De ovo ao mel: 6 alimentos muito consumidos que podem te matar

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 600 milhões de pessoas ao redor do mundo acabam adoecendo por terem consumido alimentos contaminados, dos quais 420 mil delas acabam morrendo todos os anos por conta desse consumo.

Existem muitos motivos para isso, como, por exemplo, bactérias que podem fazer mal para o organismo, vírus ou mesmo toxinas que são absolutamente letais para os seres humanos, logo, é preciso ficar muito atento com o que está se consumindo.

Por conta disso, o Meu Valor Digital preparou uma lista com alguns alimentos que são muito consumidos pelos seres humanos, mas que, caso estejam contaminados, podem significar riscos reais para a saúde humana.

1. Castanhas-de-caju

As amêndoas e a castanha-de-caju cruas possuem toxinas que podem ser fatais para os seres humanos. No caso da castanha-de-caju, ela possuiu um óleo chamado urushiol que, ingerido, mesmo que em pequenas quantidades, pode levar a alergias e inflamações no corpo. Já em grandes quantidades o efeito no organismo humano pode ser letal.

2. Ovo

O ovo é um alimento espetacular, do ponto de vista nutricional é um alimento completo — ficando atrás apenas do leite materno. O ovo é utilizado em diversas receitas, mas o problema é que ele pode conter bactérias como Salmonela, Escherichia coli e Pseudomonas spp.

Geralmente, a contaminação dos ovos está ligada às condições de higiene, manipulação e conservação desse alimento, onde, quando mal cuidados, microrganismos penetram no ovo através de trincas microscópicas, causadas pela quebra da casca ou mesmo dos poros da casca após lavagem.

Logo, a recomendação geral para o consumo de ovos é que sejam consumidos após o cozimento acima de 70°C, isso incluindo as gemadas, e em hipótese alguma devem ser consumidos os ovos com casca rachada ou trincada. Caso a receita peça ovo cru, opte por utilizar a versão pasteurizada.

3. Ostras e moluscos crus

As outras e outros moluscos são animas aquáticos filtradores que se alimentam especialmente de microalgas. Logo, o consumo de ostras e demais moluscos crus pode levar a contaminação pela má qualidade da água, contaminação de microalgas tal como pela presença de ficotoxinas.

As toxinas liberadas pelas algas são bem nocivas para a saúde humana, podendo levar a intoxicação alimentar e até mesmo gerar complicações neurológicas e hepáticas. A dica é evitar o consumo destes alimentos crus e consumir apenas de vendedores certificados que monitoram a pureza da água.

4. Leite

Embora pareça completamente saudável consumir leite cru direto da vaca, isso pode trazer riscos sérios para a saúde, especialmente pelo leite poder estar contaminado por bactérias como Salmonela, E. Coli, Campylobacter e Listeriose, bactérias que causam infecções intestinais e urinárias, além de febre, diarreia e vômito.

A melhor maneira de se consumir leite é utilizar o leite pasteurizado, que reduz e elimina bactérias patogênicas, e o consumo se torna absolutamente seguro. Caso você só tenha leite cru não pasteurizado, a dica é ferver bem o leite antes de consumi-lo para reduzir os riscos de contaminação.

5. Mel

O mel é outro alimento que deve ser consumido preferencialmente pasteurizado, para a devida eliminação da possibilidade de o alimento estar contaminado por bactérias, leveduras e graianotoxina.

A toxina em questão, presente no pólen e no néctar de algumas plantas, pode contaminar o mel produzido a partir delas, causando sintomas diferentes que vão desde bradicardia, hipertensão, depressão respiratória, vômitos, alucinação e fraqueza muscular progressiva.

6. Farinha de trigo

O processo de moagem da farinha de trigo é fundamental para a eliminação de bactérias que causam intoxicação alimentar, como a Salmonela e Escherichia coli. Microrganismos estes que podem contaminar grãos ainda no campo ou durante a produção de farinha.

No entanto, as bactérias acabam morrendo quando os alimentos feitos com farinha de trigo são cozidos ou assados. Por isso, é extremamente importante que você não prove massas cruas, para evitar a intoxicação que leva a febre, diarreia, vômito e até mesmo infecções urinárias.