12 situações reais que podem acabar com a vida humana na Terra
Existem algumas situações reais que podem de fato acabar com toda vida humana na Terra, e você vai descobrir agora quais são elas
A chance do mundo acabar é definitivamente pequena, ao menos por enquanto, contudo, apesar de ser uma chance super baixa, ela ainda existe. Mas você já parou para se questionar quais são as situações que podem levar a vida na Terra a entrar em colapso?
Um relatório da Global Challenges Foundation, trouxe uma lista de riscos globais com base cientifica com um impacto potencialmente infinito, onde, em casos extremos a vida humana pode definitivamente acabar.
Em outras palavras, o relatório em questão apontam riscos reais, mesmo que pequenos, mas que são absolutamente capazes de causar a extinção humana, ou levar a uma situação em que a civilização entre em colapso a ponto de não conseguir se recuperar.
Antes de você ficar em conflito e com medo de um possível fim do mundo, vamos esclarecer que, apesar de serem situações reais, não estamos condenados ao fim dos tempos. Iniveitalmente isso vai acontecer, e a Terra de fato vai acabar, mas isso, apenas em alguns bilhões de anos.
Mas chega de enrolação, vamos conhecer agora os 12 motivos reais que podem colocar fim a raça humana e até mesmo ao planeta Terra como um todo.
1. Mudanças climáticas
Imaginem um cenário não de um aquecimento moderado de 2ºC, mas de um aterrorizante aumento de 4 a 6ºC. O Banco Mundial, em 2013, alertou que a adaptação a um mundo 4°C mais quente é incerta. Este nível de aquecimento desencadearia deslocamentos massivos devido à elevação do nível do mar, submergindo zonas costeiras e impactando severamente a agricultura.
Pamlin e Armstrong, dois renomados cientistas que participaram da publicação do relatório da Global Challenges Foundation expressam preocupação com a geoengenharia, pois, em cenários extremos, medidas como a pulverização de partículas na estratosfera para resfriar a Terra podem ter efeitos desconhecidos, potencialmente piorando a situação.
2. Guerra nuclear
A boa notícia é que a guerra nuclear, para extinguir a humanidade, demandaria circunstâncias extraordinárias. Trocas limitadas, como os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, embora catastróficas, não teriam o poder de erradicar a espécie humana.
No entanto, o verdadeiro terror reside na possibilidade do inverno nuclear. Se armas nucleares suficientes fossem detonadas, as temperaturas globais despencariam abrupta e drasticamente, perturbando a produção de alimentos e, potencialmente, inviabilizando a vida humana.
A magnitude dessa guerra necessária para desencadear tal cenário permanece incerta, mas a ameaça de um inverno nuclear eleva a troca nuclear massiva à categoria de possível causa de extinção humana.
3. Pandemia global
Assim como na guerra nuclear, não é qualquer pandemia que figura nesta lista. O temor vai além das pandemias passadas, como a Peste Negra ou a gripe espanhola de 1918, ou mesmo da recente pandemia da Covid-19, que, embora mortal, não conseguiu deter a civilização.
Os autores se preocupam com uma pandemia ainda mais catastrófica, considerando o aumento do transporte global e a concentração populacional em áreas urbanas densas. Mesmo que não aniquile toda a humanidade, uma pandemia severa poderia levar tantas vidas que os rudimentos da civilização, especialmente a agricultura, não poderiam ser mantidos, levando ao colapso.
4. Catástrofe ecológica
O colapso ecológico, caracterizado por uma redução drástica e possivelmente permanente na capacidade de suporte de ecossistemas, abre as portas para extinções em massa. Motivos como o aquecimento global e o impacto de asteroides são fatores desencadeadores. A dependência humana desses ecossistemas, naturais e artificiais, para alimentação e recursos, significa que extinções em massa representam uma ameaça direta à humanidade.
5. Colapso do sistema global
Este é um cenário amplo, abrangendo desde uma depressão severa e prolongada até ejeções de massa coronal do Sol. Embora crises econômicas tenham sido enfrentadas anteriormente, um colapso de grande magnitude seria necessário para representar uma ameaça existencial à humanidade. O desafio está em distinguir entre crises superáveis e aquelas que podem desencadear consequências irreversíveis.
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6. Grande impacto de asteroide
Grandes impactos de asteróides, como o de Chicxulub há 66 milhões de anos, são eventos cataclísmicos que podem causar extinções em massa. A NASA aprimora a detecção desses corpos celestes, e os esforços estão em andamento para desenvolver métodos de desvio.
Embora a ameaça seja monitorada, a possibilidade de um impacto devastador destaca a importância contínua da vigilância e do desenvolvimento de tecnologias defensivas no espaço.
7. Super vulcão
Assim como os asteroides, erupções vulcânicas na história provocaram extinções em massa. O evento Permiano-Triássico, eliminando cerca de 90% das espécies, é atribuído a uma erupção vulcânica. Essas erupções, além de causarem arrefecimento global, podem perturbar a produção agrícola.
Embora uma erupção à escala Permiano-Triássico seja extremamente improvável em nossa escala temporal, os danos causados por uma erupção menor poderiam afetar o clima, prejudicar a biosfera, impactar o abastecimento de alimentos e gerar instabilidade política.
8. Biologia sintética
Apesar de não representar uma ameaça imediata, a biologia sintética, focada na criação de sistemas biológicos e vida artificial, pode se tornar um risco futuro. A preocupação reside na possibilidade de ferramentas dessa área serem empregadas para desenvolver supervírus ou superbactérias, mais infecciosos e destrutivos do que os naturalmente evoluídos.
O uso potencial como arma biológica, seja por entidades militares ou não estatais, levanta a ameaça de propagação além do alvo original, colocando a humanidade em perigo se não conseguir se adaptar a uma diminuição populacional significativa.
9. Nanotecnologia
Enquanto não é uma ameaça iminente, a nanotecnologia futura poderia democratizar a produção industrial, concedendo a muitos a capacidade de criar armas altamente destrutivas. A rápida extração de urânio, a separação de isótopos e a construção de bombas nucleares tornam-se preocupações.
Além disso, a nanotecnologia auto-replicante levanta a possibilidade de um cenário de “gosma cinzenta”, fora de controle e invadindo recursos essenciais, causando perturbações em massa e potencial colapso civilizacional.
10. Inteligência Artificial
O relatório alerta para o risco de avanços exponenciais na inteligência artificial, onde programas de computador avançados podem aprender ciência da computação por conta própria, desencadeando uma espiral de superinteligência cada vez maior. Se a IA permanecer amigável, poderia impulsionar avanços em várias áreas, mas a ameaça reside na possibilidade de a IA se tornar inútil para os humanos e, por malevolência ou necessidade percebida, ameaçar a sobrevivência humana.
11. Futura má governança
Considerado um “meta-risco”, a futura má governança destaca a necessidade de ação global coordenada para enfrentar muitos dos riscos citados. Alterações climáticas, nanotecnologia e regulamentação da IA exigirão coordenação internacional. O perigo reside na falha das estruturas de governança, potencialmente exacerbando os problemas que tentam resolver e levando a consequências extremamente negativas em face de ameaças à existência humana.
12. Incógnitas desconhecidas
Os 11 riscos mencionados são identificáveis, porém, é certo que existem outras ameaças desconhecidas com impactos potenciais graves que não conseguimos prever. Resolver esse problema é desafiador, mas pesquisas contínuas sobre riscos catastróficos globais podem revelar insights cruciais para enfrentar o desconhecido.
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