Aventurar-se além de nossas fronteiras em busca de oportunidades profissionais é o sonho de muitos brasileiros. No entanto, a burocracia dos processos de imigração pode intimidar até mesmo o mais corajosos. A concorrência acirrada e as políticas de imigração seletivas frequentemente erguem barreiras quase intransponíveis aos sonhos de carreira internacional.
Apesar destes desafios, existe um oásis de nações que estendem suas mãos acolhedoras a talentos estrangeiros, simplificando o intricado labirinto do visto de trabalho. Nestes lugares, o sonho de expandir horizontes profissionais em terras estrangeiras torna-se palpável, e o globo terrestre parece convidar à exploração.
Em nossa jornada textual, não só desvendaremos quais são esses 9 países hospitaleiros que facilitam a obtenção do cobiçado visto de trabalho, mas também compartilharemos estratégias valiosas que poderão ser o diferencial para que expatriados entusiastas tenham sucesso em sua empreitada para trabalhar além-fronteiras. Preparados para embarcar nesta expedição informativa?
A Austrália tem sido historicamente uma terra promissora para quem busca oportunidades profissionais no exterior, e ainda mantém suas portas abertas apesar de recentes ajustes em suas políticas de imigração.
Os expatriados na Austrália encontram-se em campos como engenharia, saúde, hospitalidade, educação, construção, agricultura e finanças, com um salário médio anual de 31.407 euros.
A Irlanda facilita a aquisição de um visto de trabalho para cidadãos de países fora da UE, permitindo que trabalhem legalmente por um período de dois anos. O país também disponibiliza um visto para profissionais altamente qualificados, que exige o preenchimento de uma vaga na lista de ocupações aprovadas. O processo de aplicação envolve duas etapas, iniciando com uma oferta de trabalho escrita e seguindo com o pedido formal do visto.
Os expatriados na Irlanda são especialmente demandados nas áreas de programação web, enfermagem, serviços, educação e tradução, com um salário médio de 45.000 euros por ano.
No Camboja, existem duas categorias de vistos de trabalho: temporário e permanente, sendo este último extremamente difícil de ser obtido. Para aplicar para um visto de trabalho, é necessário apresentar um contrato de trabalho e um documento de identificação válido. A comunidade expatriada é um recurso valioso para encontrar oportunidades de trabalho, e a taxa para o visto de trabalho é de 100 dólares.
Os trabalhos mais procurados por expatriados incluem ensino de inglês, posições em ONGs e na ONU, além de oportunidades de empreendedorismo. O salário médio anual ronda os 28.500 euros.
Em Singapura, os vistos de trabalho mais comuns são o Singapore Employment Pass para profissionais qualificados e o Singapore Entrepreneur Pass para empresários, ambos permitindo trabalhar no país por 12 meses, com a possibilidade de renovação da autorização de residência por até 2 anos. O S Pass atende profissionais com qualificações intermediárias, exigindo a comprovação de habilidades profissionais e um emprego com salário mínimo de S$2.200 por mês. A relocação familiar é possível.
Os expatriados em Singapura encontram-se em setores como direito, finanças, gestão, programação, engenharia de dados, cibersegurança e medicina, com um salário médio anual de 68.625 euros.
Na Nova Zelândia, aqueles que procuram trabalho em setores-chave podem se beneficiar do visto da Lista Verde. Os setores prioritários incluem saúde e serviços sociais, construção, indústria primária, ciência, engenharia, TIC, eletrônica e telecomunicações. Os requisitos para candidatos estrangeiros são:
Expatriados geralmente se ocupam em agricultura, turismo, manufatura e finanças, e a posição de instrutor de esqui ou snowboard é particularmente popular. O salário médio é de 53.937 euros ao ano.
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A demanda por docentes de inglês na China é alta, fruto da convicção generalizada entre as famílias locais de que a proficiência na língua é essencial. Esse cenário torna mais acessível a aquisição de vistos de trabalho para educadores na área. Os interessados devem possuir formação em educação, certificação TOEFL e ser aprovados em verificações de antecedentes criminais. A taxa administrativa para emissão do visto é de US$ 50.
Para adquirir o visto de trabalho tipo “Z” chinês, é necessário o apoio de um empregador local e a submissão de uma documentação específica nas representações diplomáticas chinesas. Trabalhar na China sem a devida autorização pode resultar em penalidades severas, incluindo multas, deportação e detenção.
O país também oferece o visto “R”, destinado a talentos estrangeiros como cientistas e artistas, reconhecidos por suas contribuições à cultura e desenvolvimento nacional.
Expatriados na China geralmente encontram oportunidades como professores, especialistas em TI, jornalistas, engenheiros e profissionais da hospitalidade. O salário médio anual ronda os 49.200 euros.
O Panamá tornou-se um polo atrativo para corporações internacionais, refletindo na crescente demanda por trabalhadores estrangeiros.
O mercado de trabalho para estrangeiros abrange financeiro, construção civil, hospitalidade, setores sem fins lucrativos e ciência e tecnologia, com salários médios de 25.500 euros por ano.
Os EAU destacam-se como um fulgurante hub de negócios e comércio internacional. A maioria dos estrangeiros trabalha em áreas de livre comércio, beneficiando-se de baixa tributação, o que fomenta o crescimento econômico.
O procedimento para o visto de trabalho é um dos mais ágeis globalmente, com duração média de 40 dias. Uma oferta de emprego válida leva à análise pelo Ministério do Trabalho e, uma vez aprovada, o candidato recebe um visto provisório de dois meses, permitindo-lhe iniciar suas funções.
Na sequência, são requeridos exames médicos e biométricos, além de seguro saúde obrigatório nos EAU. Finalizado o processo, o expatriado recebe um cartão de identificação dos EAU, que substitui o passaporte nas funções cotidianas.
Expatriados nos EAU encontram campos de atuação em finanças, marketing, vendas e direito, com salário médio anual de 48.760 euros.
O processo para obtenção de um visto de trabalho mexicano é bifásico: o candidato deve ser bem-sucedido em uma entrevista consular e a empresa contratante precisa fornecer uma carta de patrocínio às autoridades de imigração. Expatriados têm a opção de se instalar no México com suas famílias, beneficiando-se da colaboração estreita do país com os EUA e de sua infraestrutura de transporte conectada ao continente americano.
Os setores de atuação comum para expatriados incluem educação, finanças, saúde, telecomunicações, turismo e serviços. O salário médio anual é de aproximadamente 23.150 euros.
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