Ansiedade aumenta as chances de desenvolver demĂȘncia, afirma estudo
Um recente estudo publicado em renomada revista cientĂfica identificou que a ansiedade por aumentar o risco de demĂȘncia
As doenças neurodegenerativas, tambĂ©m chamadas de demĂȘncias, sĂŁo um termo abrangente para vĂĄrias doenças que atacam o sistema nervoso. Uma caracterĂstica comum entre todas as doenças desse grupo estĂĄ atrelada a morte de neurĂŽnios, que sĂŁo essenciais para o cĂ©rebro e nĂŁo se regeneram nem se multiplicam.
Apesar dos esforços de pesquisadores em todo o mundo na busca por meios de retardar o avanço das doenças neurodegenerativas, a cura para tais enfermidades permanece elusiva, e a degeneração é inexoråvel, comprometendo os movimentos e resultando na perda de funçÔes neurológicas.
Contudo, um recente estudo publicado pela renomada revista cientĂfica eBioMedicine, identificou que a ansiedade pode multiplicar os danos cognitivos, mesmo em idosos que nĂŁo sofram com nenhum tipo de demĂȘncia.
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Ansiedade e os danos cognitivos
Segundo as conclusĂ”es desta pesquisa, ficou evidente que a ansiedade pode exercer uma influĂȘncia significativa no agravamento da deterioração cognitiva em idosos. Tal descoberta, destacada pelo mĂ©dico psiquiatra FlĂĄvio H. Nascimento, ressalta a importĂąncia de uma abordagem de cuidado multidisciplinar.
Diante desse cenĂĄrio, torna-se crucial um acompanhamento integral, que considere nĂŁo somente as questĂ”es mĂ©dicas, mas tambĂ©m os aspectos emocionais e psicolĂłgicos dos pacientes. A sinergia entre diferentes especialidades Ă© fundamental para proporcionar o suporte necessĂĄrio e ajudar a preservar a saĂșde mental e cognitiva dessas pessoas que tanto merecem nosso cuidado e atenção.
“A ansiedade Ă© em si uma doença complexa que demanda cuidados personalizados a depender de cada paciente, mas os cuidados requerem mais atenção quando ela vem associada a outras condiçÔes, como a demĂȘncia”, afirmou Nascimento.
A relação entre a ansiedade e as doenças cognitivas, evidenciada por meio deste estudo, demanda uma atenção especial, pois o tratamento isolado de uma condição pode agravar a outra. Ă por esse motivo que sempre enfatizo a importĂąncia do acompanhamento conjunto com um neurologista, em conjunto com o psiquiatra, para uma abordagem terapĂȘutica multidisciplinar e simultĂąnea.
Esse enfoque integrado desempenha um papel crucial na redução de danos e alteraçÔes, atuando como um complemento ao diagnóstico realizado na årea da psiquiatria.
Dessa forma, Ă© possĂvel oferecer um cuidado mais abrangente, visando tanto Ă saĂșde mental quanto Ă preservação das funçÔes cognitivas, proporcionando aos pacientes uma maior qualidade de vida e bem-estar.
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