Corruptos moram nesses 10 países pelo mundo, diz ONG
A corrupção é um dos maiores desafios enfrentados pela sociedade moderna, afetando negativamente a economia, a justiça e a confiança pública. Esse problema se manifesta de várias formas e intensidades ao redor do mundo, agravando a pobreza e aumentando as desigualdades sociais. No entanto, o que poucos sabem é que alguns países são campeõess em abrigar corruptos.
Inclusive, quais são os países mais corruptos do mundo? A ONG Transparência Internacional (TI) divulgou um estudo que busca responder a essa pergunta através do Índice de Percepção de Corrupção (IPC), referente ao ano de 2022.
Metodologia do índice de percepção de corrupção
O IPC avalia 180 países e territórios, atribuindo notas de 0 a 100, onde uma pontuação mais baixa indica uma maior percepção de corrupção.
Este índice é baseado em dados de várias fontes, incluindo pesquisas de opinião e avaliações de especialistas sobre a corrupção no setor público. A seguir, apresentamos os 10 países que figuram no topo desta lista.
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Os 10 países mais corruptos do mundo
- Somália
- Com apenas 11 pontos no IPC, a Somália lidera a lista como o país mais corrupto do mundo. Este país do Chifre da África enfrenta inúmeros desafios, incluindo instabilidade política, pobreza extrema e a ausência de um governo central eficaz.
- Sudão do Sul
- O Sudão do Sul, o mais novo país do mundo, obteve 13 pontos no IPC. Desde sua independência em 2011, o país tem lutado contra a corrupção endêmica, conflitos étnicos e crises humanitárias severas.
- Síria
- Marcando também 13 pontos, a Síria enfrenta uma longa guerra civil que destruiu suas instituições e exacerbou a corrupção. A ditadura existente no país contribui significativamente para a corrupção generalizada.
- Venezuela
- Com 13 pontos, a Venezuela está sob o governo autoritário de Nicolás Maduro. O colapso econômico, a hiperinflação e a escassez de bens básicos são agravados pela corrupção endêmica no governo.
- Iêmen
- O Iêmen, com 16 pontos, é um dos países mais perigosos do mundo devido à sua guerra civil contínua. A corrupção é um problema significativo, exacerbando a crise humanitária que afeta milhões de pessoas.
- Guiné Equatorial
- A Guiné Equatorial, com 17 pontos, enfrenta graves problemas de corrupção que prejudicam o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida de sua população. A riqueza gerada pelo petróleo não beneficia a maioria dos cidadãos devido à corrupção desenfreada.
- Haiti
- Também com 17 pontos, o Haiti é o país mais pobre da América Latina e enfrenta altos níveis de corrupção. A instabilidade política e a violência são agravadas pela corrupção endêmica no governo.
- Coreia do Norte
- A Coreia do Norte, com seu regime comunista ditatorial desde os anos 1950, tem 17 pontos no IPC. A corrupção é uma ferramenta de controle social utilizada pelo governo para manter a lealdade e o poder.
- Nicarágua
- A Nicarágua, com 17 pontos, enfrenta uma combinação de corrupção, repressão política e violência. O governo de Daniel Ortega tem sido amplamente criticado por práticas corruptas e violações dos direitos humanos.
- Líbia
- Com 18 pontos, a Líbia enfrenta graves desafios políticos e de segurança após a queda de Muamar Gaddafi em 2011. A ausência de um governo central forte permitiu que a corrupção florescesse.
Embora o Brasil enfrente problemas significativos de corrupção, especialmente em certas esferas do governo e empresas estatais, ele não está entre os 10 países mais corruptos do mundo segundo o IPC de 2022.
No entanto, o país deve continuar vigilante e adotar medidas eficazes para combater a corrupção e promover a transparência.
Causas e consequências da corrupção
A corrupção resulta de uma combinação de fatores, incluindo fraca governança, falta de transparência, impunidade e a ausência de uma sociedade civil forte. Suas consequências são devastadoras, pois desvia recursos públicos, mina a confiança nas instituições e perpetua a pobreza e a desigualdade.
O combate à corrupção é essencial para promover a justiça, a estabilidade econômica e a confiança pública. Os dados da Transparência Internacional servem como um alerta para a necessidade de reformas profundas e um compromisso renovado com a integridade em todos os níveis de governo e sociedade.
A luta contra a corrupção é um esforço contínuo que requer a participação ativa de cidadãos, governo e instituições internacionais.
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