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A fita cassete está voltando. Entenda os motivos

As fitas cassete oferecem uma experiência bem diferente do que o streaming digital não pode proporcionar

Parece que o mundo anda nostálgico, depois da volta do vinil, agora chegou a vez das fitas cassetes.  Quem cresceu nos anos 1980 e 1990 têm boas lembranças de ouvir música em fitas cassete. E a volta desse formato, provoca uma sensação de nostalgia e uma conexão com tempos mais simples.

Para essas pessoas, ouvir uma música em uma fita cassete é diferente de escutá-la em um aparelho digital. O som mais quente e analógico da fita cassete, tem seu charme, incluindo o chiado característico.

As fitas cassete oferecem uma experiência bem diferente do que o streaming digital não pode proporcionar. Você pode segurá-la, tornando o momento mais gratificante para alguns.

Outro fator favorável às fitas cassetes, é o fato delas serem relativamente baratas e acessíveis, tornando-se uma opção atraente para artistas independentes e gravadoras.

Artistas voltam a gravar em fitas cassetes

Alguns artistas de sucesso mundial estão voltando a gravar em cassete. Entre eles, Taylor Swift, Beyoncé, Adele, Arctic Monkeys, 5 Seconds of Summer e Harry Styles. Eles lançaram versões de seus álbuns nesse formato.

No Brasil, a Polysom, por exemplo, lançou a versão em K7 de diversos artistas, como Gilberto Gil, Bayana System, Elza Soares e Pitty.

Os valores dos lançamentos nacionais em fita cassete tem um custo médio de R$ 90, mas as fitas cassetes de lançamentos internacionais chegam a custar R$ 300. O custo ainda é, em geral, mais baixo que os vinis.

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Quando a fita cassete surgiu?

A fita cassete ou cassete ou simplesmente K7, é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa neerlandesa Philips.

O cassete era constituído basicamente por dois carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica. Isso facilitava o manuseio e a utilização, permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. 

Com um tamanho de 10 cm x 7 cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e um excelente manuseio em relação às fitas tradicionais.

Os primeiros gravadores com áudio-cassete da Philips já eram portáteis, mas no final da década de 1970 com a invenção do Walkman pela Sony, um reprodutor cassete supercompacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som portátil e individual.

Um formato digital foi criado na década de 1980 pela então companhia DEC (atual HP), chamado Digital Linear Tape, ou Fita Cassete Digital ECMA, usando uma fita linear na forma de serpentina, que registrava dados com o sistema de gravação com fase simétrica, usado em backup de grande quantidade de dados.

O mercado de fitas cassete entrou em declínio no final dos anos 1980 e foi substituído pelo CD e, mais recentemente, pelo streaming. 

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