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10 países que liberam cidadania por descendência

Existem muitos países que permitem a cidadania para estrangeiros, desde que tenham descendência de pais, avós, bisavós nascidos nesses países

Se há uma coisa que muitas pessoas procuram, é conseguir uma dupla cidadania, ou seja, ter a cidadania no Brasil e em outro país do mundo. Caso você seja uma dessas pessoas que buscam a possibilidade de ter cidadania em outro país, saiba que existem algumas nações que permitem essa possibilidade por descendência.

Claro que cada país possui suas próprias regras em relação à concessão da cidadania para pessoas vindas de outros países. Contudo, uma das maneiras mais fáceis de conseguir isso é se você tiver algum parente que viva em outra nação.

Seus pais, avós ou parentes um pouco mais distantes podem ser tudo o que você precisa para finalmente ter direito a outra cidadania. A seguir, vamos apresentar 10 países que concedem cidadania para pessoas de outros países que possuem descendência nos países em questão.

1. Itália

A Itália permite a cidadania jus sanguinis (por direito de sangue), o que significa que você pode reivindicar a cidadania italiana se tiver ascendentes italianos. Não há limite de gerações para reivindicar a cidadania italiana, mas é necessário provar a linhagem italiana sem interrupção, e que seus antepassados não renunciaram à sua cidadania italiana antes de emigrar ou antes do nascimento do próximo descendente na linha de sucessão.

Gerações permitidas: Não há limite específico de gerações para reivindicar a cidadania italiana por descendência, mas é preciso demonstrar uma linhagem ininterrupta de cidadãos italianos, e que nenhum antepassado tenha renunciado à sua cidadania italiana antes do nascimento do descendente seguinte.

2. Irlanda

Na Irlanda, você pode obter cidadania se um de seus pais ou avós nasceu na Irlanda. Também é possível, em certos casos, reivindicar a cidadania através de um bisavô, desde que você registre seu nascimento no Registro de Nascimentos Estrangeiros da Irlanda antes de ter um filho, para garantir a cidadania para gerações futuras.

Gerações permitidas: Diretamente para filhos e netos de cidadãos irlandeses. Bisnetos podem reivindicar a cidadania se seus nascimentos forem registrados no Registro de Nascimentos Estrangeiros antes do nascimento de seus filhos.

3. França

A França tem um processo relativamente estrito para cidadania por descendência, geralmente limitando-se aos filhos de cidadãos franceses. Os filhos devem ser registrados no consulado francês e o cidadão francês (pai/mãe) deve provar sua cidadania. Em algumas situações, netos de cidadãos franceses podem reivindicar a cidadania, mas o processo é mais complexo e menos direto.

Gerações permitidas: A cidadania por descendência é geralmente restrita a filhos de cidadãos franceses, com possibilidades limitadas para netos, se conseguirem provar a cidadania francesa contínua e direta.

4. Alemanha

A Alemanha permite a cidadania por descendência para filhos de cidadãos alemães. No entanto, há limitações, especialmente relativas à data de nascimento e ao estado civil dos pais no momento do nascimento. Desde 2000, a Alemanha também adotou o princípio do jus soli (direito do solo) sob certas condições, mas a cidadania por descendência ainda é primordialmente jus sanguinis.

Gerações permitidas: Filhos de cidadãos alemães podem reivindicar a cidadania. Há restrições baseadas em datas de nascimento e estado civil dos pais, especialmente para nascimentos fora do casamento antes de 1975.

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5. Polônia

A Polônia oferece cidadania por descendência sem limite de gerações, mas é necessário provar a cidadania polonesa ininterrupta de um ancestral. Isso envolve a apresentação de documentos que comprovem a linhagem e a cidadania polonesa dos antepassados.

Gerações permitidas: Não há limite específico de gerações para reivindicar a cidadania polonesa, contanto que se possa provar a cidadania polonesa ininterrupta desde o antepassado.

6. Israel

Israel tem a Lei do Retorno, que permite a qualquer judeu, assim como filhos e netos de judeus, imigrar para Israel e reivindicar a cidadania. A documentação requerida inclui evidências de ascendência judaica, como registros de casamento judaico ou certificados de nascimento.

Gerações permitidas: A Lei do Retorno permite a cidadania a qualquer judeu, filhos e netos de judeus, oferecendo uma definição ampla de descendência que inclui conversos ao judaísmo e seus descendentes.

7. Espanha

A Espanha oferece cidadania por descendência direta, geralmente limitada a filhos de cidadãos espanhóis. Recentemente, também ofereceu um caminho para a cidadania para descendentes de sefarditas expulsos em 1492, mas esse programa tinha um prazo específico para aplicação.

Gerações permitidas: Filhos de cidadãos espanhóis podem reivindicar a cidadania diretamente. Houve um programa temporário para descendentes de sefarditas que permitia a cidadania além das gerações diretas, mas tinha prazos específicos para aplicação.

8. Portugal

Portugal permite que descendentes de cidadãos portugueses reivindiquem a cidadania. Recentemente, também facilitou a obtenção de cidadania para descendentes de judeus sefarditas expulsos no século XV. É necessário provar a descendência e, no caso dos sefarditas, a conexão com a comunidade sefardita portuguesa.

Gerações permitidas: Filhos de cidadãos portugueses podem reivindicar a cidadania diretamente. Para descendentes de judeus sefarditas, não há um limite específico de gerações, desde que se possa provar a descendência e a conexão com a comunidade sefardita portuguesa.

9. Dinamarca

A Dinamarca tem leis de cidadania restritas baseadas principalmente no jus soli e na naturalização. A cidadania por descendência é geralmente limitada a filhos de cidadãos dinamarqueses, e há regras específicas quanto à residência e ao status dos pais no momento do nascimento.

Gerações permitidas: A cidadania por descendência é geralmente restrita a filhos de cidadãos dinamarqueses. Existem requisitos específicos de residência e estado civil dos pais para a transmissão da cidadania.

10. Bélgica

A Bélgica permite a cidadania por descendência para filhos de cidadãos belgas. Há condições específicas que devem ser atendidas, incluindo o registro no consulado belga e a manutenção de laços significativos com a Bélgica para certas gerações.

Gerações permitidas: A cidadania pode ser reivindicada por filhos de cidadãos belgas. Existem algumas condições para a transmissão da cidadania que podem afetar a elegibilidade além da primeira geração.

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