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A falta de vitamina D pode causar dor de cabeça crônica

Uma das causas da deficiência ou insuficiência em vitamina D são dores de cabeça que podem ser um grande incômodo para a pessoa, principalmente no inverno

A falta de vitamina D é um dos grandes problemas da atualidade. Existem mais de 1 bilhão de pessoas em todo mundo com carência de vitamina D, segundo uma publicação do American Journal of Clinical Nutrition.

Uma das causas da deficiência ou insuficiência em vitamina D são dores de cabeça que podem ser um grande incômodo para a pessoa, principalmente no inverno. Geralmente, neste período os níveis de vitamina D estão mais baixos no corpo, o que pode levar a uma dor crônica.

Dores de cabeça ligadas a falta de vitamina D foi relatada por um estudo recente publicado na revista Scientific Reports. As dores vão atingir as pessoas com baixos níveis dessa vitamina essencial.

O estudo pesquisou 2.601 homens do leste da Finlândia, com idades entre 42 e 60 anos, durante cinco anos. Eles tiveram que responder um questionário para que fosse feito o diagnóstico de cefaleia.

“Você teve dor de cabeça nos últimos 12 meses?” As opções eram “nunca”, “menos de uma vez por mês”, “mensalmente”, “semanalmente” e “diariamente”. Aqueles com cefaleia semanal ou diária foram classificados como tendo cefaleia frequente.

A proporção de indivíduos com dores de cabeça frequentes foi menor entre os homens cuja amostra de sangue foi colhida durante os meses de elevada exposição UVB, ou seja, entre Junho e Setembro do que entre os outros homens.

O estudo notou que entre os 2.601 participantes, 250 (9,6%) relataram dor de cabeça frequente. Em seguida a esse relato foi feito um ajuste por idade, ano e mês da coleta de sangue. Foi verificado que os homens com valores mais baixos de vitamina D tiveram chances 116% maiores de dor de cabeça frequente.

Os autores do estudo chegaram a conclusão que a vitamina D pode ser benéfica na prevenção da dor de cabeça.

Outros sintomas

A falta de vitamina D no organismo pode provocar:

1. Hipertensão.

2. Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).

3. Alterações do sono.

A falta de vitamina D pode impedir a pessoa de ter uma boa noite de sono, tendo problemas para dormir.

4. Depressão.

5. Enxaqueca.

6. Infecções respiratórias.

7. Cansaço, adinamia, apatia.

Os baixos níveis desse hormônio interferem no metabolismo do cálcio e do fósforo.

Consequentemente, as células ficam fatigadas e são percebidos sintomas como cansaço, adinamia e apatia.

8. Fragilidade imunológica.

A vitamina D atua diretamente na regulação do sistema imunológico, impedindo que o mesmo agrida o próprio indivíduo resultando em doenças graves.

9. Fragilidade das unhas e queda de cabelos.

A vitamina D tem influência direta na regulação dos níveis de cálcio e fósforo no corpo, promovendo a saúde capilar, da pele e das unhas. Quando deficiente, pode prejudicar o crescimento dos fios, deixando-os suscetíveis à queda e quebradiços.

10. Distúrbios do metabolismo ósseo e do cálcio.

11. Doenças cardiovasculares.

12. Diabetes tipo 2.

Quem não toma sol pode ser o que gera a falta de vitamina D, segundo especialistas. Em geral, qualquer pessoa pode sofrer com a carência, mas algumas pessoas têm maior risco de desenvolver deficiência, incluindo:

  • idosos (muitos idosos têm pouco contato com o sol e uma alimentação menos variada, o que aumenta o risco de ausência de vitamina D);
  • pessoas obesas (a vitamina D é solúvel em gordura e pode ficar armazenada no tecido adiposo, o que pode reduzir a quantidade de vitamina D disponível para o restante do corpo);
  • crianças e adolescentes (uma alimentação pouco variada e a falta de exposição solar podem levar a deficiência de vitamina D em crianças e adolescentes);
  • gestantes e lactantes (a deficiência de vitamina D durante a gestação pode aumentar o risco de complicações, como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e parto prematuro. As mulheres que estão lactantes podem também ter problemas com a falta de vitamina D);
  • pessoas com doenças renais (pacientes com doenças renais podem ter dificuldade em converter a vitamina D em sua forma ativa);
  • Pessoas com doenças inflamatórias intestinais (doenças como a doença de Crohn e a colite ulcerativa podem interferir na absorção de nutrientes pelo intestino, incluindo a vitamina D).

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O diagnóstico

O diagnóstico da falta de vitamina D pode ser feito por meio de um exame de sangue que mede os níveis de 25-hidroxi-vitamina D, que é a forma de vitamina D circulante no sangue e o principal indicador do status da vitamina D no organismo.

O endocrinologista ou um clínico geral podem solicitar o exame. Lembrando que a coleta de sangue precisa ser realizada de forma adequada. Também é preciso que o resultado seja interpretado corretamente pelo profissional de saúde.

É importante que a suplementação de vitamina D seja feita sob orientação médica, isso porque, o uso indiscriminado de suplementos de vitamina D pode ser prejudicial à saúde. 

Os possíveis tratamentos para a falta de vitamina D podem envolver tanto a alimentação quanto a suplementação, dependendo do nível de deficiência e da orientação médica.

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