8 dicas de Português que você precisa saber
A gramática da língua portuguesa é considerada por muitos como uma das mais difíceis do mundo
A gramática da língua portuguesa é considerada por muitos como uma das mais difíceis do mundo. Suas regras e exceções podem confundir até mesmo o mais hábil dos falantes! Muitas vezes você precisa consultar dicionários e a internet para saber se uma palavra está sendo pronunciada ou escrita corretamente?
Os erros ortográficos mais comuns na língua portuguesa são diversos e podem ocorrer por diferentes motivos, como desconhecimento das regras gramaticais, semelhanças entre palavras, pronúncia incorreta e falta de atenção.
Para ajudar você a não errar mais na gramática, selecionamos 8 dicas que vão fazer toda a diferença no seu dia a dia. Elas vão dar mais segurança quando você for escrever!
1. Erros de grafia
Troca de letras: “exceção” (com “x”) em vez de “eceção”, “concerteza” em vez de “com certeza”.
Uso incorreto de “ss”, “ç”, “c” e “x”: “passar” em vez de “paçar”, “caçar” em vez de “cassar”, “enxergar” em vez de “enchergar”.
2. Menas ou menos, qual o certo?
A forma correta é menos, e não “menas”. A palavra “menos” é invariável, ou seja, não muda de acordo com o gênero (masculino ou feminino) ou número (singular ou plural).
3. Para mim ou para eu fazer?
Tanto “para mim” quanto “para eu” são expressões corretas na língua portuguesa, porém, cada uma deve ser utilizada em contextos diferentes. Lembra da regrinha que seu professor um dia falou: “Mim não faz nada!”.
Mim é um pronome pessoal oblíquo e não pode vir antes de um verbo exercendo função de sujeito em uma oração.
Para eu
Usamos “para eu” quando o pronome “eu” exerce a função de sujeito da oração, geralmente seguido de um verbo no infinitivo. “Preciso de um tempo para eu relaxar.” (Eu sou o sujeito do verbo relaxar).
Para mim
Usamos “para mim” quando o pronome “mim” exerce a função de objeto indireto da oração, geralmente no final da frase. “Este presente é para mim.” (O presente é destinado a mim).
4. São uma hora da tarde ou é uma hora da tarde?
A concordância verbal em português se faz com o verbo “ser” na terceira pessoa do singular (“é”) quando se refere a horas. Mesmo que “uma” seja um numeral feminino, a concordância se mantém no singular.
Usamos “São” (terceira pessoa do plural do verbo ser) quando nos referimos a duas ou mais horas.
Exemplos:
- É uma hora da tarde.
- É meio-dia.
- É uma hora da manhã.
- São duas horas da tarde.
- São dez horas da noite.
5. quatorze ou catorze?
Essa forma de falar ou escrever, você nunca vai errar, isso mesmo! O motivo é simples, as duas formas estão corretas. Você pode escrever quatorze ou catorze, que vai estar certo!
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6. Anexo segue o documento ou em anexo, o documento?
Ambas as formas, “anexo segue o documento” e “em anexo, o documento”, são gramaticalmente corretas e podem ser utilizadas. No entanto, há algumas nuances que podem influenciar na escolha da melhor opção para o seu contexto.
Anexo segue o documento:
Nesta construção, “anexo” funciona como um adjetivo, concordando em gênero e número com o substantivo a que se refere. No caso, como “documento” é masculino e singular, “anexo” também fica no masculino singular. Essa forma é mais comum em textos formais, como documentos oficiais, contratos e comunicados.
Em anexo, o documento:
Nesta construção, “em anexo” é uma locução adverbial de modo, que indica a maneira como o documento está sendo enviado. Essa locução é invariável, ou seja, não muda de acordo com o gênero e número do substantivo. Essa forma é mais comum em e-mails, mensagens informais e textos menos formais.
7. Qual o plural certo: troféis ou troféus?
A forma correta é troféus, e não “troféis”. A palavra “troféu” é um substantivo masculino terminado em “-eu”, e a regra para formar o plural de palavras com essa terminação é adicionar “-s” ao final da palavra.
Exemplos:
- troféu – troféus
- chapéu – chapéus
- véu – véus
- céu – céus
8. Qual é a forma certa: ele sempre quiz ou ela sempre quis?
A palavra “quis” é a conjugação do verbo “querer” na 3ª pessoa do singular (ele/ela) no pretérito perfeito do indicativo. Essa conjugação é usada para expressar uma ação que ocorreu em um momento específico no passado e foi concluída.
Assim como toda a conjugação do verbo querer (quiseram, quiseste, quisera, etc.), a palavra quis deve ser escrita com ‘s’.
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