Por que 1º de abril é o Dia da Mentira
Todo dia 1º de abril você fica imaginando como vai pegar alguém da família ou um amigo com uma mentirinha. Todos nós já caímos em uma pegadinha do " Dia da Mentia"
Todo dia 1º de abril você fica imaginando como vai pegar alguém da família ou um amigo com uma mentirinha. Todos nós já caímos em uma pegadinha do ” Dia da Mentia”. Porém, você sabe por que o dia 1º de abril é o Dia da Mentira?
A origem do Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril, é um mistério envolto em algumas teorias, mas a mais popular remonta à mudança de calendário na Europa do século XVI.
Até 1562, a França, por exemplo, seguia o calendário Juliano, que marcava o Ano Novo em 1º de abril. Com a adoção do calendário Gregoriano, o Ano Novo passou para 1º de janeiro.
Engano e zombaria
Alguns resistiram à mudança, continuando a celebrar o Ano Novo em abril. Zombados por essa teimosia, eram convidados para festas e eventos inexistentes nesse dia. A zombaria deu origem à tradição de pregar peças e inventar mentiras no 1º de abril.
Peixe de Abril
Outra teoria associa a data à brincadeira de “pegar o peixe de abril”. Na Roma antiga, o dia 1º de abril era dedicado à deusa Vênus, associada à fertilidade e à primavera. Na época, era comum pregar peças, como enviar mensagens falsas ou amarrar peixes de papel nas costas das pessoas.
Equinócio da Primavera
Alguns historiadores acreditam que a tradição está ligada ao equinócio da primavera, celebrado em 21 de março, época de brincadeiras e travessuras em algumas culturas. Com a mudança do calendário, a data teria migrado para 1º de abril.
Independentemente da origem, o Dia da Mentira se consolidou como uma tradição divertida, um dia para celebrar a criatividade e o bom humor com brincadeiras e mentiras inofensivas.
No Brasil, a data ganhou popularidade no século XIX, com a publicação de jornais satíricos e peças pregadas por figuras públicas.
Embora a tradição seja antiga, o Dia da Mentira nos convida a refletir sobre a importância da verdade e da comunicação honesta em nossas relações.
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Uma das maiores mentiras transmitidas em um programa de rádio
Em 30 de outubro de 1938, Orson Welles, um ator e diretor americano, transmitiu uma adaptação radiofônica da obra “A Guerra dos Mundos”, de H.G. Wells. A peça narrava uma invasão alienígena à Terra, utilizando linguagem jornalística e efeitos sonoros realistas.
A transmissão causou pânico em massa nos Estados Unidos. Ouvintes que não sintonizaram desde o início acreditaram que a invasão era real, gerando cenas de caos e desespero.
Milhares de pessoas fugiram de suas casas, lotaram as ruas e buscaram abrigo em locais seguros, achando que realmente a Terra estava sendo invadida por seres de outro planeta.
As linhas telefônicas ficaram congestionadas com pessoas buscando informações e tentando contato com familiares e amigos.
A mídia foi criticada por não ter alertado os ouvintes sobre a natureza fictícia da transmissão.
O evento serviu como um alerta sobre o poder da mídia de influenciar a opinião pública e a importância de verificar informações antes de compartilhá-las.
O programa de Orson Welles é considerado um marco na história da radiodifusão e um exemplo do poder da comunicação para influenciar a sociedade.
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