Atualmente, em que tudo parece caminhar em um ritmo tão acelerado, do qual, por vezes, nos sentimos desconectados e distantes de toda essa agitação, um dos fatores que mais tem nos impactado é: como se sentir feliz?
Se levarmos para um lado mais filosófico da coisa, primeiramente deveríamos entender, individualmente, o que de fato nos traz felicidade. No entanto, para a ciência, existem explicações lógicas sobre essa questão.
Segundo a professora de psicologia da Universidade de Yale, nos EUA, Laurie Santos:
“Há um equívoco de que a felicidade é inerente e que não podemos mudá-la. A ciência mostra que nossas circunstâncias — quão ricos somos, que emprego temos, que bens materiais possuímos — essas coisas importam menos para a felicidade do que pensamos.”
Outro grande equívoco é pensar que a felicidade é o mesmo que um estado emocional consistentemente positivo, segundo Emiliana Simon-Thomas, diretora científica do Greater Good Science Center.
Ser feliz não significa sentir alegria pura e constante a cada hora do dia. A felicidade, segundo os especialistas, significa aceitar experiências negativas, ter ou desenvolver as habilidades necessárias para gerenciá-las, aprender a lidar com elas e usá-las para tomar melhores decisões no futuro.
A seguir, vamos trazer cinco maneiras, ou mesmo exercícios, como queira denominar, que são baseados em estudos clínicos e demonstram como melhorar seus sentimentos de felicidade e bem-estar.
Importante: Para pessoas com ansiedade clínica, depressão ou outros tipos de problemas de saúde mental, esses exercícios não substituem terapia, medicamentos ou outras intervenções médicas. No entanto, pesquisas sugerem que eles podem ser benéficos como um suplemento a esses serviços.
A conexão social é um dos fatores mais importantes na felicidade. O Estudo de Desenvolvimento Adulto de Harvard, que acompanha a vida de centenas de participantes há mais de 80 anos, descobriu que a qualidade das relações humanas é fundamental para alcançar a felicidade plena.
Pessoas que possuem conexões sociais mais fortes tendem a ser mais felizes, saudáveis e até mesmo viver mais. Essas relações funcionam como uma espécie de regulação do estresse, garantindo mais apoio emocional e bem-estar. Enquanto isso, a falta de conexão social pode afetar negativamente a saúde e a felicidade.
Praticar atos de gentileza aleatoriamente pode aumentar sua felicidade e reduzir os sintomas de depressão e ansiedade. Um estudo da Universidade Estadual de Ohio descobriu que realizar atos de bondade traz resultados melhores para tratar a depressão e a ansiedade do que técnicas terapêuticas tradicionais.
Esse tipo de atitude ajuda as pessoas a se sentirem mais conectadas, garantindo uma sensação maior de bem-estar e reduzindo o foco nos próprios sintomas.
Atos de gentileza podem incluir coisas simples, como:
Escrever três coisas pelas quais você é grato no final de cada dia, e por que elas aconteceram, leva a aumentos de felicidade a longo prazo e reduz os sintomas de depressão e ansiedade.
Um estudo de 2005, realizado por Martin Seligman, diretor do Centro de Psicologia Positiva da Universidade da Pensilvânia, descobriu que essa prática, tão simples, pode trazer efeitos muito significativos para o nosso bem-estar emocional.
Existem inúmeros aplicativos que ensinam atenção plena, mas a verdade é que a maioria deles são pura balela.
Um exercício de atenção plena que realmente funciona é a meditação, que ensina o cérebro a focar no presente, em vez de se prender ao passado ou futuro. Isso ajuda a aumentar sentimentos de autoaceitação.
Um estudo de 2011, publicado no International Journal of Wellbeing, descobriu que a prática regular de atenção plena está associada a uma maior autoaceitação e bem-estar geral, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão e promovendo uma consciência e apreciação muito maior do momento presente.
Sem dúvidas, praticar a autocompaixão é um excelente caminho para a felicidade.
Praticar autocompaixão significa tratar a si mesmo com a mesma gentileza e compreensão que você oferece a alguém em quem confia.
Normalmente, as pessoas adotam uma característica maior de autocrítica, cobrança e sabotagem, tratando a si mesmas com espinhos e os outros com rosas.
No entanto, essa autocrítica excessiva pode atrapalhar a realização dos seus objetivos, pois gera desmotivação, ainda que inconscientemente, reduzindo assim sua felicidade e bem-estar.
Cultivar a autocompaixão pode ajudar a lidar com falhas de maneira mais saudável, trazendo mais resiliência e crescimento pessoal.
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