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Como os furacões recebem seus nomes?

Com a chegada do furacão Milton a Flórida você já se perguntou porque desse nome, e porque recebem nomes de pessoas? Então nós te contamos

O Furacão Milton, que chegou à Flórida destruindo casas e provocando inundações se tornou notícia no mundo todo e no Brasil não seria diferente. Um evento com potencial catastrófico como esse chama a atenção de qualquer pessoa, e mostra o poder avassalador da natureza.

No entanto, deixando um pouco a destruição que o furacão Milton pode causar, e indo um pouco mais sobre a curiosidade, percebemos que muitos usuários das redes sociais ficaram se perguntando porque o nome deste furacão que chegou à Florida se chama Milton.

Muitos lembraram ainda do furacão Katrina, que em 2005 causou uma grande destruição em Nova Orleans, do qual, várias pessoas debatiam porque desses nomes, porque nomes de pessoas e como são escolhidos esses nomes.

Se você é uma dessas pessoas que não faz ideia porque os furacões recebem seus nomes, porque nomes tão comuns, inclusive no Brasil. Então vamos te contar o segredo por trás disso agora!

Como os furacões recebem seus nomes?

Na meteorologia, furacões e tufões são termos regionais utilizados para ciclones tropais, e as tempestades de cada tipo recebem nomes da Organização Meteorológica Mundial (OMM), que mantém listas rotativas.

Essas listas contêm nomes masculinos e femininos de fácil memorização, facilitando a comunicação de relatórios mais claros pela mídia e por organizações meteorológicas, além de ajudar o público a se preparar para elas.

Com relação aos furacões em particular — ciclones tropicais que acontecem nos oceanos Atlântico ocidental e Pacífico oriental — o sistema de nomenclatura evoluiu muito ao longo do último século.

Nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, os furacões eram nomeados utilizando códigos de rádio para letras do alfabeto (por exemplo: Able, Baker, Charlie). Em 1953 o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA começou a identificar furacões com nomes femininos.

Já o sistema atual alterna entre nomes masculinos e femininos, tendo sido implementado para tempestades do Pacífico em 1978 e do Atlântico em 1979. A lista de nomes é reutilizada a cada seis anos, por exemplo, a lista de 2003 foi reaplicada em 2009, e a de 2004 em 2010.

Contudo, os nomes de tempestades extremamente destrutivas, como é o caso do furacão Katrina (2005) e o supertufão Haiyan (2013), são permanentemente retirados da lista e substituídos por outros.

Além disso, durante alguns anos especialmente ativos, como as grandes temporadas de furacões no Atlântico de 2005 e 2020, quando a lista de tempestades nomeadas acabou se esgotando, as tempestades seguintes receberam nomes de letras do alfabeto grego.

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