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Decisão do governo vai atingir MILHÕES de aposentados nesta terça

Queda de braço entre governo, aposentados e os bancos pode ter um fim nesta terça

A polêmica em torno do teto de juros do empréstimo consignado do INSS, suspenso pelos bancos na última semana, após o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) reduzir a margem de juros, deve ter uma definição nesta terça-feira (28/03).

Após um encontro que ocorreu nesta última segunda-feira (27/03), entre ministros da equipe econômica e política para definir o novo teto de juros, os parlamentares voltam a se encontrar hoje para decidir qual deve ser o novo teto da taxa de juros do consignado dos aposentados e pensionistas do INSS.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, assim como o ministro da Previdência, Carlos Lupi, devem se reunir por volta das 11h da manhã de hoje para tentar bater o martelo sobre o novo teto de juros.

Parlamentares do governo indicam que o novo teto de juros deve ficar entre 1,9% a 2,1%, todavia, a briga do governo é para que o limite dos juros fique a todo custo abaixo dos 2%, podendo chegar a próximos de 1,95%.

Briga de margens

O grande problema que o governo enfrenta para definir o novo teto de juros é que, tanto o governo quanto os aposentados querem o juros do consignado do INSS em 1,9%, contudo, os bancos por sua vez, não abrem mão de pelo menos 2%.

Centrais sindicais, órgãos ligados aos aposentados e demais confederações de trabalhadores de diversos setores definiram que não vão aceitar um limite de 1,9% para a taxa de juros do crédito consignado.

Já o setor bancário, afirmou que não abrirá mão de um teto de juros próximo aos 2%, conforme apurado pela Folha, o que poderá levar a uma queda de braço entre os dois lados.

No caso das instituições financeiras que pararam de realizar o empréstimo consignado aos aposentados do INSS temos bancos públicos e privados, como: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Mercantil do Brasil, Pan, Daycoval e C6 Bank.

Por fim, ainda sem uma decisão e uma possível briga de cada lado, nesta última segunda, os representantes sindicais informaram que vão propor o limite de 1,9% da taxa de juros, assim como um grupo de trabalho para discutir o consignado do INSS a cada 60 dias.

No geral, a expectativa é que a reunião desta terça, encerre de vez essa briga, em que poderemos tomar uma decisão que agrade tanto os bancos quanto os aposentados e seus representantes.

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