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As novelas que nunca foram reprisadas e o público sente saudade

Muitas produções nunca foram reprisadas e pelo cronograma da Rede Globo, nunca serão

A Rede Globo tem uma faixa de horário da tarde dedicada à reprise de novelas. “O Vale a Pena Ver de Novo” já trouxe de volta histórias que o público queria rever. No entanto, nem sempre a emissora atende o clamor da galera. Muitas produções nunca foram reprisadas e pelo cronograma da emissora, nunca serão.

Uma das alegações da Globo para não reprisar algumas tramas é a qualidade de imagem que para os padrões atuais não são boas. Embora o Canal Viva tenha reprisado algumas novelas que a emissora carioca rejeitou.

Conheça as tramas que a Globo não vai reprisar no Vale a Pena Ver de Novo. 

 ‘Pátria Minha’

Pátria Minha / Foto: Jorge Baumann/Globo

Uma das novelas que a Globo não pretende reprisar é “Pátria Minha”. A história gira em torno do conflito entre a estudante Alice Proença (Cláudia Abreu) e o empresário Arthur Pelegrini (Tarcísio Meira). 

A rixa entre os dois tem início quando Alice vê Raul demitir brutalmente seu motorista e, ao sair em disparada com o carro, causar um atropelamento cuja responsabilidade não assume. 

A novela também explora a relação entre Alice e sua mãe, Natália (Renata Sorrah), mulher batalhadora que decidiu ter e criar a filha sozinha, como uma produção independente. Natália é muito próxima de Alice, que encontra na mãe uma amiga com quem pode falar abertamente sobre questões relacionadas a seus namoros.

Ao longo da trama, descobre-se que Alice, a maior opositora de Raul, é, na verdade, sua neta, fruto de um relacionamento entre Natália e Gustavo (Kadu Moliterno).

A novela foi escrita por Gilberto Braga e foi um dos grandes sucessos do horário nobre da Globo. Está disponível no Globoplay.

‘A Lua Me Disse’

A Lua Me Disse / Foto: João Miguel Júnior/Globo

“A Lua me Disse” é uma trama urbana e contemporânea cujo fio condutor é a história de Heloísa (Adriana Esteves), moradora do Beco da Baiúca, vila fictícia localizada no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. Aos 16 anos, ela vai trabalhar como baby-sitter da pequena Branca e torna-se muito amiga de sua mãe, Regina Benate (Maitê Proença), mulher de um dos sócios do banco Benate Bogari. 

O destino coloca em seu caminho o jovem Ricardo Bogari (Frank Borges), filho do sócio do marido de Regina. Os dois se apaixonam, e Heloísa engravida.

Disposto a se casar com a moça, Ricardo enfrenta a oposição da mãe, a controladora Ester (Zezé Polessa), mas morre em um acidente de carro. Grávida na adolescência, Heloísa conta com o apoio dos pais, Diva (Pepita Rodrigues) e Alberto (Otávio Augusto), e consegue estruturar sua vida.

A novela foi escrita por Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, com a colaboração de Antonia Pellegrino. Com direção de  Rogério Gomes e Roberto Talma.

“A Lua me Disse” está disponível no Globoplay.

 ‘Paraíso’

Paraíso / Foto: Memoria Globo

‘Paraíso’ apresenta a história da paixão impossível do peão José Eleutério (Kadu Moliterno), o “Filho do Diabo”, por Maria Rita (Cristina Mullins), a “Santinha”, em uma pequena cidade do interior do Brasil. Segundo a lenda local, Eleutério (Cláudio Corrêa e Castro), o pai do peão protagonista, possui uma garrafa na qual cria um diabinho que lhe garante alguns poderes.

A novela ganhou um remake em 1982. No elenco principal estavam Eriberto Leão que interpreta Zeca e Nathalia Dill) no papel de Maria Rita, a “Santinha”.

A novela “Paraíso” não consta no catálogo do Globoplay.

‘Sol de Verão’

Sol de Verão / Imagem Reprodução / TV Globo

Em “Sol de Verão”, Rachel (Irene Ravache) decide por fim no seu casamento com Virgílio (Cécil Thiré). Ela se muda de Petrópolis para Ipanema, na zona sul da capital carioca. Ali conhece Heitor (Jardel Filho), por quem se apaixona.

No entanto, a novela teve que mudar o rumo da sua história. Isso porque no meio da história, o ator Jardel Filho morreu de ataque cardíaco em 19 de fevereiro de 1983, antes do desfecho da trama.

 Com a sua morte, o destino de Rachel sofre alterações. Ela passa a ser cortejada pelo professor Horácio (Paulo Figueiredo) e por Virgílio, mesmo depois de descobrir que está esperando um filho de Heitor.

No último capítulo da novela, Rachel dá à luz um menino. Virgílio, feliz, vai à maternidade dar os parabéns ao grande amor de sua vida e fica comovido com o bebê. A cena final mostra os três juntos, dando a entender que o casal poderá se reconciliar.

O autor Manoel Carlos, no entanto, muito amigo de Jardel Filho, alegou que se sentia impossibilitado de concluir a tarefa de prosseguir escrevendo a novela. A emissora então, optou por apressar o fim da trama. Lauro César Muniz foi chamado para escrever os 17 capítulos finais e contou com a assessoria de Gianfrancesco Guarnieri. 

A novela “Sol de Verão” não consta no catálogo do Globoplay.

‘Corpo a Corpo’

Corpo a Corpo / Imagem de Divulgação

A ambição de Eloá (Débora Duarte) a faz querer ser sempre destaque na empresa onde trabalha, a Fraga Dantas S.A. Osmar (Antonio Fagundes), seu marido, empregado na mesma empresa, é o contrário da companheira quando se trata da vida profissional. Juntos eles têm um filho, Ronaldo (Selton Mello). Boa mãe e esposa, o grande projeto de vida de Eloá é crescer profissionalmente.

Durante uma festa, no primeiro capítulo da novela, Eloá, frustrada por não ter conseguido uma promoção na empresa, conhece o misterioso Raul (Flávio Galvão), que seria a personificação do demônio, e faz um pacto com ele. 

Raul lhe garante que poderá fazer com que ela ascenda socialmente. Eloá, por sua vez, aceita a proposta, que transforma inteiramente sua vida. Ela começa a se destacar profissionalmente, e essa ascensão é o principal motivo da crise em seu casamento.

Gilberto Braga trouxe para a trama de ‘Corpo a Corpo’ a discussão sobre racismo através da família de Antônio (Waldir Onofre) e Jurema (Ruth de Souza), negros de classe média. A filha do casal, Sônia (Zezé Motta), uma jovem arquiteta, começa a namorar Cláudio (Marcos Paulo), filho do rico empresário Alfredo Fraga Dantas (Hugo Carvana), e passa a ser discriminada pela família dele.

Mas o que a Globo não esperava era que o público também reagisse contra o casal. Eles foram reprovados pelo público por se tratar de um homem branco e uma mulher negra, vivendo uma história de amor. 

Durante uma entrevista ao programa “Encontro”, a atriz relembrou a polêmica que aconteceu em 1985, quando a novela foi ao ar.

“Foi uma loucura, uma surpresa superdesagradável para todos nós. Para o autor, para mim, para o Marquinhos. O Marcos Paulo chegava em casa e tinha recados na secretária eletrônica dele. Era aquela época da secretária eletrônica, né? Recados desaforados, revoltados e agressivos dizendo ‘eu não acredito nesse casal, você beijando aquela mulher horrorosa'”, recordou a atriz.

Mas a atriz disse que também uma boa parte do público era a favor do romance entre Sônia e Cláudio.

A novela foi escrita por Gilberto Braga. Sendo um dos grandes sucessos do horário das 20 horas.

A novela “Corpo a Corpo” não consta no catálogo do Globoplay.

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‘De Corpo e Alma’

De Corpo e Alma / Imagem Reprodução/Globo

Corpo e Alma foi uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 3 de agosto de 1992 a 5 de março de 1993, em 185 capítulos. A trama foi escrita por Glória Perez.

Diogo (Tarcísio Meira), um juiz íntegro, sente o seu casamento com Antônia (Betty Faria) desmoronar ao se apaixonar novamente por Betina (Bruna Lombardi), um grande amor do passado. No entanto, o amor à família faz com que Diogo desista de vez da mulher amada, que morre num acidente de carro depois de uma discussão com ele. 

Seu coração é transplantado imediatamente em Paloma (Cristiana Oliveira), uma jovem de mente aberta casada com o stripper Juca (Victor Fasano), que trabalha no Clube das Mulheres. 

Depois do transplante, Paloma se apaixona por Diogo, para desconsolo de Antônia, que tem um filho com Diogo. Enquanto isso, Juca torna-se o protegido do misterioso Vidal (Carlos Vereza) e faz sucesso na boate, acabando por se tornar amante de Stella (Beatriz Segall), uma rica senhora.

Mas a novela também foi atingida por um acontecimento que marcou todo o elenco da trama. Isso porque, no decorrer das gravações da novela, a atriz Daniella Perez, com 22 anos de idade, filha da autora Glória Perez e que interpretava Yasmin na história, foi assassinada pelo seu colega de elenco Guilherme de Pádua (personagem Bira) e pela mulher dele, Paula Thomaz, na noite de 28 de dezembro de 1992. 

Ambos foram condenados a dezenove anos de prisão mas, por terem apresentado bom comportamento, cumpriram apenas sete anos, tendo sido soltos em 1999.

O assassinato de Daniella, na noite de 28 de dezembro, ocorreu no mesmo horário em que ia ao ar o capítulo 127, por volta das 21h30.

As últimas cenas de Daniella Perez como Yasmin foram ao ar no último bloco do capítulo 146 em 19 de janeiro de 1993. Ao final do capítulo, os atores e o diretor Fábio Sabag prestaram uma homenagem à atriz, com depoimentos gravados, e a história prosseguiu.

A única reapresentação que “De Corpo e Alma” teve foi pelo canal português SIC, para cumprir uma obrigação contratual entre as emissoras, já que a novela foi uma coprodução com o canal português, que o Grupo Globo detinha, à época da produção da novela, 15% das ações do canal.

Essa novela não consta no catálogo do Globoplay.

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