Conheça os 10 países que mais e menos trabalham no mundo
No Brasil, o limite de horas de trabalho por semana é de 44 horas, contudo, em alguns países a carga horária ultrapassa as 50 horas
O que você acha da sua rotina de trabalho? Trabalhar em média 8 horas por dia, com uma jornada de até 44 horas por semana é muito cansativa ou daria para trabalhar mais? Essa pergunta acaba surgindo quando descobrimos os países que possuem as maiores e menores cargas horárias de trabalho do mundo.
Um fato interessante é que, da mesma forma que estamos bem longe dos países com a menor carga horária de trabalho do mundo, também estamos longe de ser um dos países com a maior carga horária do mundo. Pois é, existem países com uma rotina de trabalho que ultrapassa às 50 horas por semana.
A verdade é que, nos últimos anos, um debate tem se intensificado no mundo todo, que é a redução da carga horária de trabalho no mundo, onde, muitos projetos e países, inclusive empresas do Brasil, tem testado o modelo de 4 dias por semana de trabalho ao invés de 5.
O motivo desses testes é identificar se os trabalhadores, com mais tempo de descanso, conseguem ser mais produtivos e render muito mais do que se estivessem trabalhando 5 dias por semana, afinal, cada vez mais se percebe um esgotamento dos profissionais das mais diferentes áreas e setores do mundo.
Embora a iniciativa seja importante, afinal, é preciso considerar muito mais o desempenho dos trabalhadores do que, necessariamente, o tempo de trabalho, é preciso identificar a cultura de trabalho, as leis laborais, entre várias outras questões.
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Países que mais e menos trabalham no mundo
Um levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), identificou quais são os países que mais e menos trabalham no mundo. Se você tem interesse sobre as horas de trabalho em outros países, então essa informação pode ser muito interessante para você.
Países que menos trabalham no mundo
Com base no levantamento da OIT, os países com a menor carga horária de trabalho no mundo são:
- Vanuatu: média de 24,7 horas por semana por pessoa empregada
- Kiribati: média de 27,3 horas por semana por pessoa empregada
- Moçambique: 28,6 horas em média por semana por pessoa empregada
- Ruanda: média de 28,8 horas por semana por pessoa empregada
- Áustria: média de 29,5 horas por semana por pessoa empregada
Países que mais trabalham no mundo
Da mesma forma que existem países com a menor carga horária de trabalho no mundo, vejamos quais são os países que mais trabalham entre todos:
- Emirados Árabes Unidos: média de 52,6 horas por semana por pessoa empregada
- Gâmbia: média de 50,8 horas por semana por pessoa empregada
- Butão: média de 50,7 horas por semana por pessoa empregada
- Lesoto: média de 49,8 horas por semana por pessoa empregada
- Congo: média de 48,6 horas por semana por pessoa empregada
É importante esclarecer que a distribuição dessas horas não é necessariamente uniforme, isso porque, por exemplo, no caso dos Emirados Árabes Unidos, 46% dos empregos trabalham mais do que 49 horas por semana, o que é considerado um limite de trabalho excessivo pela OIT. Em comparação, apenas 8% dos empregados na Áustria trabalham acima do limite de trabalho considerado excessivo.
Jornada de trabalho dos brasileiros
No Brasil, apesar de estarmos longe dos dois indicadores (que mais e menos trabalham), a carga horária de trabalho média dos brasileiros está acima da média mundial que é de 38,2 horas. É importante frisar que, embora a carga horária máxima de trabalho no Brasil seja de 44 horas semanais, segundo dados da OIT, a jornada média dos brasileiros é de 39 horas por semana.
Contudo, outro dado interessante é que, apesar da carga média de trabalho semanal dos brasileiros esteja em 39 horas por semana, cerca de 42% dos trabalhadores possuem uma jornada de trabalho superior as 40 horas por semana, atingindo as 44 horas limite por semana.
Além disso, outro indicador interessante que chama bastante a atenção e causa bastante preocupação, é que 46% dos brasileiros atualmente empregados, levam trabalho para finalizar em casa pelo menos três vezes por semana, aumentando ainda mais a carga horária de trabalho que acaba não sendo contabilizada.
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