10 sinais de câncer que são frequentemente ignorados
Existem alguns sinais do câncer que costumam ser muito ignorados, e as pessoas precisam se atentar sobre eles
O câncer é um dos maiores problemas de saúde publica no mundo, onde os dados mais recentes apresentados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), evidenciam mais de 17 milhões de novos casos da doença e 9,5 milhões de mortes – excluindo casos de câncer de pele não-melanoma.
No caso do câncer, quanto mais rápido a doença é detectada maiores são as chances de cura, e menores os efeitos colaterais e problemas decorrentes da doença. Contudo, existe um grande problema quanto a essa situação.
O grande problema no combate ao câncer é que essa é uma doença extremamente silenciosa, que costuma se manifestar em estágios mais avançados. Dessa maneira, é importante que as pessoas se atentem aos mais simples sinais, até mesmo aqueles que costumam ser frequentemente ignorados.
10 sinais de câncer normalmente ignorados
Uma pesquisa da organização Cancer Research UK identificou dez sintomas de câncer que muitas vezes são ignorados pela população do Reino Unido, podendo atrasar potenciais diagnósticos da doença.
Abaixo estão os sintomas e a qual tipo de câncer eles podem estar relacionados:
- Tosse persistente e rouquidão (câncer de pulmão)
- Surgimento de caroços pelo corpo (dependendo da região, pode indicar câncer)
- Mudanças nos hábitos intestinais (câncer no intestino)
- Alterações no padrão urinário (câncer na bexiga)
- Perda de peso inexplicável (pode estar relacionada a várias formas de câncer)
- Dor inexplicável (pode indicar diversos tipos de câncer)
- Sangramento inexplicável (pode estar relacionado a cânceres intestinais, na medula ou na vulva)
- Feridas que não cicatrizam (associadas a diferentes formas de câncer)
- Dificuldade para engolir (câncer no esôfago)
- Alterações na aparência de uma verruga (câncer de pele)
De acordo com a Cancer Research UK, muitas pessoas tendem a menosprezar esses sintomas, considerando-os triviais, e por isso não procuram atendimento médico. Além disso, o receio de “incomodar” os médicos com suspeitas sem fundamento é outro motivo que leva os britânicos a evitarem buscar ajuda.
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Os pesquisadores conversaram com 1.700 pessoas com mais de 50 anos, onde, mais da metade delas (52%) disse que sentiu pelo menos um dos sinais nos três meses antes da pesquisa.
Um estudo mais aprofundado foi feito com 50 pessoas que tiveram esses sintomas. Descobriu-se que 45% delas não foram ao médico depois de sentir os sinais.
Uma mulher disse que não foi fazer exames depois de sentir dores no abdômen. “Às vezes, achei que fosse sério… mas depois, quando a dor melhorou, parecia que não valia a pena investigar”, ela contou.
Um homem percebeu mudanças na maneira como urinava, e falou para os pesquisadores: “Você só precisa seguir em frente. Ir ao médico muitas vezes pode parecer que você é fraco e não consegue lidar com seus problemas”.
Katrina Whitaker, pesquisadora da University College London, disse: “Muitas das pessoas que entrevistamos tiveram sinais de alerta, mas pensaram que eram coisas pequenas e por isso não precisaram de ajuda médica, principalmente se não sentiam dor o tempo todo.”
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