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As 12 cidades não capitais que são as mais ricas do Brasil

Nos últimos anos, um momento de desconcentração tem acontecido, e as cidades não capitais tem ganhado cada vez mais força

Quando pensamos em cidades mais ricas do Brasil, normalmente pensamos nos grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e várias outras capitais. Claro que, essas acabam sendo as cidades mais ricas do nosso país, haja visto que existe uma movimentação econômica muito maior.

Mas, você já se perguntou quais são as cidades que não são capitais e são as mais ricas do Brasil? Pois então, através dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conseguimos descobrir exatamente quais são as cidades não capitais que possuem o maior PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

Um movimento interessante que tem acontecido nos últimos anos, é que a economia está se mostrando cada vez menos concentrada em grandes cidades, perdendo importância no Produto Interno Bruto no país, dessa forma, a economia tem se pulverizado para outras cidades além de capitais.

Para se ter dimensão, no ano de 2002, por exemplo, 48 cidades representavam 50% de todo o PIB brasileiro. Atualmente, é preciso que 87 cidades se juntem para representar 50% do PIB do nosso país, ou seja, cada vez mais, cidades que não são capitais e cidades de interior, tem sido mais importantes para a economia brasileira.

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Cidades não capitais mais ricas do Brasil

As informações que apresentaremos a seguir, foram divulgadas pelo IBGE em 2023, e deixam claro a força das cidades que não são capitais no nosso país. Evidenciando uma forte descentralização da economia brasileira, a seguir, vamos conhecer as 10 principais economias brasileiras que não são capitais:

  • Osasco (SP): R$ 86,111 bilhões
  • Maricá (RJ): R$ 85,814 bilhões
  • Guarulhos (SP): R$ 77,376 bilhões
  • Campinas (SP): R$ 72,946 bilhões
  • Niterói (RJ): R$ 66,345 bilhões
  • São Bernardo do Campo (SP): R$ 58,277 bilhões
  • Barueri (SP): R$ 58,027 bilhões
  • Jundiaí (SP): R$ 57,670 bilhões
  • Duque de Caxias (RJ): R$ 53,136 bilhões
  • Paulínia (SP): R$ 52,389 bilhões
  • Parauapebas (PA): R$ 49,763 bilhões
  • Itajaí (SC): R$ 47,754 bilhões

Desconcentração das capitais

Para evidenciar ainda mais a desconcentração das capitais, podemos pegar dados históricos para analisar e trilhar um paralelo. Por exemplo, em 2022, as capitais brasileiras representavam, 361,% das economias do país.

Já em 2002, passaram a ser 29,7% e em 2021, 27,6%, que foi o menor índice desde que o IBGE começou a fazer essa pesquisa no ano de 2002. Para o IBGE, a desconcentração se trata de uma tendência que vem se acentuando cada vez mais.

Além disso, se pegarmos dados de alguns estados como Pará, Santa Catarina e o Espírito Santo, a respectiva capital de cada um dos estados não é a cidade mais rica do estado. Por exemplo, no Pará a cidade mais rica é Parauapebas, Canaã dos Carajás ficou em segundo lugar e Belém, a capital, ocupa apenas a terceira posição do PIB estadual.

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