Sai ranking das profissões em que as pessoas são mais felizes

Como você se sente com relação a sua profissão, está feliz? Insatisfeito? Não há como negar que, para uma pessoa conseguir desempenhar bem sua profissão, que consiga ter mais vontade de trabalhar, ela precisa se sentir feliz com aquilo que está fazendo.

A maioria dos empregos em que, os índices de felicidade, de qualidade de vida profissional são baixos, naturalmente são aqueles que sofrem com a maior rotatividade de profissionais, haja visto que, a insatisfação com o que se faz, leva muitas pessoas a desistirem do que estão fazendo.

Além de se sentir feliz com o ambiente de trabalho, é preciso ainda que haja um ambiente de trabalho saudável, afinal, isso impacta diretamente na satisfação, produtividade e saúde mental de todos os trabalhadores.

Exatamente por isso, para descobrir quais são as profissões com pessoas mais felizes, uma empresa de tecnologia de Recursos Humanos, a Bamboo HR, analisou um total de 1.600 empresas ao longo de 3 anos, entre janeiro de 2020 e junho de 2023, registrando respostas de 57 mil funcionários para descobrir quais profissões são as mais felizes do mundo.

Os profissionais ouvidos pela Bamboo HR, são de empresas de pequeno e médio porte de diferentes setores do Brasil e do mundo, que integram empresas das áreas de saúde, finanças, hospitalidade, bebidas, tecnologia, educação, construção e hospitalidade.

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Profissões que são realmente felizes

Com base no levantamento realizado, as áreas em que os trabalhadores são mais felizes são:

1. Construção

Dentre os profissionais mais felizes e satisfeitos com suas atividades, está a área de construção. A felicidade dos profissionais atingiu seu maior pico no ano de 2020, quando naquele período os projetos de construção residencial tiveram um grande aumento, criando diversas oportunidades de trabalho que garantiam estabilidade as profissionais. Embora tenha atingido o pico em 2020, os profissionais da área se mantém com a felicidade e satisfação estáveis.

2. Tecnologia

Dentre as áreas com os profissionais mais felizes de todos, temos aqueles ligados a tecnologia. É importante frisar aqui, que houve uma queda bem expressiva na estabilidade e felicidade dos trabalhadores entre o final de 2021 e 2022, muito provavelmente devido às demissões que ocorreram em grandes players de tecnologia naquele período.

3. Finanças

Em terceiro lugar, os profissionais que possuem uma média de felicidade mais alta está aquele que trabalham na área de finanças. Assim como na área de tecnologia, a felicidade para profissionais de finanças também caiu nos últimos tempos, mas ainda, sim, a área continua em terceiro lugar em níveis de satisfação.

4. Organização sem fins lucrativos

No quarto lugar, as organizações sem fins lucrativos garantem uma felicidade acima da média para os trabalhadores, com uma taxa de aumento de 71%, indo na contramão da maioria das indústrias que tem sofrido uma baixa, ou ainda fortes oscilações nos períodos de medição.

5. Restaurantes, comidas e bebidas

Funcionários do setor de alimentos e bebidas relatam níveis super altos de felicidade. Durante o período de pesquisa, entre janeiro de 2020 a junho de 2023, a Bamboo HR identificou uma linha de tendência de queda de felicidade, mas ainda, sim, é uma área em que os profissionais são muito mais felizes.

6. Viagens e hospitalidade

Apesar do setor ainda não ter se recuperado completamente desde o período de pandemia, nessa área, há uma tendência de ascensão para felicidade nos próximos anos. Isso porque, no ano de 2023, quando próximo de encerrar o estudo, foi identificado uma alta positiva na questão satisfação.

7. Educação

Um dos setores mais voláteis de todos é o de educação. Isso porque, frequentemente ocorrem muitas variações, afinal de contas, a maioria dos profissionais da área trabalham com educação por vocação, mas muitas vezes se esbarram em problemas como falta de estrutura adequada, e baixos salários e a sobrecarga.

8. Saúde

Desde o período de pandemia, a felicidade dos profissionais da área da saúde teve uma queda de 40%, muito marcado pela sobrecarga dos profissionais naquele período. Apesar de ainda ter um alto indicador que os coloca entre as áreas mais felizes, é preciso que a indústria da saúde invista urgentemente na saúde mental dos profissionais, especialmente para lidar com traumas, insatisfação e esgotamento.