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Endividamento alcança mais de 78% da população, afetando principalmente os mais pobres

A porcentagem de endividamento entre os brasileiros está diminuindo em comparação com final de 2022, mas continua alta, o maior número de devedores está na faixa de brasileiros que recebem até 3 salários mínimos.

Grande parte dos brasileiros ainda estão afundados em dívidas, neste mês março de 2023 o endividamento atingiu 78,3% das famílias, a média continua no mesmo nível do mês de fevereiro deste ano.

Em 2022 a população brasileira atingiu o maior percentual de endividados já registrado pela Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), nos primeiros meses de  2023 a taxa de endividamento teve uma queda, porém continua elevada.

A diminuição do endividamento em 2023 não significa que a situação melhorou!

Segundo dados da Peic, o endividamento e a inadimplência continuam elevados, três em cada dez famílias estavam inadimplentes em março deste ano.

A inflação elevada fez com que a população brasileira criasse dívidas, os efeitos negativos da pandemia ainda estão prejudicando a economia do nosso país, principalmente a população mais pobre.

Confira a taxa de endividamento do Brasil nos últimos 6 meses:

  • Outubro de 2022: 79,3%;
  • Novembro de 2022: 79,2%;
  • Dezembro de 2022: 78,1%;
  • Janeiro de 2023: 78,0%;
  • Fevereiro de 2023: 78,3%;
  • Março de 2023: 78,3%.

Em comparação com o final de 2022, a situação está melhorando, mas continua preocupante.

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A população mais pobre é a que mais está sofrendo com dívidas

Segundo dados da Peic, as maiores taxas de endividamento no terceiro mês de 2023 estão entre a população de baixa renda. A inflação e os efeitos da economia continuam afetando a população que ganha menos.

Confira os dados:

  • Renda de 0 a 3 salários mínimos: 78,9%;
  • Renda de 3 a 5 salários mínimos: 78,8%;
  • Renda de 5 a 10 salários mínimos: 78,2%;
  • Renda superior a 10 salários mínimos: 75,1%.

Conclusão

Mesmo com a leve diminuição no número de inadimplentes nos primeiros meses de 2023, a taxa de endividamento continua muito alta, assim como no final de 2022. O Brasil ainda está sendo afetado pelos efeitos negativos da pandemia, a economia está tentando se recuperar, mas com sequelas.

A população mais pobre é a mais afetada pela situação econômica do país, no mês de março de 2023 mais de 78% da população que recebe até 3 salários mínimos estava entre os endividados, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor.

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