5 coisas em que o Brasil é o maior produtor e exportador do mundo
Apesar de todos os problemas enfrentados no Brasil, ainda sim o nosso país se destaca com maior produtor e exportador de diversos produtos
Quando você pensa na economia do Brasil, o que vem na sua mente? Altos impostos que pagamos, uma economia falida, onde pagamos cada vez mais impostos e menos a população recebe algo em troca? De fato, no Brasil a carga tributária é muito alta, pagamos altos impostos para tudo, mas infelizmente o que pagamos não é revertido em melhoria de vida para a população.
Mas, apesar de todos os problemas que o Brasil possuí, nosso país é extremamente importante para o mundo, de diversas formas diferentes, desde ser a maior reserva de água doce do mundo, até mesmo aos impactos que causamos na economia mundial, onde somos líderes em produção de diversos itens importantes para o mundo.
Para deixarmos um pouco de lado o peso do lado dos impostos, da política, das coisas que geram tantas discussões no nosso país. Vamos falar e entender daquilo que somos bons. A seguir, vamos te contar 10 produtos diversificados, dos quais o Brasil é líder mundial em produção e exportação, que deixam claro a importância do nosso país para o mundo, que muitas vezes é esquecido.
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1. Nióbio
O Brasil lidera a produção mundial de nióbio, detendo cerca de 89% do mercado global, conforme dados do Serviço Geológico Americano (USGS). Este mineral é essencial para a transição energética devido à sua aplicação no aprimoramento de ligas metálicas, o que contribui para aumentar a eficiência energética nas aplicações industriais.
As reservas de nióbio no Brasil, que totalizam 16 milhões de toneladas, estão principalmente localizadas nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rondônia e na região da Amazônia, segundo o Anuário Mineral Brasileiro. Extraído dos minerais Pirocloro e Columbita-Tantalita, o nióbio é um metal não ferroso fundamental na melhoria de ligas metálicas usadas na indústria automobilística, em projetos de infraestrutura, em usinas de diversas formas de energia, e em baterias para veículos elétricos, entre outras aplicações.
2. Açúcar
A trading britânica de alimentos e serviços, Czarnikow, projeta que a região Centro-Sul do Brasil produzirá 36,3 milhões de toneladas de açúcar na safra 2023/24. Por outro lado, espera-se que a Índia produza 35,5 milhões de toneladas no mesmo período. Caso essas estimativas se concretizem, o Brasil retomará a posição de maior produtor mundial de açúcar, um título que foi ocupado pela Índia nos últimos anos.
3. Produção de alimentos
Há algum tempo, o Brasil vem sendo apelidado de ‘Celeiro do Mundo’, um título merecido dada a sua contribuição à segurança alimentar global. O país não só produz alimentos em quantidade suficiente para nutrir sua própria população, mas também como fornecedor de alimentos para o mundo. A produção agrícola brasileira sustenta aproximadamente 800 milhões de pessoas, o que corresponde a cerca de 10% da população mundial. Como consequência, espera-se que o Brasil atenda a 40% da demanda adicional por alimentos no mundo no futuro.
Para se ter uma ideia, o Brasil hoje é líder na produção mundial de vários alimentos diferentes, como:
- Café
- Soja
- Laranja
- Frango
- Carne bovina
- Tabaco
4. Transição energética
Com uma matriz elétrica composta por 88% de energia limpa, o Brasil é hoje o líder mundial na transição energética. Em 2023, o país registrou a menor taxa de emissão de dióxido de carbono por megawatt/hora de energia elétrica produzida nos últimos 11 anos. Esse feito é resultado da integração crescente de fontes de energia renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas e solares, ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
5. Papel e celulose
Está confirmado: o Brasil agora é o maior produtor e exportador de celulose do mundo. Os números são do ano de 2022, período em que o setor florestal do país solidificou sua posição de liderança no mercado internacional. O setor gerou uma receita anual de nada menos que R$ 250 bilhões!
A trajetória até este ponto não foi simples, enfrentando desafios econômicos tanto no cenário global quanto no nacional ao longo das décadas. No entanto, a indústria manteve sua confiança no próprio potencial. Um indicativo claro disso são os investimentos previstos, que devem chegar a R$ 61,9 bilhões até o ano de 2028.
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