O mercado de trabalho tende a apresentar semelhanças em diversas partes do mundo. Um bom exemplo são as profissões ligadas à tecnologia, que estão em ascensão não só no Brasil, mas em praticamente todos os países do mundo. Afinal, vivemos em uma era de transformação tecnológica, o que torna esses profissionais valorizados internacionalmente.
Contudo, a valorização de certas profissões varia significativamente entre diferentes culturas e economias, muitas vezes influenciada por uma complexa teia de fatores econômicos e sociais. No Brasil, assim como em outros países, a percepção e valorização de determinadas profissões podem ser bastante distintas em comparação com o exterior.
Em tese, a demanda do mercado e economia local, o reconhecimento e investimento, a regulamentação, e a infraestrutura e recursos disponíveis podem ser características que diferenciam o mercado de trabalho em diferentes partes do mundo.
Como consequência, notamos algumas profissões que frequentemente são mais desvalorizadas no Brasil. Olhando para o exterior, percebemos uma valorização significativa de determinados profissionais. A seguir, você conhecerá 9 profissões que são desvalorizadas no Brasil e super valorizadas no exterior.
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No Brasil, a profissão docente enfrenta desafios como remuneração baixa e condições precárias de trabalho, refletindo uma falta de valorização significativa. Em contraste, em nações desenvolvidas como Luxemburgo, Alemanha e Noruega, um professor pode receber salários anuais que chegam a 79 mil euros, equivalente a cerca de R$ 34 mil mensais na cotação atual.
Enquanto no Brasil o salário médio para administradores gira em torno de R$ 3.388,68 mensais, na França, a remuneração média desta profissão pode atingir 83.439 euros anuais, ou aproximadamente R$ 36.365,49 por mês na conversão direta.
O salário médio brasileiro para contadores é de R$ 3.797,17 mensais por uma jornada de 40 horas semanais. Nos EUA, um contador gerencial pode receber cerca de 10 mil dólares mensais, enquanto na Alemanha, o salário médio mensal é de aproximadamente 5.137,75 euros, o que seria em torno de R$ 26 mil após conversão.
No Brasil, a remuneração média de um arquiteto é de R$ 2.994,93, valor considerado baixo pela maioria dos profissionais da área. Internacionalmente, porém, a profissão é altamente valorizada, com salários que podem chegar a 9 mil euros na Alemanha, 6,5 mil euros na Suíça e 6,6 mil dólares na Austrália mensalmente.
Embora seja uma carreira de grande importância, os psicólogos no Brasil têm uma média salarial de R$ 2.736,39. Enquanto em Portugal essa profissão também enfrenta baixa valorização, nos Estados Unidos, psicólogos podem alcançar remunerações mensais de cerca de 6.333 dólares, evidenciando uma grande discrepância na valorização profissional entre diferentes países.
No Brasil, biólogos enfrentam um mercado de trabalho desafiador, com oportunidades limitadas e salários que frequentemente não refletem a extensa formação requerida, muitas vezes não ultrapassando R$ 3.000 mensais para profissionais em início de carreira. Em países como Canadá e Alemanha, no entanto, a biologia é uma área com amplo reconhecimento, especialmente em campos como biotecnologia e conservação ambiental, com salários que podem superar os 5.000 dólares ou euros mensais.
No Brasil, assistentes sociais desempenham um papel muito importante no apoio a comunidades e indivíduos em vulnerabilidade, mas a valorização da profissão e a remuneração são muitas vezes insatisfatórias, com médias salariais de R$ 2800. Em países como Canadá e Suécia, a carreira de assistente social é altamente valorizada, com melhores salários e condições de trabalho, refletindo o reconhecimento da importância social do trabalho realizado.
No Brasil, um fisioterapeuta pode esperar ganhar em média R$ 3.000 por mês. Contudo, em países como a Austrália, fisioterapeutas podem receber um salário médio mensal que supera os AU$ 7.000 (aproximadamente R$ 22.000), refletindo a alta demanda e o reconhecimento da profissão naquele país.
A média salarial de um farmacêutico no Brasil gira em torno de R$ 3.500 mensais. Nos Estados Unidos, um farmacêutico pode ter uma remuneração média anual de cerca de US$ 128.000, o que representa aproximadamente US$ 10.666 por mês (cerca de R$ 54.000, considerando a cotação atual).
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