13 países da Europa que liberam cidadania por descendência
Seus pais, avós ou mesmo bisavós podem ser o que você precisa para conseguir tirar uma dupla cidadania em países europeus
Seja para ter a possibilidade de explorar as raízes de sua família, ou ainda pela possibilidade de ter o direito legal de viver e trabalhar em outro país, muitas pessoas buscam maneiras de garantir uma dupla nacionalidade por descendência.
Contudo, independente de qual motivo você busca a dupla cidadania, é preciso ficar atento aos trâmites legais para isso que, costumam ser um tanto quanto burocráticos, tendo normas e regras um tanto quanto peculiares, contudo, apesar de certa complexidade, não é nenhum bicho de 7 cabeças.
Embora alguns países, a exemplo do Brasil, Canadá, México, Coreia do Sul e Filipinas, exijam que os interessados na dupla cidadania tinham pelo menos um dos pais cidadãos no país em questão, outros possuem regras mais flexíveis quando o objetivo é relacionado ao direito de sangue.
A seguir, nós vamos apresentar os países da Europa, onde é possível conseguir a dupla cidadania por descendência, onde, seus pais, avós ou bisavós podem ser o bilhete necessário para que você consiga atingir a dupla nacionalidade.
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Países da Europa que liberam cidadania por descendência
Conseguir a dupla cidadania por descendência é uma política que varia significativamente de país para país, inclusive na Europa. Muitos países europeus permitem que indivíduos de ascendência direta solicitem cidadania com base na nacionalidade de seus pais, avós, ou até mesmo bisavós em alguns casos.
Vamos conhecer agora quais países europeus são conhecidos por oferecer dupla cidadania por descendência, embora os critérios específicos, como o número de gerações passadas permitidas e outras condições, possam variar:
- Itália – Permite a cidadania por descendência (jus sanguinis) de qualquer geração, desde que o ancestral italiano não tenha renunciado à sua cidadania antes do nascimento do descendente.
- Irlanda – Oferece cidadania a pessoas com pelo menos um avô irlandês nascido na Irlanda. Também é possível registrar um bisavô como cidadão irlandês em certas condições.
- Polônia – Permite a cidadania por descendência se você puder provar que seus antepassados eram cidadãos poloneses e não renunciaram à sua cidadania.
- Portugal – Permite a cidadania por descendência para filhos de cidadãos portugueses e, em alguns casos, netos, se a ligação com Portugal for suficientemente comprovada.
- Espanha – Tem regras específicas para a concessão de cidadania por descendência, normalmente limitada a filhos de cidadãos espanhóis, mas com disposições especiais para netos de exilados e emigrantes sob certas condições.
- Grécia – Oferece cidadania por descendência para filhos e netos de cidadãos gregos.
- Alemanha – Permite a cidadania por descendência para filhos de pais alemães. Existem algumas limitações para crianças nascidas fora do casamento e regras específicas aplicadas a descendentes de alemães que perderam sua cidadania devido a eventos históricos.
- Hungria – Oferece cidadania por descendência, inclusive para descendentes de húngaros que emigraram.
- Lituânia – Permite a cidadania por descendência e tem programas para netos de cidadãos lituanos.
- Letônia – Permite a cidadania por descendência até a terceira geração.
- República Tcheca – Oferece a possibilidade de reivindicar cidadania por descendência sob certas condições.
- Eslováquia – Permite a cidadania por descendência para filhos de cidadãos eslovacos.
- Romênia – Oferece cidadania por descendência, possivelmente estendendo-se a netos.
Como tirar a cidadania europeia?
Obter cidadania europeia por descendência é um processo que varia conforme as leis de cada país, mas geralmente envolve a pesquisa de suas origens e a coleta meticulosa de documentos relevantes. Inicialmente, é crucial investigar sua linhagem familiar, possivelmente utilizando sites especializados, registros em cartórios ou montando sua árvore genealógica. Este passo é fundamental e pode ser bastante trabalhoso.
Uma vez que você tenha reunido os documentos necessários, que diferem de país para país, pode iniciar o processo de solicitação. O procedimento geralmente inclui:
- Consulta às regras e documentação necessária: Contate o consulado do país em questão para obter informações precisas sobre a documentação e as regras para a solicitação de cidadania. Estas informações estão disponíveis nos sites oficiais das embaixadas ou consulados.
- Reunião e tradução de documentos: Colete todos os documentos dos seus antepassados que comprovem sua descendência e, se necessário, providencie a tradução juramentada desses documentos para o idioma do país de origem.
- Pagamento de taxas e espera pelo processamento: Efetue o pagamento das taxas requeridas para iniciar o processo e aguarde pela análise e deferimento da sua solicitação de cidadania.
- Solicitação do passaporte europeu: Após a concessão da cidadania, você pode solicitar o passaporte europeu junto ao consulado relevante.
Embora seja possível contratar empresas, despachantes ou advogados especializados para auxiliar no processo, os custos podem ser significativos, variando de R$ 7.000 a R$ 10.000 no Brasil. Realizar o processo por conta própria pode ser mais econômico, mas também mais demorado e trabalhoso devido à falta de experiência.
Alternativamente, iniciar o processo diretamente no país de origem pode acelerar o procedimento, embora envolva custos adicionais com viagens e acomodação. Independentemente da abordagem escolhida, a obtenção da cidadania europeia por descendência é um caminho viável para aqueles que desejam fortalecer seus laços com suas raízes europeias e usufruir dos benefícios associados à cidadania do continente.
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