Algumas instituições financeiras já demonstraram interesse em aderir ao Desenrola Brasil. Entre elas estão Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Itaú Unibanco e PagBank. Agora só o programa será regulamentado pelo Governo Federal no mês que vem.
As instituições financeiras brasileiras estiveram envolvidas nas negociações do Desenrola Brasil em conjunto com o governo, contribuindo para a construção do programa. Tudo isso aconteceu através da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban, os bancos estão prontos para oferecer a sua contribuição para ajudar a reduzir o número de consumidores com restrições financeiras. Essa será uma boa forma de auxiliar milhões de cidadãos a reduzirem suas dívidas.
O Desenrola será executado em três etapas:
De acordo com o governo, o programa é totalmente voltado para pessoas físicas e possui duas faixas de benefícios, sendo:
A faixa I é para aqueles que recebem até dois salários-mínimos ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Para esse grupo, o Programa vai oferecer recursos como garantia para a renegociação de dívidas bancárias e não bancárias cujos valores de negativação somados não ultrapassem o valor de R$ 5 mil. O potencial em dívidas a serem negociadas é de mais de R$ 50 bilhões, o que deve beneficiar cerca de 40 milhões de pessoas.
Serão renegociadas as dívidas negativadas nos bureaus de crédito até 31 de dezembro de 2022. Os beneficiários serão incentivados a realizar curso de Educação Financeira, que estará disponível no momento de habilitação ao Programa.
O pagamento da dívida poderá ser à vista ou por financiamento bancário em até 60 meses, sem entrada, por 1,99% de juros ao mês e primeira parcela após 30 dias. Essa operação pode ser feita pelo celular.
No caso de parcelamento, o pagamento pode ser realizado em débito em conta, boleto bancário e PIX. O pagamento à vista será feito via Plataforma e o valor será repassado ao credor.
A Faixa II é destinada somente às pessoas com dívidas no banco, que poderá oferecer a seus clientes a possibilidade de renegociação de forma direta. Essas operações não terão a garantia do Fundo FGO. Nesse caso, o governo oferece às instituições financeiras, em troca de descontos nas dívidas, um incentivo regulatório para que aumentem a oferta de crédito. Estima-se que serão beneficiadas cerca de 30 milhões de pessoas nesta faixa.
As operações contratadas no âmbito do Desenrola Brasil estarão isentas de IOF.
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