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Faculdade: Ranking revela melhores e piores cursos do Brasil para ganhar dinheiro

Está na dúvida sobre quais os cursos podem pagar os melhores ou piores salários? Então nós te contamos quais são eles

Dentre os vários motivos que levam as pessoas a escolherem um curso de nível superior, ganhar dinheiro é com certeza um deles. Mas, frequentemente vemos profissionais formados que não se dão bem financeiramente, o que acaba desanimando muitos os estudantes.

Essa é uma realidade muito comum em muitos dos cursos, principalmente em áreas que existe pouco investimento, poucos incentivos e alta concorrência. Nesses cenários a remuneração acaba sendo mais baixo que o esperado e as chances de ganhar muito dinheiro acabam sendo drasticamente reduzidas.

Claro que dinheiro não deve ser a primeira coisa que um estudante deve priorizar, mas não podemos negar que é uma questão muito importante, pois, estamos falando da vida de muitas pessoas que sonham com a possibilidade de ganhar dinheiro e ter estabilidade financeira.

Justamente por isso, um dos temas mais importantes ao qual os estudantes precisam observar é com relação ao mercado de trabalho pós-formatura, afinal, como dizia um professor que tive na faculdade, “a faculdade forma novos desempregados procurando por emprego”.

E para muitos, logo após a formatura, a realidade pode parecer bem diferente do que realmente é. Por isso, nós decidimos trazer um estudo bem legal para mostrar quais são os melhores e piores cursos de nível superior para quem quer ganhar dinheiro.

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Cursos para ganhar dinheiro

Para saber quais são os melhores ou mesmo piores cursos do Brasil para ganhar dinheiro, a maneira mais segura de se fazer isso é através de pesquisas realizadas por órgãos e instituições respeitadas no país.

Justamente por isso, nós decidimos utilizar um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, para entender quais são os cursos superiores que tendem a levar os estudantes aos melhores ou mesmo piores salários.

O levantamento em questão foi realizado no final de 2023, onde foram analisados diferentes profissões com ensino superior do setor privado do nosso país. A partir dos dados coletados com profissões com ensino superior do setor privado, foi então classificado os melhores e piores cursos para se ganhar dinheiro no Brasil.

Cursos que oferecem os melhores salários

Medicina (com especialização)
Salário: R$ 18.475

Matemática e Estatística
Salário: R$ 16.568

Medicina (sem especialização)
Salário: R$ 11.022

Geologia e Geofísica
Salário: R$ 10.011

Engenharia Mecânica
Salário: R$ 9.881

Engenharia (média geral das engenharias)
Salário médio: R$ 9.451

Ciência da Computação
Salário: R$ 9.210

Engenheiro Industrial e de Produção
Salário: R$ 8.849

Economia
Salário: R$ 8.645

Engenharia Elétrica
Salário: R$ 8.433

Engenharia de Minas
Salário: R$ 7.887

Cursos que oferecem os piores salários

Pedagogia
Salário: R$ 2.285

Artes Visuais, Dança e Teatro
Salário: R$ 2.629

Física
Salário: R$ 3.000

Serviço Social
Salário: R$ 3.078

Biblioteconomia
Salário: R$ 3.135

Relações Públicas
Salário: R$ 3.426

Fonoaudiologia
Salário: R$ 3.485

Música
Salário: R$ 3.578

Número de desistências nas faculdades

No Brasil, um dos pontos mais importantes para os estudantes é a possibilidade de ganhar dinheiro. Mas, além disso, outro assunto que chama a atenção de universidades, professores e especialistas é o número de desistências.

Segundo o Censo da Educação Superior de 2022, a taxa de Desistência tem aumentado nos últimos anos. Para se ter ideia, em 2013, a taxa de estudantes do ensino superior que desistiam de seus cursos era de 11%, já em 2022, o último ano do Censo, esse número havia subido para 58%.

Apesar do número ter se mantido estável — e alto — desde 2018, os dados registrados mostram saltos muito significativos com relação ao número de desistências no país. Quando se trata de público versus privadas, atualmente temos 59% de desistências em universidades pagas e 52% em faculdades públicas.

Outro dado interessante é com relação a programas governamentais, ou seja, entre estudantes com Fies a taxa de desistência é de 49%, sem Fies 62%. Com relação ao Prouni, a taxa de desistência é de 40%, sem o Prouni esse índice sobe para incríveis 60%.

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