Em que idade você será mais feliz? Estudo descobre qual é
A ciência tenta responder uma questão muito importante em nossas vidas, que é quando nos sentimos mais felizes na vida
Falar sobre felicidade é algo bem complexo, principalmente porque é um conceito extremamente difícil de definir ou mesmo de buscar. Mas, ainda assim, é uma questão que tem motivado diversos debates e pesquisas ao longo dos anos.
Se a felicidade já é difícil de se definir, imagine agora pensar que existem idades específicas onde as pessoas tendem a ter níveis maiores de felicidade, ainda mais quando pensamos nos altos e baixos de nossa vida.
Para fornecer respostas mais concretas sobre a questão de quando uma pessoa provavelmente será mais feliz em sua vida, uma equipe de pesquisadores de universidades europeias conduziu uma pesquisa abrangente avaliando como o bem-estar evolui no decorrer de nossas vidas.
O estudo que citaremos a seguir, foi publicado no período acadêmico Psychological Bulletin, sendo baseado em 443 amostras de estudos que envolveram mais de 460 mil participantes durante as análises.
Será que a felicidade ainda vai chegar ou já passou?
Para chegar a uma resposta sobre quando seremos mais felizes em nossas vidas, uma equipe de pesquisa da Alemanha e Suíça conduziu um estudo com 460.902 participantes de culturas e países completamente diferentes.
“Nós nos concentramos em mudanças em três componentes centrais do bem-estar subjetivo”, afirmou a primeira autora Susanne Bücker, que agora é professora na German Sport University Cologne, em um comunicado à imprensa . “Satisfação com a vida, estados emocionais positivos e estados emocionais negativos.”
Para a maioria de nós, será preciso esperar alguns anos, pelo menos, isso porque os pesquisadores descobriram que as pessoas atingem o seu ponto mais feliz em uma idade mais avançada da vida.
A idade em que seremos mais felizes
Os pesquisadores descobriram que as pessoas atingem seu ponto mais feliz quando chegam exatamente aos 70 anos de idade. Contudo, após os 70 anos, ocorre uma queda severa associada à velhice.
“Isso pode estar relacionado ao fato de que em pessoas muito idosas, o desempenho físico diminui, a saúde frequentemente se deteriora e os contatos sociais diminuem; principalmente porque seus pares morrem”, sugeriu a autora Susanne Bücker.
Através do estudo, foi descoberto que a satisfação com a vida diminui entre os 9 e 16 anos de idade, depois aumenta novamente ligeiramente até os 70 anos de idade. Depois desse ponto, a satisfação com a vida diminui novamente até os 96 anos de idade.
Para estados emocionais positivos, houve uma queda geral ao longo da vida, dos nove aos 94 anos. Os estados emocionais negativos aumentam e caem dos nove aos 22 anos antes de cair durante a fase adulta até os 60 anos, e então começa a aumentar novamente até os 70 anos.
“No geral, o estudo indicou uma tendência positiva ao longo de um amplo período da vida, se olharmos para a satisfação com a vida e os estados emocionais negativos”, explicou a Professora Bücker.
O estudo concluiu que há uma necessidade de considerar e encorajar o bem-estar subjetivo e seus três principais componentes no decorrer da vida. Os resultados da pesquisa podem ajudar programas de intervenção, particularmente aqueles com o objetivo de garantir um bem-estar maior para as pessoas.
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