Os estados do Brasil, também conhecidas como unidades federativas, se tratam de unidades territoriais subnacionais dos quais, devido ao seu grau de autonomia, acabam apresentando governo, arrecadação e constituição próprias.
No nosso país, temos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal. Contudo, um fato muito interessante sobre os estados brasileiros é que, ao longo dos anos, diversas propostas diferentes procuravam criar novos estados e separar territórios.
Pois é, se você acredita que os parlamentares brasileiros estão satisfeitos com a divisão dos estados, você está um pouco enganado. Afinal de contas, ao longo dos últimos anos, diversas propostas diferentes tramitaram no Congresso Nacional com objetivo de criar novos estados e territórios.
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Se você se interessa pela história do nosso país, a seguir, vamos te apresentar um compilado realizado pelo Meu Valor Digital, com alguns dos estados que quase foram criados, e que até mesmo tiveram propostas em discussão no Congresso Nacional!
Por algumas vezes houve movimentos para criar o estado de Carajás (Pará), que abrangeria uma vasta área rica em minerais, o que incluir a maior parte da região sudeste do Pará. Em 1992, por exemplo, o então deputado Giovanni Queiroz propôs a PDC/15992 para a criação do estado. Assim como o ex-deputado Sebastião Madeira com a PDC 947 em 2021.
A ideia era que a criação do estado de Carajás permitiria uma gestão mais focada aos desafios locais, em especial em infraestrutura e serviços públicos, onde poderia ser melhor aproveitado as riquezas minerais da região. Contudo, no plebiscito de 2011, a proposta de criação de Carajás foi rejeitada.
No Pará, também ocorreu uma proposta semelhante de Carajás, só que no caso, Tapajós. O estado de Tapajós englobaria a região oeste do Pará, o que inclui cidades muito importantes para o Pará, como Santarém.
Diversas propostas para criação do estado do Tapajós foram apresentados no Congresso, como a ADL 1 em 1990 pela Comissão Mista do Congresso Nacional, o PDS 19 em 1999 de autoria do então senador Mozarildo Cavalcanti, o projeto 120 de 1991 do então deputado Hilário Coimbra dentre outros.
A região que seria formada o estado de Tapajós é marcada por uma geografia e economia que se difere do restante do estado, possuindo forte presença nas atividades vinculadas ao Rio Amazonas. Contudo, a proposta também foi rejeitada no plebiscito de 2011.
A região do triangulo mineiro, que inclui cidades como Araguari, Uberlândia e Uberaba é muito conhecida por sua forte economia, baseada principalmente da agricultura pecuária, indústria e serviços.
Apesar de muitos acharem que essa história de emancipação é antiga, haja visto que houve movimentos em 1877, 1919, 1930, 1940, 1950 e também nos anos 80. Em 2016, o deputado estadual Tony Carlos fez um grande barulho em busca da emancipação do triangulo mineiro.
Não o bastante, em 2019, acabou havendo um novo movimento, durante uma reunião do Movimento Pacto Federativo, que contou com a presença de prefeitos e demais lideranças da região do Triangulo mineiro. Dessa forma, essa é uma ideia que ainda existe para muitas pessoas.
No caso, a proposta de tornar o triangulo mineiro em um estado separado, baseia-se na percepção de que a região possuí autonomia para gerir com mais eficiência os seus recursos e necessidades de desenvolvimento, tendo uma economia, inclusive comparável a de alguns estados brasileiros.
Em um determinado momento, políticos começaram a defender a criação do estado do Maranhão do Sul, que se concentraria nas regiões sul e sudoeste do estado do Maranhão, áreas que geralmente sentiam uma certa desconexão política e econômica com a capital, São Luís.
Em 2021, o então deputado criou o projeto que tratava da criação do estado do Maranhão do Sul, o PDC947/01, onde a proposta buscava uma melhor alocação de recursos e atenção governamental.
O estado do Rio São Francisco, foram designações de várias propostas com o objetivo de criar um novo estado brasileiro, que incluiria partes do norte de Minas Gerais, e o oeste da Bahia, região cortadas pelo Rio São Francisco.
Em 1998 o então deputado Gonzaga Patriota, criou um projeto que tratava da realização de plebiscito para a criação do Estado do Rio São Francisco, onde os defensores argumentavam que a criação no estado focado na bacia do rio São Francisco melhoraria a gestão de recursos hídricos, promovendo o desenvolvimento regional integrado.
Em 1994, o então deputado Paes Landim, criou um projeto que tratava da realização de plebiscito para criação do estado do Gurguéia. A ideia era separar a parte sul do Piauí, buscando endereçar as diferenças econômicas e de infraestrutura entre o sul e norte do estado.
Na época, o discurso era de que o sul do Piauí, com uma economia baseada principalmente na agricultura, se sentia negligenciado em termos de investimentos e serviços públicos, quando comparado a outras partes do estado, em especial à capital Teresina.
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