Imagina um mercado praticamente sem concorrência e com salários que podem chegar a R$ 16 mil? Pois é, esse é o mercado de ESG! Essas três letrinhas vêm do inglês “Environmental, Social and Governance” — ou, em bom português, “Ambiental, Social e Governança”.
Só que, se o nome já dá a ideia do que se trata, o mercado mesmo ainda é um mistério para muita gente, inclusive pra quem está em busca de uma oportunidade de carreira.
As informações de especialistas foram baseadas em reportagem recente do programa Globo Rural, da TV Glob.
De forma simples, o ESG é a evolução do conceito de sustentabilidade. Antes, sustentabilidade era só uma palavrinha bacana usada para dar aquela “moral” nas empresas. Hoje, com o ESG, a ideia é prática e vai muito além de reciclagem ou economia de papel.
Esse tripé de “ambiental, social e governança” exige que as empresas garantam impacto positivo e mensurável em cada uma dessas áreas. Quem trabalha com ESG, então, precisa entender de gestão ambiental, responsabilidade social e ter uma boa noção de governança.
Esse novo perfil de profissional está sendo cada vez mais procurado, principalmente no agronegócio. E, acredite se quiser: mesmo com o agro pedindo socorro por especialistas, a concorrência é baixíssima! Isso porque ainda faltam profissionais qualificados no mercado, o que acaba criando um “vácuo” enorme de oportunidades.
Se você se interessou pelo nome e pelo salário (quem não, né?), vale saber que o profissional de ESG é como um “síndico da sustentabilidade” dentro da empresa. É ele quem mapeia os riscos ambientais e sociais do negócio, propõe ações de melhoria e garante que tudo funcione em harmonia com as melhores práticas do mercado.
Pense, por exemplo, numa grande fazenda que precisa seguir as regras ambientais pra evitar multas, preservar recursos hídricos e melhorar as condições dos trabalhadores.
O profissional de ESG é quem organiza essa bagunça e transforma a empresa num exemplo de responsabilidade. Parece simples? Mas não é: ele precisa entender de leis ambientais, de gestão social e ainda ter a habilidade de engajar o pessoal.
Mas se o mercado está cheio de oportunidades, por que ainda faltam profissionais? O problema é que não é fácil encontrar alguém com o perfil completo para a vaga. Não adianta entender só de meio ambiente ou só de gestão social. A demanda pede uma visão completa, prática e técnica.
O professor Artur Falcette, que atua como secretário de Meio Ambiente em Mato Grosso do Sul, explica que o setor de ESG ainda é novo no Brasil, principalmente no agro. Embora o setor já discuta sustentabilidade há um bom tempo, a prática do ESG ainda está ganhando espaço e precisa de gente qualificada.
E o mais interessante: não precisa ter uma formação específica para entrar nesse mercado! Existem cursos rápidos, de curta duração, que focam no que realmente interessa para quem quer trabalhar com ESG.
A Globo Rural, por exemplo, lançou recentemente um curso com apenas 16 horas que aborda temas como ESG, mudanças climáticas e mercado de carbono. É uma porta de entrada para quem quer começar, mas claro, a prática e a atualização constante são fundamentais.
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Agora vamos falar do que interessa! Os salários para profissionais de ESG são muito atraentes, e a demanda aquecida faz com que as empresas estejam dispostas a pagar bem.
Em empresas nacionais, um analista sênior pode ganhar entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Já um especialista, com um pouco mais de experiência, pode chegar a ganhar até R$ 14 mil.
Para quem trabalha em multinacionais, os valores sobem ainda mais: os analistas sêniores começam com R$ 9 mil e podem chegar a R$ 11 mil, enquanto os especialistas podem bater nos tão sonhados R$ 16 mil. É um dos poucos setores onde o salário alto e a demanda crescente andam lado a lado com tão pouca concorrência.
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O futuro para profissionais de ESG é bastante promissor. Conforme as empresas percebem que não dá pra fugir dessa responsabilidade ambiental e social, a tendência é que a busca por especialistas aumente ainda mais. A regulamentação ambiental e social no Brasil está se tornando cada vez mais rígida, o que obriga empresas, especialmente as do agro, a investirem pesado em ESG.
Alexandre Mendonça, gerente da consultoria de recrutamento Robert Half, comenta que a oferta de vagas está superando a quantidade de profissionais disponíveis. A tendência é que, com o tempo, essa busca por talentos crie até uma valorização extra, aumentando ainda mais os salários.
Quer saber como se preparar para essa oportunidade? Comece fazendo cursos especializados, buscando entender mais sobre o impacto das atividades empresariais no meio ambiente, na sociedade e no sistema de governança. Saber conversar com gestores, mobilizar equipes e propor soluções inovadoras também são habilidades muito valorizadas.
O mercado de ESG no Brasil ainda é um campo aberto e cheio de oportunidades. Com poucas pessoas e muitas vagas, essa pode ser a chance ideal para quem busca um futuro com propósito e um salário de respeito. E aí, será que dá pra encarar esse desafio?
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