Conheça os 9 países do mundo que possuem armas nucleares

As armas nucleares tem poder de destruição em massa, que podem colocar em risco até mesmo toda a vida do planeta Terra. Segundo os dados da Our Worlding Data, as potências nucleares mundiais possuem atualmente um acervo de mais de 12 mil ogivas nucleares.

No ano de 1945, por exemplo, as armas nucleares mataram entre 110 mil e 210 mil pessoas, quando os Estados Unidos as utilizaram contras as cidades de Hiroshima e Nagasaki no Japão. Mas vale lembrar que os EUA estiveram perto de utilizar mais armas nucleares, mais de uma dúzia de vezes.

Diante do grande poder de destruição, muitos países trabalham para limitar a proliferação e o desenvolvimento de novas armas nucleares. Além disso, o próprio copresidente da Associação Internacional de Médicos para Prevenção da Guerra Nuclear, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Carlos Umaña, afirmou que existe um risco altíssimo de bomba atômica ser detonada por erro, o que amplifica esse debate.

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Quais países ainda possuem armas nucleares?

A verdade é que, poucos países possuem armas nucleares, o grande dilema é que alguns possuem grandes arsenais. No total, existem 9 países que atualmente possuem armas nucleares, são eles: Rússia, Estados Unidos, China, Coreia do Norte, Israel, Índia, Paquistão, França e Reino Unido.

Segundo os dados da Federation of American Scientists, vamos entender exatamente o poder nuclear de cada um desses países logo abaixo:

Rússia

• Ogivas estratégicas implantadas: 1.674
• Ogivas não estratégicas implantadas: 0
• Ogivas não implantadas: 2.815
• Ogivas aposentadas: 1.400
• Total: 5.889

Estados Unidos

• Ogivas estratégicas implantadas: 1.670
• Ogivas não estratégicas implantadas: 0
• Ogivas não implantadas: 1.938
• Ogivas aposentadas: 1.536
• Total: 5.244

China

• Ogivas estratégicas implantadas: 410
• Ogivas não estratégicas implantadas: 410
• Ogivas não implantadas: 0
• Ogivas aposentadas: 0
• Total: 820

Coreia do Norte

• Ogivas estratégicas implantadas: 30
• Ogivas não estratégicas implantadas: 0
• Ogivas não implantadas: 0
• Ogivas aposentadas: 0
• Total: 30

Israel

• Ogivas estratégicas implantadas: 90
• Ogivas não estratégicas implantadas: 0
• Ogivas não implantadas: 0
• Ogivas aposentadas: 0
• Total: 90

Índia

• Ogivas estratégicas implantadas: 164
• Ogivas não estratégicas implantadas: 0
• Ogivas não implantadas: 0
• Ogivas aposentadas: 0
• Total: 164

Paquistão

• Ogivas estratégicas implantadas: 170
• Ogivas não estratégicas implantadas: 0
• Ogivas não implantadas: 0
• Ogivas aposentadas: 0
• Total: 170

França

• Ogivas estratégicas implantadas: 280
• Ogivas não estratégicas implantadas: 290
• Ogivas não implantadas: 0
• Ogivas aposentadas: 0
• Total: 570

Reino Unido

• Ogivas estratégicas implantadas: 225
• Ogivas não estratégicas implantadas: 0
• Ogivas não implantadas: 0
• Ogivas aposentadas: 0
• Total: 225

Como podemos ver nos dados apresentados, as ogivas se diferem na forma como e com que rapidez podem ser utilizadas. Algumas delas são projetadas para uso estratégico foram do ambiente de batalha, como, por exemplo, contra indústrias de armas ou infraestrutura, enquanto outras acabam tendo uso mais tático não necessariamente estratégico em campo de batalha.

É importante saber que, embora algumas das ogivas não sejam mobilizadas ou retiradas e mantidas em fila para desmantelamento, uma parte delas acaba sendo implantada em mísseis balísticos ou ainda em bases de bombardeiros para que possam ser utilizadas em pouquíssimo tempo.

Número de armas nucleares diminuiu

Apesar da grande preocupação, o número de armas nucleares caiu substancialmente. Para se ter uma ideia, atualmente são pouco mais de 12 mil ogivas nucleares no mundo, número bem menor do que em 1986, quando os arsenais nucleares chegaram a mais de 60 mil ogivas, ou ainda de 2010, quando existiam cerca de 20 mil ogivas.

Embora, mesmo que haja uma queda clara, isso não reduz os riscos desse tipo de arsenal, muito menos do seu poder destrutivo. Além disso, esse fato, acaba atribuindo a atenção para várias teorias, como, por exemplo, a possibilidade de existirem armas biológicas e várias outras questões que acabam levantando mais discussões sobre o poder ofensivo dos países.