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Saque-aniversário do FGTS está com os dias contados

Mesmo com a demora em conseguir avançar a proposta de colocar um fim ao saque-aniversário, ministro espera avançar neste segundo semestre

Desde o início do ano estamos lidando com informações quanto a um possível fim do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Em momentos o ministro do trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ameaça acabar com a modalidade, em seguida ele volta atrás.

Da mesma maneira, ao longo dos meses recebemos uma enxurrada de informação de que o saque-aniversário do FGTS vai acabar, em seguida nada muda e ninguém entende de fato o que pode acontecer com a modalidade.

O fato é que o saque-aniversário está com os dias contados. Ao menos, da maneira como nós conhecemos. Afinal, o que se projeta para a modalidade é uma reforma nas suas regras que podem tornar o benefício não tão vantajoso como é hoje em dia.

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Saque-aniversário do FGTS vai mudar

Acabar com o saque-aniversário não parece ser uma alternativa possível, afinal, o ministro do Trabalho não tem conseguido apoiadores para a modalidade, principalmente, tendo em vista a grande popularidade que o saque possuí.

Logo, a ideia do ministro para conseguir reverter essa situação é trabalhar com uma proposta de revisão do saque-aniversário, ou seja, não mais acabar com a modalidade de saque como conhecemos, mas sim mudar suas regras e condições, onde a modalidade poderá não mais valer tanto a pena.

Ainda não sabemos, e o ministro ainda não informou o que a sua proposta de revisão deve sugerir, contudo, como para que Luiz Marinho “salve” o Fundo de Garantia da modalidade, essa sugestão deve descaracterizar o benefício perdendo as suas reais funções.

“Para salvar o fundo, precisamos rever o que foi feito no governo anterior. Espero mudar este ano, e tem o segundo semestre todinho”, disse o ministro a jornalistas, após evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Logo, mesmo que até o momento o Marinho não tenha conseguido avançar sua ideia, o objetivo em tese é que ele possa utilizar esse segundo semestre para apresentar sua proposta e articular para sua aprovação junto ao Congresso Nacional.

“Temos várias demandas para o parlamento e não podemos entulhar um monte de proposta e o parlamento ter dificuldade de avaliar”, disse. “Estamos ali num jogo cadenciado para poder sensibilizar e fazer essa transformação”, completou o ministro.

Sendo assim, mesmo que nada tenha mudado até aqui, não quer dizer que o saque-aniversário não deva sofrer com uma mudança impactante até o final do ano. O que poderá então descaracterizar a modalidade de saque, tornando o mesmo não tão interessante quanto é hoje.

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