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Conta de energia elétrica pode ficar mais cara em 2022

Com a maior seca dos últimos 90 anos sendo vivida pelo Brasil a conta de energia elétrica pode aumentar ainda mais em 2022.

O Brasil tem vivido a maior seca dos últimos 90 anos e isso gerará um impacto nas contas de luz dos brasileiros em 2022.

É previsto um aumento de cerca de 19% segundo informações do Uol, onde 12% será gerado pelo alto custo na geração de energia elétrica, pois a seca levou ao acionamento das únicas térmicas que tem um custo maior, para então ser possível suprir a demanda de energia no país.

Conta de luz pode ficar mais cara em 2022

Como o custo com essas usinas é maior foi determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma taxa extra na conta de energia, a bandeira tarifária. 

Segundo a Aneel, no mês de setembro já havia um rombo de R$9,87 bilhões, isso porque mesmo com a cobrança extra na conta de energia os custos não estão sendo cobertos.  

Conforme um cálculo feito pela TR Soluções, o déficit ainda mais aumentar em 2022 para  R$ 17,8 bilhões, conforme a empresa, em algumas regiões o aumento nas contas pode ser maior que 30%, porém não foi detalhado os locais onde isso pode acontecer. 

Em  2021 o reajuste acumulado nas contas de energia nas casas dos brasileiros já chegou a 7%, isso quer dizer que o reajuste ano que vem pode ser bem maior que o deste ano. 

Embora o aumento previsto pela TR Soluções já seja grande, ele pode ser menor que o da realidade futura, isso porque segundo documentos obtidos pelo jornal “O Estado de S. Paulo” da própria Agência Nacional de Energia Elétrica o aumento médio pode ser em média de 21%04 nas cobranças de energia do ano que vem. 

Reajustes nas contas de energia

A Aneel revisa anualmente o preço das tarifas de energia elétrica de cada concessionária. Em suas contas, a agência considerará os custos operacionais e os investimentos necessários para operar suas atividades. 

O reajuste ocorre na data determinada em cada contrato de concessão. Portanto, a conta não subirá em um dia para todo o país. Por exemplo, em São Paulo, o reajuste de 2021 ocorreu em junho. No Rio, o aumento ocorreu em março.

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