A maioria das pessoas que ingressa em uma faculdade, independente do curso, tem o sonho de se formar, conseguir um bom emprego, construir um legado e ter seu espaço no mercado de trabalho.
No entanto, muitas vezes o que vemos são pessoas que se formam desempregadas, que após a conclusão do curso têm um longo caminho para percorrer até que de fato consigam um emprego na área de formação.
Segundo uma pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágio (NUBE), apenas 14,87% dos recém-formados conseguem uma oportunidade de emprego em sua área de formação após três meses de formatura.
Enquanto cursos mais tradicionais, especialmente relacionados à saúde, como medicina, fisioterapia e farmácia, estão entre os maiores índices de formados empregados, a maioria dos recém-formados leva até dois anos para conseguir um emprego em sua área de atuação.
Para profissionais já formados há algum tempo, que possuem experiência em sua área de atuação, levam em média de 8 a 12 meses para conseguir uma recolocação profissional. No entanto, em casos mais específicos, pode-se levar até dois anos.
Segundo um levantamento do Instituto Semesp sobre a empregabilidade no setor acadêmico divulgado pelo CNN. Existem alguns cursos com maiores índices de formados desempregados no Brasil.
Os cursos do ensino superior com as maiores taxas de profissionais desempregados após a conclusão do curso são:
Outro dado interessante do levantamento é que existem cursos que apresentam um percentual muito alto de pessoas que são formadas, mas que acabam tendo que trabalhar em uma área diferente daquela à qual se formou. Os cursos com maiores índices são:
Apesar de ser uma situação complexa, existem alguns fatores que explicam por que esses cursos são identificados como aqueles com mais profissionais formados desempregados do país.
Algumas questões envolvem a saturação no mercado de trabalho, onde o número de formados súpera a quantidade de vagas disponíveis, do qual um dos motivos para isso é que cursos como história, serviço social e nutrição têm uma baixa absorção por setores privados ou mesmo alta concorrência em cargos públicos.
Outro ponto pode estar relacionado à demanda regional, que pode ser variável. Os avanços tecnológicos e mudanças no setor, a desvalorização profissional, especialmente em áreas como história, que enfrentam baixos salários iniciais e condições de trabalho mais desafiadoras, entre outras questões.
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