A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não tem uma boa notícia para quem possui planos de saúde individual familiar. Segundo a Agência, o plano deverá ter um reajuste de no máximo 9,63%.
Esse aumento foi definido e aprovado durante reunião dos diretores da agência. A mudança terá validade de 1º de maio de 2023 (retroativo) até 30 de abril de 2024.
O reajuste vai impactar 8,9 milhões de beneficiários, ou seja, 17,5% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
De acordo com a ANS, o aumento vai poder ser aplicado a partir do mês em que o plano foi contratado. Contratos com aniversário em maio, junho e julho, será autorizada a cobrança retroativa relativa a esses meses.
O reajuste é válido para os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).
O teto de reajuste para 2023 ficou menor que o fixado em 2022. No ano passado, os planos tiveram o maior reajuste em 22 anos, de 15,5%.
A agência reguladora explica que a metodologia utilizada para calcular o índice máximo de reajuste dos planos individuais leva em consideração a média ponderada dos percentuais de aumento dos planos coletivos com mais de 30 beneficiários.
Caberá à operadora informar ao consumidor o reajuste. Ele deve constar no boleto de cobrança dos planos.
Se a operadora cobrar mais do que o percentual autorizado, você deve entrar em contato com ela e pedir esclarecimentos. Caso o seu pedido não seja atendido, procure a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os contatos poderão ser realizados por dos números de telefone 0800 701 9656 e 0800 021 2105.
Você também poderá acessar: Fale Conosco: www.gov.br/ans.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), grupo que representa operadoras responsáveis por 38% dos beneficiários de planos de saúde, afirmou que existe a necessidade de aperfeiçoamento do atual modelo de cálculo do índice anual de reajuste das mensalidades dos planos de saúde individuais para assegurar o equilíbrio financeiro do sistema.
Segundo a entidade, a despesa assistencial per capita na saúde suplementar, entre 2004 e 2013, cresceu 133,7%, mais do que o dobro da variação acumulada do IPCA, de 61,1%. Somente em 2013, os atendimentos a segurados consumiu 83,7% do que as operadoras arrecadaram com as mensalidades. A margem líquida de lucro das operadoras foi a menor dos últimos cinco anos, de 2,2%.
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