades de imigração. Expatriados têm a opção de se instalar no México com suas famílias, beneficiando-se da colaboração estreita do país com os EUA e de sua infraestrutura de transporte conectada ao continente americano.

Os setores de atuação comum para expatriados incluem educação, finanças, saúde, telecomunicações, turismo e serviços. O salário médio anual é de aproximadamente 23.150 euros.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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