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Conheça os remédios que são contraindicados em caso de suspeita de dengue

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito”). 

Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.

Sintomas da doença

Febre alta > 38.5ºC.

Dores musculares intensas.

Dor ao movimentar os olhos.

Mal estar.

Falta de apetite.

Dor de cabeça.

Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte.

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Remédios que são contraindicados em caso de suspeita de dengue

Um dos principais alertas são os medicamentos que podem ser usados em caso de dengue. Na quarta-feira (7), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) alertou para os remédios contraindicados em caso de suspeita da doença. Segundo o Ministério da Saúde, do início deste ano até a última segunda-feira (5), a doença provocou 36 mortes no país.

Alberto Chebabo, presidente da SBI, durante entrevista à Agência Brasil, citou o ácido acetilsalicílico, ou AAS, conhecido popularmente como aspirina, entre os não recomendáveis, por se tratar de medicação que age sobre plaquetas.

“Como já tem uma queda de plaquetas na dengue, a gente não recomenda o uso de AAS”, disse o médico. Também mencionou que a pessoa não deve usar na fase inicial da dengue corticoides.

Segundo Chebabo, a dengue deve ser tratada com analgésico, antitérmico e, eventualmente, medicação para vômito. Os principais sintomas relacionados são febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e aparecimento de lesões avermelhadas na pele.

A recomendação principal é que a pessoa não deve se automedicar (tomar remédio por conta própria). Se tiver qualquer um dos sintomas, deve ir a um posto médico para ser examinada.

“A recomendação é procurar o médico logo no início, para ser avaliada, fazer exames clínicos, hemograma, para ver inclusive a gravidade [do quadro], receber orientação sobre os sinais de alarme, para que a pessoa possa voltar caso tais sinais apareçam na evolução da doença”.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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