Quer convencer qualquer pessoa de forma simples, mas eficaz? Prepare-se para descobrir as 7 palavras de persuasão que a ciência confirma que podem ser verdadeiros “botões mágicos” para engajar, influenciar e até ganhar um sim.
Mas calma, nada de truques sujos: a ideia é entender como essas palavras impactam a forma como as pessoas processam informações e tomam decisões.
Para quem tiver curiosidade, essa lógica pode ser encontrada dentro de uma grande área de estudo chamada Semiótica, ou Semiologia. Ela está relacionada à linguística e se debruça a respeito do processo de geração de significados.
Saiba que nenhuma das palavras representa uma grande surpresa, mas é preciso saber como utilizá-las:
Você: Esse é um clássico da persuasão. Usar a palavra “você” faz a pessoa sentir que a mensagem foi pensada especialmente para ela. Isso funciona porque, quando ouvimos nosso nome ou nos sentimos diretamente referenciados, a atenção e a empatia aumentam. Estudos indicam que personalizar a comunicação com o “você” pode melhorar a resposta e até gerar maior engajamento em redes sociais.
Porque: Essa palavra ajuda a “fechar a lógica” da comunicação. Ao dar uma razão clara para um pedido ou argumento, as pessoas ficam mais inclinadas a aceitar ou considerar o que você propõe. Um famoso estudo de Ellen Langer mostrou que, ao pedir um favor, adicionar uma razão (“porque preciso”) aumentou as chances de conseguir o pedido. Isso vale para qualquer situação: dar uma justificativa – mesmo que simples – faz o cérebro aceitar o pedido com menos resistência.
Grátis: Quem não gosta do que é grátis? O poder da palavra “grátis” é imenso, pois ela ativa uma sensação de recompensa imediata, levando o cérebro a associar isso a um benefício seguro. Mas use com parcimônia: não precisa dar algo físico; pode ser uma informação, uma dica ou uma consulta inicial gratuita. Esse conceito é amplamente explorado em marketing, já que a simples ideia de um “bônus” gratuito reduz a resistência dos consumidores e aumenta o interesse.
Agora: Vivemos na era do imediatismo, e o “agora” apela à urgência, mostrando que a pessoa pode ter o benefício na hora. O “agora” mexe com o FOMO (Fear of Missing Out, ou medo de perder algo), especialmente em mensagens de vendas e marketing digital. Um estudo sobre gatilhos mentais de urgência mostrou que a escassez e o imediatismo, quando bem usados, dobram as chances de conversão de vendas.
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Novo: O cérebro adora novidades, pois elas representam estímulos e descobertas, algo essencial para a sobrevivência humana. Por isso, ao enfatizar que algo é novo ou exclusivo, criamos uma atração natural. Esse impulso está na base da psicologia de compras e lançamento de produtos, como confirma um artigo da Psychology Today. Mesmo que uma oferta não seja completamente inédita, fazer o cliente sentir que é uma novidade faz uma grande diferença na hora de gerar interesse.
Fácil: Em um mundo cheio de complicações, a promessa de algo “fácil” atrai, e muito! Quando uma ação, serviço ou produto promete simplicidade, isso remove a barreira do medo de falhar ou de perder muito tempo. Cientistas explicam que nosso cérebro tende a evitar tarefas que pareçam muito complexas, preferindo a rota da facilidade. Um estudo publicado na revista Harvard Business Review também aponta que as pessoas estão mais inclinadas a consumir conteúdos e produtos que pareçam fáceis de assimilar.
Garantido: Essa é a palavra que elimina dúvidas e cria confiança. Quando dizemos que algo é garantido, deixamos a outra pessoa confortável, pois ela sabe que não corre riscos. Pesquisas confirmam que consumidores, por exemplo, compram mais quando há garantias envolvidas. Em um experimento, quando um site ofereceu uma política de devolução clara e garantida, a conversão aumentou em mais de 30%.
Essas palavras, quando usadas de forma estratégica, não só chamam atenção como também facilitam o caminho até um “sim” ou uma ação concreta.
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Afinal, a persuasão bem feita é aquela que gera conexões genuínas, cria confiança e é centrada em quem está do outro lado. Mais do que manipular, a ideia é envolver e mostrar valor, deixando a escolha do “sim” mais fácil para quem ouve.
*Para desenvolver este texto, as informações foram retiradas de revistas científicas bem conceituadas, como:
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