AgĂȘncia Espacial descobre asteroide que pode colidir com a Terra em 2046
Apesar da descoberta do asteroide que pode colidir com a Terra, as chances de que isso ocorra sĂŁo muito baixas
Em uma descoberta que estĂĄ chamando a atenção de astrĂŽnomos e especialistas em todo o mundo, a AgĂȘncia Espacial Europeia anunciou recentemente a identificação de um novo asteroide, batizado de 2023 DW.
Este objeto celeste, que passou a integrar a Lista de Riscos da agĂȘncia, estĂĄ sendo monitorado de perto devido Ă sua potencial rota de colisĂŁo com a Terra. Atualmente, o 2023 DW foi avaliado com um nĂvel 1 na Escala de Torino, sinalizando que, por enquanto, ele nĂŁo representa uma ameaça iminente ao nosso planeta.
Este intrigante asteroide tem um diĂąmetro estimado em cerca de 50 metros, similar ao comprimento de uma piscina olĂmpica. No entanto, os cientistas advertem que essas medidas podem nĂŁo ser precisas, o que torna o potencial impacto do asteroide ainda mais incerto.
Ainda que a probabilidade de colisĂŁo seja considerada baixa no momento, o 2023 DW tornou-se o objeto de maior preocupação na Lista de Riscos da AgĂȘncia Espacial Europeia, superando outros 1.448 asteroides que possuem uma classificação mais baixa.
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Quais as chances do asteroide colidir com a Terra?
Segundo as mais recentes anĂĄlises feitas pela AgĂȘncia Espacial Europeia (ESA), o asteroide 2023 DW tem uma chance Ănfima de colidir com a Terra, mais precisamente de 1 em 607. A data mais prĂłxima para um possĂvel encontro catastrĂłfico estĂĄ projetada para o ano de 2046. AlĂ©m disso, esse corpo celeste ainda pode exercer alguma influĂȘncia sobre a mesma data romĂąntica em anos subsequentes, especificamente de 2047 a 2051.
O Gabinete de Coordenação de Defesa PlanetĂĄria da NASA tambĂ©m estĂĄ de olho no objeto espacial, corroborando a avaliação da ESA de que as chances de um impacto em 2046 sĂŁo extremamente baixas. Em uma mensagem via Twitter, o escritĂłrio ressaltou que, quando asteroides sĂŁo recentemente descobertos, frequentemente requer-se vĂĄrias semanas de observaçÔes para que suas trajetĂłrias futuras possam ser calculadas com maior precisĂŁo, dadas as mĂșltiplas incertezas envolvidas no processo.
Um astrofĂsico de renome, Piero Sicoli, adicionou outra perspectiva ao debate. Em sua opiniĂŁo, a probabilidade de impacto Ă© ainda menor, girando em torno de 1 em 400. “Provavelmente, essa ameaça serĂĄ logo descartada”, afirmou ele, tambĂ©m via Twitter. No entanto, como um exercĂcio teĂłrico, ele fez algumas projeçÔes sobre o possĂvel ponto de impacto do asteroide.
Seus cĂĄlculos indicam que, caso o evento improvĂĄvel ocorra, o asteroide poderia atingir uma ĂĄrea que varia desde o Oceano Ăndico, perto do extremo sul da Ăndia, atĂ© locais prĂłximos Ă costa leste dos Estados Unidos. Vale lembrar, no entanto, que estas sĂŁo estimativas preliminares e que o cenĂĄrio pode mudar com novas informaçÔes.
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