7 mitos sobre a mente humana que todo mundo acredita
Conheças alguns mitos sobre a mente humana que quase todas as pessoas acreditam e até compartilham nas redes sociais.
Conheças alguns mitos sobre a mente humana que todos acreditam e até mesmo compartilham nas redes sociais. O cérebro é muito mais complexo do que parece, tentar simplificar pesquisas ou afirmar coisas sem uma base científica, pode causar muita confusão.
Escrevemos este artigo com base no artigo “10 Myths About The Mind” elaborado pelo site Psychology Today, que mostrou evidências científicas sobre todas as suas afirmações.
Confira abaixo os sete mitos sobre a mente humana que todo mundo acredita:
Cérebro esquerdo ou direito
É verdade que os hemisférios direito e esquerdo se especializam em diferentes funções, mas pensar que você tem um lado dominante esconde toda a complexidade do relacionamento esquerdo-direito do cérebro humano, depender mais de um lado que o outro está incorreto.
Leia também | 7 dicas para aprender algo novo todos os dias
Os cinco estágios do luto
Segundo o artigo, não existe uma maneira previamente definida para determinar o luto das pessoas, portanto, a crença de que os cinco estágios do luto estabelecem um padrão é completamente falsa, cada indivíduo reage de uma maneira única.
Até mesmo a criadora dos cinco estágios, a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross, lamentou em ela afirmou que os estágios tinham sido “muito mal compreendidos” e observou que nem todo mundo vivencia todos os estágios ou os segue na mesma ordem.
Gene da depressão
Mesmo sendo um fato que a chance de alguém experimentar ansiedade, um episódio de depressão grave ou um diagnóstico de espectro autista é, uma parte, ditada pela genética, não existe um único gene para qualquer transtorno psiquiátrico.
“Os cientistas falharam em apresentar evidências confiáveis de que qualquer variante genética única e comum importa muito quando se trata de doença mental”, afirma a pesquisa publicada pelo site Psychology Today.
Ordem de Nascimento
Muitas pessoas acreditam fielmente que a personalidade dos seus filhos será moldada pela ordem de nascimento, como se um fosse mais simpático ou antipático pela ordem em que ele nasceu, essa crença está completamente incorreta.
“Em 2015, psicólogos alemães analisaram dados de milhares de pessoas nos EUA, Reino Unido e Alemanha e não encontraram correlações significativas entre a ordem de nascimento e características como afabilidade, conscienciosidade ou imaginação”
Vício em trair
Popularmente é aceito pela sociedade como uma justificativa plausível que pessoas viciadas em sexo traem seus companheiros repetidas vezes por conta do seu grande líbido, mas isso já foi desmentido.
Segundo o artigo, na maioria dos casos de suposto vício, seja centrado em sexo ou outra atividade, “as pessoas estão envolvidas em comportamento problemático em vez de comportamento viciante”, afirma Mark Griffiths, psicólogo da Nottingham Trent University no Reino Unido que pesquisa vício.
10 mil horas de prática
Já se tornou muito conhecido e compartilhado na internet que após 10 mil horas de prática em qualquer atividade você se torna um especialista, mas essa afirmação não possui comprovação.
Em seu best-seller de 2008, Outliers, o jornalista Malcolm Gladwell resumiu o trabalho de K. Anders Ericsson (psicólogo responsável pela pesquisa das 10 mil horas) e cravou “Regra das 10.000 horas” como um número mágico da grandeza.
Ericsson, em 2013, tratou de se opor à maneira como sua pesquisa foi banalizada, declarando que se trata de uma “visão popularizada, mas simplista, do nosso trabalho que circulou na internet”.
Leia também | Aprender Inglês na infância: qual melhor idade para começar?
Estilos de aprendizagem
Ainda não existe comprovação científica que mostre realmente que os diversos estilos de aprendizagem sejam efetivos para as pessoas, sendo mais um dos mitos sobre a mente humana. Essa crença popular é que cada pessoa aprende melhor de uma determinada maneira, mas nada conseguiu comprovar que a aplicação de diferentes métodos no sistema educacional vão ser efetivos.
Comentários estão fechados.