Estudo diz que menos da metade dos brasileiros são totalmente monogâmicos
Antes de falarmos sobre o estudo, é bom lembrar que monogamia é a relação estabelecida e desenvolvida com um só parceiro
Antes de falarmos sobre o estudo, é bom lembrar que monogamia é a relação estabelecida e desenvolvida com um só parceiro. Pode se dar a partir do matrimônio ou de qualquer relacionamento estável e duradouro.
Ela está presente em diferentes culturas e sociedades ao longo da história e tem sido objeto de estudo e debate.
Este tipo de relacionamento romântico e sexual com uma única parceira ou parceiro, criou raízes profundas na história humana. Pesquisadores afirmam que essa configuração surgiu com o Estado moderno e a preocupação em manter a ordem social e econômica.
Outro motivo para a monogamia ter força, é o fato de contratos matrimoniais e suas regras estarem associadas a culturas patriarcais, o que influenciou sua perpetuação ao longo do tempo.
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O Estudo
Segundo a CNN, um novo estudo global concluiu que menos da metade dos brasileiros são totalmente monogâmicos. O estudo foi realizado pelo Ashley Madison, um site de relacionamentos extraconjugais. De acordo com a publicação, um número significativo de pessoas adotam diferentes formas de conexões além da monogamia tradicional.
O relatório divulgado pelo site, diz que o conceito de “continuum da monogamia” é introduzido para demonstrar a diversidade de formas como as pessoas experimentam o amor e a intimidade. A pesquisa chegou à conclusão que 48% dos brasileiros se identificam como totalmente monogâmicos.
Outro ponto interessante do estudo diz respeito às mulheres. Segundo o estudo, elas lideram a mudança na forma como as pessoas encaram a monogamia. O texto relata que 29% das mulheres estão em um relacionamento não monogâmico, enquanto que somente 19% dos homens estão na mesma condição.
Ficou também apontado que muitos casais que optam por esse estilo de vida têm filhos. Neste caso, foram 73% das pessoas pesquisadas.
As razões pelas quais homens e mulheres optam por um relacionamento não monogâmico (NMR) são semelhantes, mas com ênfases diferentes, conforme o estudo realizado:
43% das mulheres buscam aumentar o prazer sexual em suas vidas, em comparação com 57% dos homens.
24% das mulheres afirmam que tentaram a monogamia, mas que não funcionou, levando-as a explorar outras opções, enquanto apenas 17% dos homens compartilham essa perspectiva.
Alguns casais optam pela monogamia estrita, enquanto outros exploram alternativas como o poliamor.
A não-monogamia também tem sido objeto de pesquisa, com trabalhos acadêmicos explorando afetos políticos e a superação da família monogâmica.
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