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Conheça 8 palavras que desapareceram da língua portuguesa

Quem nasceu nos anos 2000 nunca ouviu falar em palavras que eram muito usadas no passado. Coisas que seus avós ou pais diziam com frequência. E se eles falam por exemplo, quiprocó, com certeza você vai precisar pesquisar para saber o significado. Algumas palavras caíram em desuso na língua portuguesa. 

A língua é dinâmica e se adapta às necessidades da sociedade, o que leva ao surgimento de novas expressões e ao esquecimento de outras. Veja a seguir 8 palavras que ninguém mais fala.

1) Carraspana

Com certeza se um garoto de 16 anos ouvir essa expressão carraspana, vai cair na gargalhada, sem saber o que significa. Ela se refere a uma “bebedeira”. Ou como os jovens gostam de dizer atualmente: ele bebeu tanto que deu PT no ônibus.

2) Chapoletada

Quando uma pessoa levava uma pancada muito forte, se dizia que a pessoa tinha levado uma chapoletada. A expressão foi muito usada por Renato Aragão no programa da TV Globo, “Os Trapalhões”. Didi sempre falava para um dos amigos: “vou lhe dar uma chapoletada”.

3) Quiprocó

Quando acontecia uma confusão ou desentendimento entre pessoas, era normal dizer que houve um quiprocó. “Hoje eu vi um quiprocó no colégio”.

4) Fuzarca

Essa palavra pode ser que algum jovem conheça. Fuzarca significa “grande agitação” ou “bagunça”. Por exemplo: “As crianças fizeram uma fuzarca na sala!”.

5) Chumbrega

Essa palavra pode fazer um jovem de hoje rolar de rir se ouvir alguém falar. Chumbrega quer dizer: algo considerado feio ou estranho. E o mesmo que “cafona”. 

6) Sirigaita

Antigamente quando uma mulher era mal-educada ou com atitudes constrangedoras, as pessoas a chamavam de sirigaita. Hoje em dia essa expressão foi mudada para “piriguete”.

7) Supimpa

Quando uma coisa era muito boa ou excelente. Ou se a pessoa era de bom coração, se usava a palavra “supimpa”. “Esse cara é supimpa”.

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8) Marmota

Atualmente a palavra marmota pode ser lembrada por causa do filme “Feitiço do Tempo”, quando o personagem de  Bill Murray um presunçoso e arrogante meteorologista da tevê que é escalado para a cobertura do tradicional Dia da Marmota, é condenado a viver o mesmo dia várias vezes.

Mas no passado, marmota era quando se dizia que uma pessoa estava desconfiada que algo de errado estava acontecendo: “Tem marmota aí”.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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