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Escutar musicas pode ajudar a tratar doenças afirma a ciência

A musica pode ter um grande poder de cura, além de liberar a dopamina hormônio do prazer, ainda ajuda no controle do estresse e outras doenças

Você já parou pra pensar que muitas vezes, quando tudo parece fora do normal, colocar algumas musicas que gostamos pode nos dar uma sensação reconfortante, de que o dia será menos complicado ou solitário do que estava sendo?

A verdade é que diversos estudos científicos diferentes comprovam que a música pode ser um grande aliado para nossa saúde, trazendo efeitos positivos, sendo capaz até mesmo de liberar a dopamina, conhecida como hormônio do prazer.

Para diversos especialistas, além de ajudar no bem-estar, as músicas podem despertar emoções fundamentais para o tratamento de algumas doenças. Dessa maneira conseguimos até mesmo compreender, os sentimentos e memórias que guardamos quando escutamos algumas canções.

A música como aliada a saúde

Quando ouvimos uma canção, diversas regiões do cérebro são instigadas — na verdade, poucas atividades intelectuais têm um efeito tão amplo como a música. Regiões responsáveis pela memória, linguagem, sentimentos e atividade motora, por exemplo, são recrutados para interpretar os estímulos sonoros.

Presente em momentos de alegria e melancolia, a música desempenha um papel fundamental, segundo afirma a da doutora em neurociência, Marília Nunes Silva. Sua capacidade de minimizar e tratar doenças se reflete na maneira como restaura funções e influencia tanto o corpo físico quanto o emocional do paciente.

Nesses contextos, a música é como um medicamento, uma terapia para a alma. A conexão entre música e poder emocional é sustentada por bases neurobiológicas que ativam áreas cerebrais intrínsecas às emoções.

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É uma função cognitiva sofisticada, capaz de administrar respostas fisiológicas. Uma única melodia pode acelerar o ritmo cardíaco ou induzir um padrão respiratório. Surpreendentemente, a música também pode desencadear uma expansão dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação, enquanto simultaneamente reduz os níveis de cortisol, auxiliando no controle do estresse.

Após dois anos de imersão na pesquisa sobre a interação entre estímulos musicais e emoções, conforme delineado pela neurocientista, surge um panorama mais claro. Quando somos envolvidos por uma canção ou qualquer som, as ondas sonoras se transmutam em uma sinfonia de sinais eletroquímicos, que penetram o córtex auditivo.

Esse movimento reverbera por outras regiões do cérebro, incluindo a memória, a atenção e, crucialmente, as emoções. A resposta à música é quase instantânea, revelando um fluxo entre som e mente. Em um paralelo com os pilares do bem-estar – hidratação, sol e alimentação saudável – a sugestão da especialista é incorporar também o hábito diário de apreciar uma melodia que nos proporcione bem-estar.

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