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Conheça os principais tipos de depressão

Existe uma variação nos sintomas do transtorno. Alguns desses sintomas podem ser de irritabilidade, sensação de angústia, desânimo, tristeza sem motivo aparente, cansaço,  diminuição da capacidade de se alegrar com o que antes dava prazer e um desinteresse generalizado pela vida

Quando se fala em depressão todo mundo acaba acreditando que todas as pessoas vão ter os mesmos sintomas. Porém, não é bem assim que as coisas acontecem. Para cada pessoa a doença age de uma forma diferente.

Existe uma variação nos sintomas do transtorno. Alguns desses sintomas podem ser de irritabilidade, sensação de angústia, desânimo, tristeza sem motivo aparente, cansaço,  diminuição da capacidade de se alegrar com o que antes dava prazer e um desinteresse generalizado pela vida. 

Existem alguns tipos de depressão que podem dar a impressão que a pessoa está feliz, mas por dentro ela está em uma tristeza profunda. Conheça alguns desses tipos da doença.

Depressão maior

 A depressão maior tem como características principais a tristeza, vazio ou irritabilidade, acompanhado de mudanças somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade da pessoa de funcionar. 

Para distinguir os sintomas é preciso saber o que realmente é uma tristeza ou luto normais de um transtorno depressivo.

Sintomas

Para se encaixar no critério para Transtorno Depressivo Maior, a pessoa precisa apresentar cinco dos sintomas abaixo, sendo que em todas as situações devem estar presentes a falta de humor e falta de interesse ou prazer.

Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias. Interesse ou prazer marcadamente diminuídos em relação a todas ou quase todas as atividades, quase todos os dias:

  • Perda ou ganho de peso significativo
  • Insônia ou sono excessivo quase todos os dias
  • Agitação ou lentidão psicomotora quase todos os dias
  • Fadiga ou perda de energia quase todos os dias
  • Sentir-se sem valor ou com culpa excessiva, quase todos os dias
  • Habilidade reduzida de pensar ou se concentrar, quase todos os dias
  • Pensamentos recorrentes sobre morte, pensamentos suicidas sem um plano, tentativa de suicídio ou plano para cometer suicídio
  • Para que se considere que a pessoa esteja em depressão, os sintomas precisam causar impacto significativo no convívio social, no trabalho ou em outras áreas importantes.

Um dos problemas em começar o tratamento da depressão está no fato de algumas pessoas encararem o problema como “frescura” ou “bobagem” por parte de quem está sofrendo. 

O tratamento consiste em psicoterapia e a mudança no estilo de vida. Uma das recomendações é praticar exercícios físicos, por exemplo. A pessoa também terá que usar remédios antidepressivos que deverão ser receitados por um médico psiquiátrico. 

Sazonal

A depressão sazonal, ou transtorno afetivo sazonal, é um subtipo de depressão que possui relação com a mudança do clima. Ela não é muito comum no Brasil ou em outros países com temperaturas mais elevadas e clima ameno. 

Porém, ela é um grande problema em lugares como o norte dos Estados Unidos, o Canadá,  a Islândia, a Dinamarca e a Noruega. 

Uma das causas da depressão sazonal está no fato de que nesses locais, o inverno tem pouca luz natural, o dia começa tarde e já fica escuro de novo lá pelas 14 ou 15 horas. E a falta do sol afeta os indivíduos mais suscetíveis. Essa situação é o gatilho para o inicio da depressão durante a época do inverno.

O tratamento consiste no uso de medicamentos, terapia e hábitos saudáveis. Também tem como alternativa bem eficaz a fototerapia. O paciente fica durante um tempo dentro de uma cabine de luz.  

Distímica 

A Distimia é bem diferente da depressão convencional. Ela não se instala de forma repentina e abrupta. Nesse tipo de quadro, o mau humor é persistente e constante. As pessoas com esses sintomas podem parecer aos olhos dos familiares e amigos como  ranzinzas inveteradas.

A distimia causa uma dificuldade de relacionamento com as outras pessoas. Geralmente quem sofre com esse tipo de depressão apresenta pensamentos negativos, elevado senso de autocrítica e está sempre irritado ou reclamando. 

Também podem ocorrer alterações no sono e apetite, baixa energia e maior propensão ao uso de drogas e tranquilizantes.

O diagnóstico da distimia é clínico e se baseia na manifestação dos sintomas, que para caracterizar o quadro, precisam persistir por dois anos seguidos.

O tratamento da distimia deve ser conduzido por um psiquiatra qualificado , experiente e confiável. A abordagem terapêutica geralmente engloba o uso de antidepressivos, associado à realização de sessões de psicoterapia.

Podem ajudar no tratamento, a prática de exercícios físicos, dedicação a algum hobby, aprendizado de novas habilidades e suporte familiar.

Atípica 

A depressão atípica é um estado de profunda tristeza interior, como um quadro de depressão comum, mas exteriormente o paciente se mostra com energia e até mesmo alegre. Nesse contexto, é difícil fazer o diagnóstico da condição.

Você deve ter em mente que nem sempre quem sorri está verdadeiramente feliz. As vezes a pessoa que está sempre sorrindo pode estar em desespero. Ela está fugindo de uma grande dor interior.

A depressão atípica também é chamada de depressão sorridente porque, embora a pessoa sinta uma profunda tristeza, ela continua demonstrando energia para viver e, se mostra até mesmo alegre em alguns momentos.

Quais são os sintomas da depressão atípica?

Diferente dos outros transtornos, a depressão atípica, a pessoa não costuma ter crises de choro, se isolar socialmente ou demonstrar incapacidade e desinteresse para realizar tarefas rotineiras.

O principal sintoma da depressão atípica é a reatividade de humor, mas também observamos diversos outros, como:

  • excesso de apetite;
  • ganho de peso em função da alimentação excessiva;
  • maior sensibilidade a críticas;
  • sensação de rejeição;
  • baixa autoestima;
  • sonolência excessiva durante o dia;
  • sono muito prolongado à noite;
  • sensação de pernas e braços pesados.
  • No tratamento além dos antidepressivos básicos, o psiquiatra irá avaliar a necessidade de prescrever fármacos da classe dos estabilizadores de humor. Eles são muito utilizados em outros transtornos, como a bipolaridade. 

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Depressão pós-parto 

Algumas mulheres após o parto podem apresentar sintomas de depressão. Isso acontece devido a queda na produção de determinados hormônios logo após a gestação. 

A mulher passa acreditar que não tem capacidade de cuidar do bebê. Perde completamente a alegria de viver a maternidade. Em seguida, aparece a culpa, que deixa tudo pior e prolonga a doença pelos meses seguintes. 

Outros fatores que podem causar ou ajudar a provocar a depressão pós-parto:

  • Privação de sono;
  • Isolamento;
  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Falta de apoio do parceiro;
  • Falta de apoio da família;
  • Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais;
  • Vício em crack, álcool ou outras drogas.

O tratamento consiste no uso de alguns antidepressivos específicos que são indicados pelo médico. São medicamentos que não afetam o processo de amamentação. O acompanhamento com o psicólogo é outra ferramenta valiosíssima para combater e vencer aqueles pensamentos negativos.

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