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Desenrola: Faixa 1 poderá aderir ao programa de renegociação em setembro

A Faixa 1 atenderá a população com renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou está inscrito no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico)

A última etapa do programa de renegociação de dívidas do governo federal, o Desenrola Brasil, deve começar entre 25 e 29 de setembro deste ano. Agora os brasileiros que possuem renda contemplada pela Faixa 1 do programa poderão aderir à modalidade.

De acordo com o governo, na Faixa 1 estão incluídos os cidadãos com renda de até R$ 2.640 – o equivalente a dois salários mínimos atualmente – ou que estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

Por enquanto, somente vão poder aderir ao Desenrola Brasil aqueles que se enquadram na Faixa 2 do programa, que são os consumidores com renda mensal entre dois salários mínimos e até R$ 20 mil.

A estimativa do Ministério da Fazenda é que a medida possa favorecer cerca de 70 milhões de brasileiros que estão com CPF negativado e podem renegociar suas dívidas com as instituições financeiras. A intenção é que essas pessoas possam voltar a consumir e impulsionar a economia.

Para participar do Desenrola Brasil, não é necessário se cadastrar em uma plataforma específica do governo. Neste momento, as negociações serão realizadas diretamente com os bancos e instituições financeiras por meio de sites, aplicativos e outras plataformas de atendimento.

Veja como vão funcionar as faixas

Faixa 1: atenderá a população com renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou está inscrito no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). As pessoas terão acesso a renegociação a partir do dia 25 de setembro.

Nesta faixa vai ser possível renegociar dívidas financeiras e não financeiras de até R$ 5 mil, feitas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. 

Faixa 2 do Desenrola

A Faixa 2 permite que as pessoas que tenham dívidas financeiras negativadas até 31 de dezembro de 2022, e renda de até R$ 20 mil, possam fazer uma renegociação.

O Serasa informou que a inadimplência em julho caiu. Foi o segundo mês seguido de queda. As dívidas bancárias e as de cartão de crédito foram as que tiveram maior redução na inadimplência, com uma queda de 1,6 ponto percentual.

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Desenrola renegociou quase R$ 10 bilhões

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aponta que Cerca de R$ 9,5 bilhões em dívidas foram negociados em um mês do Programa Desenrola.

O dado refere-se ao período de 17 de julho a 18 de agosto. Em número de contratos, foram 1,5 milhão de dívidas negociadas, alcançando 1,1 milhão de clientes. A adesão ao programa segue até 31 de dezembro.

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