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As novelas que fizeram sucesso nas décadas de 70 e 80

As histórias eram repletas de emoções, com capítulos cheios de ganchos que nos deixavam ansiosos para descobrir o que aconteceria no dia seguinte

Dizem por aí que já não se faz novela como antigamente! As histórias eram repletas de emoções, com capítulos cheios de ganchos que nos deixavam ansiosos para descobrir o que aconteceria com o mocinho da trama no dia seguinte. Essas novelas marcaram uma época com seus enredos bem amarrados.

Dramas, suspense, vingança e comédia fizeram a alegria do público nos anos 70 e 80. Para relembrar essa época, selecionamos 8 novelas que deixaram saudade. Algumas delas foram recuperadas e estão disponíveis no Globoplay.

Irmãos Coragem (1970)

Irmãos Coragem / Imagem de Divulgação memória globo

“Irmãos Coragem” foi uma das primeiras novelas a alcançar 100% de audiência. A saga dos valentes irmãos João (Tarcísio Meira) e Jerônimo Coragem (Cláudio Cavalcanti) cativou o público e trouxe um pouco do sertão nordestino para as telinhas.

Na fictícia cidade de Coroado, no interior de Goiás, três irmãos se insurgem contra o poder do latifundiário Pedro Barros (Gilberto Martinho), que controla o comércio de diamantes na região. João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo) são os irmãos Coragem, filhos de Sebastião (Antônio Victor) e Sinhana (Zilka Sallaberry).

O Bem Amado (1973)

O Bem Amado / Imagem de Divulgação

“O Bem Amado”, de Dias Gomes, foi a primeira novela a cores do Brasil. A trama satirizava a política brasileira e tinha como protagonista o prefeito corrupto Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo). Uma mistura de humor e crítica social que fez história.

Prefeito de Sucupira, Odorico Paraguaçu usa de seus artifícios para ludibriar o povo e aumentar sua popularidade. Tem como meta a inauguração de um cemitério. O único problema é que ninguém morre na pequena cidade, o que o leva a criar situações para que isso aconteça.

Gabriela (1975)

Gabriela / Imagem Acervo/Globo

Quem não se lembra da inesquecível Gabriela, interpretada por Sônia Braga? A trama, inspirada no livro de Jorge Amado, nos transportava para a Bahia e suas paixões ardentes.

Jovem bonita e cheia de vida, dona de uma sensualidade espontânea, Gabriela logo passa a ser o principal objeto de desejo dos homens da cidade, além de alvo da inveja das mulheres. Simples e ingênua, ela encontra dificuldades para assimilar as regras de comportamento da sociedade de Ilhéus. Nacib (Armando Bógus), por sua vez, nasceu na Síria e foi criado no Brasil.

Homem de alma leve, que tem riso e conversa fáceis, é o dono do Bar Vesúvio. Ele logo se apaixona por Gabriela.

Anjo Mau (1976)

Anjo Mau / Imagem de Divulgação TV Globo

Cassiano Gabus Mendes nos presenteou com a primeira grande anti-heroína das novelas: a babá Nice, vivida por Susana Vieira. Uma protagonista imoral e cheia de artimanhas.

Nice (Susana Vieira) trabalha como babá na mansão dos Medeiros e passa a cortejar Rodrigo (José Wilker), o filho mais velho da família. Determinada, ela resolve conquistá-lo a qualquer custo.

Escava Isaura (1976)

Escava Isaura / Imagem de Divulgação Acervo Globo

Lucélia Santos brilhou como a escrava branca Isaura, em uma história de amor e luta contra a escravidão no Brasil do século XIX.

Órfã desde o nascimento, a escravizada branca Isaura (Lucélia Santos) desconhece quem é seu pai. Sabe apenas que a mãe foi uma mucama da fazenda onde agora reside. Isaura sempre foi amparada por Ester (Beatriz Lyra), sua senhora, que a educou como moça da corte. Sua protetora morre logo no início da trama, e o filho, Leôncio (Rubens de Falco), se torna o administrador dos bens da família. 

Apaixonado por Isaura e furioso por não ser correspondido, ele se apodera de sua carta de alforria, deixada pela mãe, e aplica castigos cruéis à moça. Isaura também sofre com as intrigas de Rosa (Léa Garcia), uma escravizada má e invejosa.

Guerra dos Sexos (1983)

Guerra dos Sexos / Imagem de Divulgação Acervo Globo

Charlô (Fernanda Montenegro) e Otávio (Paulo Autran) são primos que cresceram juntos e tiveram um romance durante a adolescência. Mas a paixão juvenil virou ódio mortal. Um tio milionário morre, deixando uma herança, mas impõe uma condição: para ficarem com a fortuna, os dois terão que morar na mesma casa e trabalhar na mesma empresa.

Foi a primeira comédia do horário das 19 horas, escrita por Silvio de Abreu. Sendo um dos maiores sucessos do autor.

Roque Santeiro (1985)

Roque Santeiro / Imagem Reprodução

Uma das mais lembradas produções da Rede Globo, escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva. A trama girava em torno do mito  Roque Santeiro, interpretado por José Wilker.

Os moradores de Asa Branca vivem em função dos supostos milagres de Roque Santeiro (José Wilker), um artesão de santos de barro que teria morrido como mártir ao defender a cidade do bandido Navalhada (Oswaldo Loureiro). O falso santo, porém, reaparece em carne e osso 17 anos depois, ameaçando o poder e a riqueza das autoridades locais.

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Cambalacho (1986)

Cambalacho / Imagem Bazilio Calazans/Globo

Uma comédia deliciosa que nos levava para o universo das trapaças e golpes. Dois trambiqueiros protagonizam a trama de Cambalacho: Leonarda Furtado (Fernanda Montenegro), a Naná, e seu compadre Jerônimo Machado (Gianfrancesco Guarnieri), o Gegê. 

Os dois são parceiros nos cambalachos que Naná faz para sobreviver e manter os estudos de sua filha, Daniela (Cristina Pereira), no exterior. Para aliviar a culpa pelas trapaças que comete, Naná leva para sua casa crianças que recolhe nas ruas. Apesar de viverem de trambiques, Naná e Gegê são boas pessoas. Só não conseguem ganhar a vida de outra maneira.

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