5 remédios populares no Brasil que são proibidos no exterior

Você sabia que alguns dos remédios mais populares no Brasil são expressamente proibidos em outros países? Isso mesmo, existem medicamentos que tão consumidos pelos brasileiros, que em determinados países são expressamente proibidos.

No Brasil, para um medicamento poder ser regularmente vendido é necessário aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde que define as diretrizes da saúde no Brasil.

Existem alguns motivos comuns que fazem com que determinados medicamentos sejam permitidos no Brasil e proibidos em outros. A seguir vamos conhecer quais são esses medicamentos comuns utilizados no Brasil e que são proibidos em outros países. Ficou curioso? Então chega de perder tempo e vamos conferir!

Leia também | 5 medicamentos que podem afetar sua visão

Remédios populares no Brasil proibidos no exterior

Alguns medicamentos super comuns no Brasil, que muito provavelmente ao menos um deles você tem em casa, são expressamente proibidos em vários países pelo mundo, confira:

1. Dipirona

Dipirona é um analgésico muito usado no Brasil e encontrado em medicamentos populares como Neosaldina, Buscopan, e Dorflex. Porém, em países como a Suécia, Estados Unidos e Reino Unido, a dipirona é proibida devido a riscos de efeitos colaterais graves, como choques anafiláticos. Nestes lugares, o paracetamol é frequentemente recomendado como alternativa.

2. Avastin

Avastin, um medicamento voltado para o tratamento de câncer de mama, tem grande procura mundialmente. Apesar disso, nos Estados Unidos, a FDA o proibiu para essa finalidade por falta de comprovação de sua eficácia e pelos riscos associados aos seus efeitos colaterais. Curiosamente, o Avastin ainda é permitido nos EUA para tratar outras condições.

3. Sibutramina

A sibutramina é prescrita no Brasil para ajudar na perda de peso, pois aumenta a sensação de saciedade. Contudo, este medicamento enfrenta proibições em diversos países, incluindo toda a União Europeia, Estados Unidos, Uruguai, Austrália e Paraguai, devido a estudos que apontam para sérios efeitos colaterais como riscos de derrame e infarto, especialmente em pessoas com histórico de problemas cardíacos.

4. Mytedom

O mytedom, é um medicamento conhecido por seu princípio ativo cloridrato de metadona, é utilizado tanto para alívio de dores agudas e crônicas quanto em processos de desintoxicação de drogas. No entanto, na Rússia, este medicamento é proibido, a ponto de um brasileiro ter sido preso por portá-lo em 2019.

5. Diane 35

Diane 35, fabricado pela Bayer e disponível no Brasil principalmente como anticoncepcional, é empregado internacionalmente para tratamento de condições relacionadas a hormônios femininos, como acne e síndrome dos ovários policísticos. Em 2013, a França proibiu a venda do Diane 35 após a ligação do uso do medicamento a casos fatais de trombose.

Se eu viajar para o exterior posso levar esse medicamentos?

Depende! Se o medicamento em questão é proibido no país em que você irá, então não, você não poderá levar. Quando você está se preparando para uma viagem internacional e quer levar uma pequena farmácia na mala, é super importante saber que cada país decide quais medicamentos são permitidos ou proibidos em seu território.

Esse controle é feito por órgãos reguladores específicos de cada país. No Brasil, por exemplo, quem faz esse trabalho é a Anvisa, enquanto nos Estados Unidos, é a Food and Drug Administration (FDA). Então, antes de viajar, a primeira coisa a fazer é pesquisar na internet qual é o órgão responsável pela regulamentação de medicamentos no país para onde você vai.

Verifique no site deste órgão quais remédios são proibidos e quais são permitidos. Aproveite também para verificar se os medicamentos que você pretende levar exigem receita médica para serem comprados ou transportados.